Capítulo 36

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Oie

Pff leiam tudo até ao final e se puderem responder eu agradecia

Boa leitura

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Charli

A semana passou voando e o sábado havia chegado. O grande dia da grande festa! Passei os últimos dias ouvindo discursos animados de Vani e Becky de como essa festa prometia ser demais! Confesso que ouvir tudo isso também despertou uma leve animação em mim.

Henrique estava mais próximo e já era um grande amigo pra mim. Ele também falava com Chase, mas não era com tanta frequência quanto falava comigo. E assim eu pude ver a pessoa maravilhosa que Henrique era.

Passei a tarde me arrumando em meu quarto com Vani, Ness e Amelie. Tivemos um verdadeiro "dia de garotas", onde eu fiz minhas unhas, cuidei da minha pele e hidratei o meu cabelo, o deixando mais "brilhante".

Depois de prontas, dei minhas chaves para que Vani e Amelie fossem, já que eu iria com Chase e Nessa com Richard.

Francamente, nem sei porque eu tinha um carro, mal o usava.

Por volta das 22:00 da noite, fui para a parte externa da casa e lá estava Chase, lindo como sempre. Assim que me viu, ele arqueou suas sobrancelhas com um semblante de surpresa. Ele não tirava os olhos de mim.

— Por que tá me olhando assim? — sorri de lado.

— Seu cabelo está incrível. Você está incrível. — falou bobo.

— Eu te amo. — segurei seu rosto entre minhas mãos e o beijei.

Entramos em seu carro e ele dirigiu até o endereço que Becky nos passou. Era mesmo uma mansão esplêndida! Me perguntei se podia ser mesmo a casa onde alguém mora, ou um palácio que servisse como ponto turístico.

Após estacionar, eu e Chase caminhamos pelo jardim em direção à entrada. E que jardim! Tinham várias esculturas e fontes ali, além de diversas flores lindamente cultivadas.

As portas estavam abertas e eu podia ver alguns dos alunos bebendo e conversando no jardim e um monte de gente na sala principal que de longe parecia ser enorme.

— Uau! — exclamei ao entrarmos. — Será que alguém é tão rico assim? — perguntei ao Chase.

— Difícil de acreditar, não é? — falou olhando em volta.

— Ei, vocês dois! — Henrique apareceu sorrindo e nos cumprimentou. — Chegaram agora?

— Sim, sua casa é demais! — elogiou Chase.

— Obrigado! Você tem que ver a sala de games. Soube que você é um gamer incrível.

— Eu tento. — riu e deu de ombros.

— Anthony já está lá, que tal dar uma olhada?

— Mas é claro. Posso? — perguntou olhando pra mim.

— Vai lá, se diverte. — falei.

— Só subir as escadas, é a primeira porta à direta. — falou Henrique.

— Valeu! Daqui a pouco eu volto. — ele me deu um selinho e se foi.

— E então... o que as pessoas fazem pra se divertir numa festa? — Henrique parecia perdido dentro da própria casa.

— Sinto muito, mas eu não sou a pessoa certa a te ensinar. — dei risada. — Eu quase nunca vou à festas, e quando vou, não fico por muito tempo.

— Entendi. Então, que tal a gente fazer algo que não tem nada a ver com uma festa?

— Como assim? — franzi a testa.

— Quer ver os meus cães? Eu precisei prendê-los no canil lá fora, mas posso te levar até lá.

— Quero ver sim! — me animei.

— Me acompanhe.

Começamos a andar por entre as pessoas em direção aos fundos da casa. Com muita dificuldade, conseguimos chegar na parte externa e começamos a andar pelo quintal que também era impressionantemente grande.

O canil ficava em um terreno envolto com cerca branca e dentro dele, tinham pelo menos oito casinhas de cachorro, além de brinquedos espalhados pela grama.

Assim que Henrique abriu o portão e nós entramos, os cães pularam em cima de nós. Eles tinham tamanhos diferentes e nenhum parecia ser de raça. Provavelmente, os pais de Henrique preferiram adotar cães de rua. Eu me ajoelhei e comecei a brincar com eles, Henrique fez o mesmo.

— Como são lindos! — falei encantada.

— Eles gostaram de você.

— São todos adotados? — perguntei curiosa.

— Sim, todos são do abrigo. Geralmente, são cães que chegaram muito doentes ou muito machucados, meus pais acabam trazendo pra casa pra ter um cuidado maior e eles ficam aqui pra sempre. — sorriu.

— Seus pais são tão bondosos!

— Eu os admiro muito. Até pretendo ser veterinário algum dia e continuar fazendo o que eles sempre fizeram pelos animais de rua.

— Que coisa maravilhosa! Isso é muito admirável, Henrique.

— E você? O que quer ser?

— Ainda não sei, mas com certeza também quero fazer diferença no mundo.

— Talvez você também abrace a causa animal assim como eu.

— Talvez. — falei com interesse.

Continuamos a brincar com os cães e eu nem notei a hora passar. Henrique estava correndo de um lado a outro enquanto um dos cachorros o perseguia animado. Eu continuava sentada no chão com um dos cães pequenos e em um momento, Henrique pareceu não me ver e caiu em cima de mim. Eu protegi o cãozinho que eu tinha nos braços e deixei que meu corpo caísse em cheio na grama.

— Ai meu Deus, Charli! — começamos a rir ainda deitados no chão. — Desculpe.

— Tudo bem, estamos bem. — falei me referindo ao cão que saltitava sobre minha barriga. Henrique apoiou-se sobre o braço e virou de lado me encarando. — O que foi?

— Seria muito estranho eu dizer que você é linda?

— Ah... — aquilo me pegou de surpresa. — Eu acho que... é ok.

— Então... você é muito linda. — sorriu e eu sorri sem jeito.

— Obrigada.

Ele continuou me olhando de forma tão intensa que me fez ficar constrangida. Eu comecei a acariciar o cão em meus braços evitando olhar para Henrique que ainda pesava seus olhos em mim.

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Continua...

Talvez eu irei arquivar a fic.... Antes os capítulos chegavam a 60 votos e 200/300 comentários e agr mal chega a 40 votos e 50/100 comentários.... Sinto que já não gostam da fic então..... Ainda não sei, digam pff o que acham!!!!

• 𝙔𝙊𝙐 𝘽𝙀𝙇𝙊𝙉𝙂 𝙒𝙄𝙏𝙃 𝙈𝙀, ᴄʜᴀᴄʜᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora