Noah rasgou a rede em que me encontrava presa me deixando cair de uma vez no chão. Suas mãos apertaram meus braços com força me puxando pra cima e olhei para ele.- Aonde você achou que iria chegar Gabrielly? Daqui você iria pra onde? Pra casa? - Perguntou rindo. - Eu sei onde você mora Gabrielly e se continuar com essa palhaçada de fugir de mim eu vou voltar na sua casa e dessa vez não pegarei você. Eu vou pegar os seus pais e tortura-los e mata-los na sua frente e te deixarei viva para conviver com isso, e sabe o que vai acontecer? Não terá ninguém lá, apenas você, sabe de quem vai ser a culpa? Exatamente... Sua.
- Você é um monstro, um animal. - Cuspi as palavras e Noah sorriu apertando com mais força meu braço.
- Todos nós somos querida, você só não sabe ainda. - Disse começando a me arrastar para a casa.
- Me deixa ir.. Por favor..
- Já disse pra parar de ser idiota. Não faça pedidos impossíveis menina inútil. - Rosnou arrogante e me jogou pra dentro da casa fechando a porta. - Não acabe com a minha festa menina.
- Por quê você faz isso?
- Pelo mesmo motivo que você faz pergunta besta. - Disse tirando algumas coisas de uma sacola. Noah guardou as coisas conforme ia tirando da sacola e me mantive em silencio. Eu jamais soube o que Noah havia feito, quando ele foi preso passou em todos os jornais estava em todos os lugares mais nunca o motivo sabia apenas que ele havia matado algumas pessoas de forma cruel, mas nunca soube, como e nem o porquê.
Levanto silenciosamente do chão onde ele havia me jogado e caminho até uns porta retratos que haviam em cima da lareira passando os olhos pelos mesmos.
- O que você perdeu ai garota? - Perguntou arrogante e me virei pra ele.
- Sai dai. - Mandou e sai me sentando rapidamente no sofá velho.- O que vai fazer? - Perguntei o observando.
- Vou buscar uma coisa que esta faltando, foge de novo pra você ver o que faço com você. - Ameaçou saindo e trancado a porta. Suspirei me encolhendo no sofá pensando o que meus pais poderiam estar fazendo agora.
Depois de não sei quanto tempo Noah q voltou arrastando uma menina franzi o cenho observando a cena e a menina foi arremessada com brutidão para um canto e a mesma gritou de dor me assustando.
- Por favor.. - Choramingou a menina.
- Ai meu Deus, vou ensinar vocês a mudar o disco porque olha.. Ninguém merece. - Revirou os olhos zombando da menina e se abaixou perto dela.
- O meu pai e meu namorado são policiais, você vai pagar por isso. - Ameaçou e Noah sorriu.
- Sabe aquela menina ali? - Apontou pra mim. - A mãe dela é juíza. - Disse se referindo a profissão da minha mãe. - A juíza que me julgou e me colocou naquele inferno e agora eu estou dando um inferninho particular para aquela velha vagabunda.
- Meu Deus.. - Sussurrei assustada.
- E o seu pai e seu namoradinho me torturavam duas vezes por dias, sete dias por semana.
- Eu não tive culpa. - Disse a menina soluçando.
- Você os faz feliz, e eu estou aqui para garantir que nenhum deles sejam felizes. - Garantiu. - Fecha o olho e conta até dez, eu vou pensar se deixo você ir quando terminar. - Disse e assim a menina fez.
Noah se levantou e olhou pra mim que estava de olhos arregalados sorriu e caminhou até a cozinha voltando em seguida com uma faca na mão e me desesperei ainda mais.
- 5... 6... 7... 8... 9... - Fechei os olhos com força e ouvi Noah dizer dez e em seguida um grito de agonia. Me atrevi a abrir os olhos e a menina estava morta esfaqueada no chão enquanto Noah sorria satisfeito pelo trabalho que fez.
- Sabe.. - Disse se virando e se aproximando de mim me fazendo encolher. - Sua mãe é uma cachorra sabia? Ela olhou pra mim aquele dia e disse ' Tirem esse animal daqui e enfiem ele no pior buraco, garanta que ele sofra muito por todas as atrocidades que fez. ' Agora pensa comigo, quem é pior? Eu que matei algumas pessoas, ou a sua mãe que condena as pessoas a tortura eterna até morrer?
- Eu-- Eu não sei. - Disse tremendo.
- Sabe Gabrielly, sabe sim. Você esta aqui hoje na minha frente com a vida por um fio por conta da merda da sua mãe. Você sente raiva dela?
- Não.. - Solucei.
- Você sente que pode morrer a cada segundo de uma forma dolorosa e isso por culpa dela. E não esta com raiva?
- Para. - Pedi.
- Eu vou fazer você sofrer tanto Gabrielly, tanto. E se você acha que sua mãe ira aparecer aqui e te salvar acredite minha querida, ela não vai.
- Para de falar assim da minha mãe. - Me impus me arrependendo logo depois.
- Cala a boca. - Mandou batendo em minha cabeça me fazendo ir para a frente com o tapa.
- Desculpa. - Pedi chorando.
- Desculpa. - Imitou me dando outro tapa me fazendo chorar ainda mais. - Não me testa menina, não me irrita. Eu vou te ensinar a odiar a vagabunda da sua mãe, vou te lembrar todos os dias porque você esta aqui e por causa do que você esta aqui.
- Noah... Por favor..
- Você me pertence agora Gabrielly aceite a sua realidade. - Disse se levantando e caminhando para longe de mim. Me encolhi mais no sofá chorando enquanto Noah pegava o corpo da menina o jogando para dentro do banheiro.
Noah lavou a faca e passou a um pano onde a menina estava e começou a normalmente fazer um lanche com as coisas que havia comprado.
Esse cara era totalmente louco e com esse ódio que ele nutre pela minha mãe tenho medo de quanto tempo eu irei durar aqui. Eu preciso fugir e entrega-lo ele preso é a unica forma para que eu continue viva. Noah era doente e não merecia a liberdade.
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até semana que vem!🌼
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𝗗𝗼 𝗡𝗼𝘁 𝗢𝗽𝗲𝗻 𝗧𝗵𝗲 𝗗𝗼𝗼𝗿 ※ Noany ※
Mystery / ThrillerEm Nova Brunsvique Canada tudo era tranquilo, um lugar calmo, rodeado de florestas e com habitantes bem gentis uns com os outros. Mas quando um alerta é emitido por todo o Canadá por conta de mais uma fuga na prisão psiquiátrica Asylum todos parecem...