#Capítulo Dezesseis:

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— Prontinho meu bem, agora já está limpinho e cheiroso

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— Prontinho meu bem, agora já está limpinho e cheiroso.

Kaminari sorriu enquanto abotoava os últimos botões do macacão infantil, em seguida inspirando o pescoço do filho e beijando suas bochechas gordinhas, sentindo o cheiro gostoso de seu bebê que esticava os braços e as pernas freneticamente, com as gengivas banguelas amostra e balbuciando palavras desconexas da sua linguagem inventada. Pegou o pequeno no colo e apagou a luz do cômodo, saindo em direção ao quintal, onde o som de vozes se fez presente. Cumprimentou alguns amigos pelo caminho, ajeitando algumas coisas aqui e ali, verificando os refrescos e salgadinhos.

— Kaminari pelo amor de deus, você já fez demais, deixe isso comigo. — A matriarca Hitoshi surgiu ao lado do genro, tirando a bandeja de petisco de suas mãos. — Eu juro que se eu te ver arrumando mais alguma coisa aqui eu enfio vocês dois em um carro pro Havaí em férias indeterminadas.

Denki sorriu amarelo por ser pego no flagra, não podia negar que era perfeccionista, só queria que tudo desse certo. Depois de mais algumas broncas sobre aprender o significado de descanso e levar uma panada de prato na cabeça por tentar arrumar a mesa escondido, se rendeu e caminhou pelo gramado em busca do aniversariante. Em seu colo Aki-chan estava muito concentrado em babar sua mãozinha, massageando a gengiva inchada pelo dentinho que saltava, e observar os balões coloridos grudados na parede. Encontrou quem procurava conversando com Izuku e Todoroki perto da churrasqueira, e quando o pequeno notou a figura, seu olhar se iluminou e balbuciou protestos para ir ao chão, assim concedido pelos loiro, que segurou sua mão, ajudando seu equilíbrio. O roxinho, quando percebeu seus amores se aproximando, sorriu abertamente, se agachando com os braços abertos, abrindo e fechando as mãos para incentivar o filho.

— Vem pro papai, vem!

O pequeno abriu um sorriso banguela e travessa, revelando suas covinhas.

— Pa..pa. — Akira repetiu sorridente, como se contasse uma piada, arrancando sorrisos de todos que observavam.

Shinso não pode evitar o sorriso abobalhado que surgiu, fazia uma semana que seu filho havia apeendido aquela palavra e ainda não conseguia evitar de se sentir emocionado toda vez. Sorriu, com os olhos marejados, abrindo ainda mais os braços, preparados para receber seu filhote.

— Isso, vem pro papa!

Aki-chan soltou a mão do loiro, que continuou o escoltando atrás, alerta, e começou a caminhar pelo gramado, passos vacilantes, desengonçados, havia apeendido a andar a pouco tempo, ainda faltava prática. Todos observavam em êxtase de fofura, parando as conversas e os beliscos para observar o bebê que virara a atenção. Denki o acompanhavam com as mãos esticadas atrás, como apoio, atento a qualquer passo em falso, e quando perto o suficiente, Akira pegou velocidade, assustando o loiro que sentiu o coração desesperar em preocupação de seu filhote se machucar, mas se acalmou quando esse conseguiu correr a Shinso, que o envolveu em um abraço apertado, o rodopiando pelo ar enquanto distribuía beijos orgulhosos por toda rechonchuda bochecha.

O AMOR É MAIS RESISTENTE QUE O TEMPO (SHINKAMI)Onde histórias criam vida. Descubra agora