Beth entrou no meu quarto e me olhou assustada, confusa sobre o sorriso estampado no meu rosto, eu olhei para ela e a encarei, logo ela revirou os olhos – Realmente eu vou morrer sozinha nesse mundo. – ela largou os sapatos no canto e eu soltei uma risada, deitei na cama e encarei o teto, ela se direcionou ao banheiro com sua toalha e voltou depois de quase meia hora. Conversamos sobre o que aconteceu, o que não era nada demais mas eu não largo mão de ser dramática.
Em nenhum momento dos dias seguintes, eu e Mark mostramos qualquer pista sobre o que havia acontecido, mas cada vez em que ele me pegava sozinha, me dava um simples beijo nos lábios, deixando claro de que ele sim lembrava e não queria deixar pra lá. Igualmente a mãe de Mark estava agindo cada vez mais estranho perto de mim, raramente ficávamos sozinhas e parecia cada vez mais difícil para ela olhar nos meus olhos.
Acreditei que havia um problema com o Sr.Darcy, então tentei ignorar o máximo, eles eram super fechados sobre a vida pessoal e sinceramente nunca vi nenhum dos dois se beijarem desde que eu cheguei aqui. Eu estava distraída demais caindo cada vez mais por Mark, que os dias passaram muito rápidos e quando eu pisquei, era ano novo, estávamos todos de branco, no campo aguardando o show de luzes e fogos sem som. Toda família estava junta, todos olhando para o céu e com uma taça de champagne na mão, eu estava entre Mark e Beth, ele vestia uma camisa branca para dentro de uma calça social preta e sapatos pretos, seu cabelo estava lindo e com um volume maravilhoso, ele parecia cada dia mais lindo, ele era tão engomado e eu passava a maioria do dia encarando cada detalhe dele, das suas roupas, da postura correta que ele tinha, a maneira de movimentar as mãos enquanto ele falava e o arquear de sobrancelhas que ele fazia durante um assunto sério.
Alguém gritou e tire minha atenção das mãos de Mark para ao aglomerado de pessoas, quando todos começaram a gritar, eu sabia que era a contagem de 10 segundos para a meia noite, segurei a mão de Mark e contei, ele sorriu para mim e logo todas as luzes começaram a brilhar e antes que eu pudesse prestar atenção, Mark puxou meu braço e espalmou sua mão nas minhas costas roubando um beijo apaixonado de mim, nossas taças se tocaram sem querer mas ambos ignoramos. Todos gritavam e admiravam às luzes, quando nos afastamos ele beijou minha testa, sorri para mim mesma e olhei para os fogos que enchiam os olhos de todos, jamais iria esperar que Mark me beijasse em frente a todos, será que isso significa que ele pensa em algo mais sério?
O resto da noite, ninguém havia comentado sobre o beijo, pelo menos eu achava, estavam todos felizes e bebendo, aproveitando a noite, Mark sempre mantinha a mesma postura, mas o jeito que ele me olhava agora era diferente, ele mantinha a boca sempre em um pequeno sorriso e seus olhos me passavam uma sensação boa, eu estava completamente apaixonada. Ficamos todos juntos em família, jogando conversa fora e meus pais tirando foto com a velha câmera da família. Ficamos em pura festa até a manhã seguinte, onde cedo de manhã Mark decidiu voltar de carro para sua casa, era cedo e eu estava bêbada de sono mas ele parecia ter dormido 8 horas tranquilas.
Andei até a porta e os pais de Mark estavam o ajudando a pôr as malas na sua camionete, segurei meus braços para conter meu calor corporal quando senti a brisa pela porta. Quando Mark me viu, sorriu em minha direção, ao fechar o porta malas ele abraço seus pais e andou até mim.
- Me avise quando chegar, esta bem? – Ele olhou no meu rosto após se afastar, acenei com a cabeça e senti seus lábios na minha testa, respirei fundo e sorri para ele.
É claro que ao chegar na casa dos meus pais, Beth iria tirar com minha cara sobre Mark, e eu não podia culpar ela, a esse ponto nem eu mesma acreditava no que minha vida ia ser. Ao ver minha vida real de volta, eu queria muito poder voltar no tempo e reviver essas semanas de novo, meu coração pulava forte no meu peito e uma sensação de formigamento invadia meu estômago quando eu pensava em voltar para Guildford e ver Mark.
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Direito de Amar
Любовные романыTudo começou quando não conseguia mais tirar você da minha cabeça. O dia todo era sua imagem que sempre aparecia em minha mente. Mas por quê? Não sabia se era apenas desejo, uma atração, um fascínio momentâneo ou algo mais. Apenas sei que penso em v...