Capítulo 78

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Charli

— Como sente que esses exercícios estão transformando a sua vida? — me perguntou da forma mais suave possível.

Angelique era a psicóloga que a universidade havia me indicado. Tinha um nome de peso e uma carreira admirável. Também se formou em Oxford e hoje não apenas trabalha com alunos da instituição, mas também com pessoas muito importantes socialmente. Isso incluía grandes empresários e famosos.

— Bem, eu diria que agora consigo me preocupar bem mais com as consequências que as minhas ações podem exercer na vida das pessoas ao meu redor. Sinto como se minha mente estivesse se abrindo.

— Isso é ótimo. Você tem avançado bem rápido, Charli. — sorriu. — Mudando um pouco o foco, eu quero que me diga como se sente sabendo que amanhã irá se casar.

— Animada, um pouco nervosa, eu confesso, mas extremamente feliz. — sorri.

— Algo que foi bem aparente pra mim nessas duas semanas de terapia é a importância que o seu noivo tem em sua vida. Você parece depositar muita confiança nele.

— E isso é ruim?

— Não. Ele será a pessoa mais próxima à você durante o resto da sua vida. É importante que você coloque essa confiança nele. É claro que todo ser humano precisa ter uma visão de individualidade e entender que consegue aguentar qualquer coisa por si só, porém tendo alguém próximo e com uma significância tão grande na nossa vida ajuda a lidar melhor com tudo. E a forma como você trata as pessoas mais próximas diz muito sobre você. Por isso, você tem que deixar-se confiar e deixar-se amar. Me entende?

–Sim. Saber que amanhã vamos oficializar a nossa relação me deixa satisfeita em saber que tudo o que passei valeu à pena. No final, eu recebi o melhor prêmio que poderia querer.

–Tudo valeu à pena? Até mesmo os traumas que sofreu com Pablo e Henrique?

–Acredito que há um porquê para tudo. Eu criei sérios conflitos em mim por causa do que essas duas pessoas fizeram comigo e talvez tudo isso tenha contribuído pra que eu me tornasse alguém tão egocêntrica... pelo menos agora eu consigo enxergar isso e aceitar que eu não posso descontar o que me fizeram nas outras pessoas.–respirei fundo enquanto refletia. –Não é porquê eu passei por coisas terríveis que as outras pessoas tenham que ter uma amostra grátis disso. A vida continua.–dei de ombros.

–Ok.–ela sorriu satisfeita. –O primeiro passo para melhorar um defeito é admitindo que esse defeito existe e identificando a raiz do problema. Fico feliz que tenha conseguido fazer isso sozinha. As experiências ruins que teve serviram pra te fazer mais forte, você só estava depositando essa força de maneira errada e com as pessoas erradas. A lembrança daqueles momentos te tornaram uma pessoa impulsiva, que age e fala coisas sem analisar primeiro. Isso é algo normal do ser humano. É como se a sua mente criasse um mecanismo de defesa e você não soubesse como controlá-lo.

–Por isso os exercícios de concentração?

–Sim. Você tem um raciocínio lógico muito rápido, por isso é bom que "aqueça" o seu cérebro com alguns exercícios de concentração que vão te fazer relaxar e saber determinar melhor cada passo que der.

–Ok.

–Bom, isso é tudo por hoje. Mais uma ou duas seções e você já vai estar muito bem.

–É muito bom ouvir isso! Até mais, doutora Boyer.

A cumprimentei e saí de seu consultório.

Depois de começar a minha terapia, eu comecei a pensar mais no próximo e as coisas pareciam andar bem melhor pra mim. Contribuí muito com o seminário da universidade, sem deixar que isso pudesse atrapalhar os preparativos do meu casamento ou vice e versa. Além de estar recebendo vários elogios das pessoas, dizendo que eu estava bem mais agradável do que antes.

{...}

Assim que entrei em casa, o cheiro de bacon invadiu as minhas narinas. Fui até a cozinha e vi Chase de costas enquanto dava atenção à frigideira. Eu que estava pensando em comer aquele bacon, direcionei meus pensamentos em outra coisa, depois de vê-lo cozinhando apenas de cueca. Sem resistir à tentação, me aproximei devagar, encostei nele e dei um apertão no seu bumbum. Ele riu pelo nariz e me olhou de relance.

–Você não resiste, não é?–falou.

–Ninguém mandou ter um bumbum tão lindo.–envolvi meus braços em volta de seu corpo e dei um beijo em suas costas. –Estou com fome.

–O jantar está quase pronto.

–Na verdade... eu queria saborear outra coisa...–falei descendo minhas mãos do seu tórax até o seu membro.

–Ah, meu Deus...–ele suspirou.

–Gosta disso?–dei um leve apertão que o fez arfar.

–Sim... sabe do que eu gosto mais?

–O que?

Ele rapidamente virou de frente para mim e atacou os meus lábios. Segurou firmemente minhas pernas e me levantou, envolvendo-as em seu corpo. Sem afastar seus lábios dos meus, ele foi andando até a mesa de jantar e me sentou ali. Ele desceu seus lábios pelo meu peito, depois subiu minha saia e retirou a minha calcinha sem fazer cerimônia.

Tornou a me beijar de forma intensa, logo depois, afastou seu rosto um pouco e me encarou, enquanto segurava meu rosto com uma das mãos.

Eu já estava ofegante e sentia a minha intimidade tão encharcada que o líquido molhava a parte interna das minhas coxas, e ter ele me olhando estático daquela forma só aumentava a minha excitação. Eu o queria dentro de mim mais do que qualquer coisa agora.

E então, ele abriu minhas pernas e se encaixou entre elas. Ainda me olhando e com um leve sorriso nos lábios, ele abaixou sua cueca apenas o suficiente e logo me penetrou. Joguei minha cabeça para trás, enquanto me apoiava com o auxílio das minhas mãos. Ele se movia violentamente, sem nenhum pudor, não me dando a chance de pensar em mais nada.

Me puxou para cima, colando seu corpo no meu. O abracei forte enquanto ele continuava suas estocadas sem pausas. Nosso suor começava a se misturar, eu gemia sutilmente em seu ouvido enquanto ele suspirava o meu nome.

Logo eu senti o meu ápice que pareceu uma corrente elétrica passando pelo meu interior.

Poucos segundos depois, ele também chegou ao clímax e eu senti o seu líquido quente escorrer por minhas pernas.

–Droga, te sujei inteira.–riu sem jeito.

–Nada que um banho não resolva.–falei ofegante.

Ele me ajudou a ficar de pé, eu enlacei meus braços em seu pescoço e o beijei apaixonadamente.

–Banho?–perguntou.

–Banho.–respondi.

Fomos juntos para o banheiro e lá nós tivemos uma segunda rodada. Éramos como duas faíscas que quando fundidas causavam um incêndio incontrolável. E convenhamos, eu amava me queimar.

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Continua...

Próximo é o último capítulo.....

VOTEM E COMENTEM NESTA PORRA, SÓ FALTA 1 CAPÍTULO, SE VCS NÃO COMENTAREM NEM VOTAREM VÃO APANHAR NO CU

Tinham saudades de mim assim, agressiva? Eu não sou assim eu juro 🤚

Amo vcs, até o próximo capítulo, beijo na bunda de vcs <33

• 𝙔𝙊𝙐 𝘽𝙀𝙇𝙊𝙉𝙂 𝙒𝙄𝙏𝙃 𝙈𝙀, ᴄʜᴀᴄʜᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora