#Capítulo Dezenove: Especial de Natal.

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— Quem tiver caído pro Denki já se prepara que vai ganhar meia

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— Quem tiver caído pro Denki já se prepara que vai ganhar meia.

Mina alfinetou, se sentando ao lado da esposa, Ochaco, no sofá e entregando-a uma das xícara de chocolate quente que segurava. O mencionado loiro, sentado no colo de Shinso na poltrona, afastou sua xícara dos lábios e arqueou a sobrancelha.

— Tá reclamando do que, garota? É você quem sempre dá sabonete.

Ashido empinou o nariz prepotentemente, como quem foi pega por bons argumentos mas que não dá o braço a torcer.

— Sabonete é um ótimo presente, tá? E eu faço questão de encomendar os melhores.

— Aham claro, a gente finge que não é só porque você sempre esquece e compra qualquer coisa em cima da hora. — Deku retrucou, desviando em seguida de uma almofada tacada em sua direção pela rosada.

Já se passava das dez da noite, enquanto as crianças dormiam juntas no andar de cima os adultos estavam reunidos na sala do casal Hitoshi, aquecidos pela lareira, pelo chocolate quente, e, é claro, pelos suéteres natalinos pares com os de seus respectivos cônjuges.

Fiel a data comemorativa, a mesa estava recheada de comidas típicas e gostosuras, e a grande árvore de natal roubava a atenção do cômodo, enfeitada com uma mistura de pompons coloridos, bastante glitter e pisca-piscas tortos, decorada a mão pelas crianças, tornando-a mais especial.

— Sem agressão, pessoal. — Iida interviu, o único responsável de fato em meio aos adultos.

— É gente, guardem pra descontar no Sero na hora das piadas de tiozão. — O moreno olhou para Ochaco falsamente ofendido por seu comentário.

— Eu não tenho culpa que vocês são desprovidos de senso de humor, okay?

— Querido, fazer trocadilhos sobre o peru não é senso de humor, e sim vergonha alheia.

Todos concordaram com Ashido, encarando Sero de modo enfático, fazendo-o cruzar os braços e resmungar sobre o quanto todos são chatos.

— O que seria do natal sem essa amável e totalmente respeitosa confraternização, não é mesmo? — Shinso ironizou, acariciando a cintura do marido sentado em seu colo.

— A famosa magia do natal. — Denki completou, arrancando boas risada dos dois, fazendo os amigos se entre-olharam.

— Eu tenho certeza que vocês compartilham um mesmo neurônio. — Mina diz, recebendo um beijo no ar debochado de Denki.

— Tá legal, tá legal, vamos começar logo antes que alguém saia carregado de ambulância que nem no ano passado.

Deku diz, todos os olhares acusatórios vão para Sero, que encolhe os ombros e ergue as mãos em rendição.

— Foi sem querer, eu não sabia que o  era tão fraco pra bebida, falou? 

— Nada másculo, bro. — Kirishima diz balançando a cabeça em reprovação.

O AMOR É MAIS RESISTENTE QUE O TEMPO (SHINKAMI)Onde histórias criam vida. Descubra agora