Nunca a deixe ir...

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    Encarei seus olhos e andei até ele, que aguardou meu beijo para passar os braços em volta de mim, eu não fazia a mínima ideia de como começar nada entre nós. De repente senti sua mão agarrar a minha que repousava na cintura dele.

- Você esta tremendo. Algo errado? – ele me olhou nos olhos, respirei fundo.

- Eu não sei como... – olhei para ele e ele manteve a expressão séria e seus olhos penetravam em mim.

- Ah.. – ele falou depois de entender o que eu quis dizer – Tudo bem, não tem nenhum problema nisso. – ele beijou a palma da minha mão.

- Eu quero.. – olhei para ele em busca de segurança e ele sorriu, logo me beijou devagar.

- Você já toma anticoncepcional? – ele falou baixinho se aproximando de mim, acenei com a cabeça e ele sorriu.

A delicadeza do toque dele me fazia arrepiar, e eu sei que ele percebia pois ele sorria todas as vezes em que meu corpo de movimentava por suas mãos. Claramente Mark sabia o que estava fazendo, e o cuidado que ele teve, desde tirar meu vestido até encostar no meu corpo pela primeira vez me fez derreter. Todo cuidado e limites que ele não cruzou por achar que eu não estava pronta para tanta invasão ou intimidade, eu sorria o tempo todo e muitas vezes ria quando ele parecia maravilhado com o que via. Foram longos minutos, acredito que quase uma hora de carinho, beijos e amassos, todo meu nervosismo havia passado e eu estava entregue nas mãos dele. Em nenhum momento senti qualquer dor ou desconforto, foi completamente natural e ambos se encaixaram de uma maneira que fica explicito no rosto de Mark que ele estava aproveitando cada segundo.

Durante 3 horas, não havia nenhuma parte do meu corpo que Mark não havia visto ou explorado, a sensação era como se um oceano se sensações tivesse me engolido. Ele aproveitou de todas as formas e jeitos que eram possíveis, e eu não imaginava que eu teria tanta sorte na primeira vez, e muito menos imaginei que eu iria perder toda a vergonha que eu achava que teria. Eu havia descoberto outra pessoa em mim, e eu sabia que essa experiencia iria ficar gravada para sempre na minha memória, em nenhum contexto eu acredito que possa ter sido melhor do que foi, tão calmo e as vezes tão intensos que eu sabia que tinha acordado meus vizinhos. Mark parecia conhecer meu corpo a anos, mais do que eu mesma conhecia, lugares que eu jamais imaginaria que me causariam tanto choque, mais de uma vez meu corpo de colapsava embaixo e em cima de Mark, o caminho que ele mesmo escolhia quando e como, era um controle completo de como meu corpo funcionava e ele tinha decifrado em minutos.

- Com quantas mulheres você já teve relações? – Perguntei debruçada sobre seu peito, após ambos recuperarem fôlego, meus olhos estavam pesados de sono.

- Um cavalheiro nunca da essa informação. – ouvi seu riso, fiquei em silêncio – você esta com ciúmes?

- Não. Só queria saber. – me afastei de seu peito e ele me puxou de volta.

- Emma, não seja boba. Você é a mulher mais bonita que eu já vi, e isso eu revelo com sinceridade. - ele beijou minha testa e eu sorri fechando os olhos, o abracei e ele cobriu nossos corpos com o lençol e em segundos eu já estava em outro mundo, em um sono que eu não tinha a anos e ninguém mais ninguém menos do que Mark para estar em meus sonhos.

Minhas aulas começavam em uma semana, então tratei de me organizar durante os dias em que Mark estava se organizando para começar a trabalhar como Advogado de direitos humanos, em ver ele pondo em prática a profissão, eu não via a hora de terminar o curso logo e começar a trabalhar e realmente viver o direito. No fim daquela semana, os pais de Mark haviam ido embora e eu não fiz questão de compartilhar qualquer conversa com a mãe dele, mas me preocupava um pouco o motivo dela não querer falar comigo, tudo parecia tão normal quando nos conhecemos e ela era tão educada comigo.

Direito de AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora