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Estava sentada na varanda dando privacidade para que Noah pudesse conversar com a irmã quando o mesmo apareceu depois de um tempo

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Estava sentada na varanda dando privacidade para que Noah pudesse conversar com a irmã quando o mesmo apareceu depois de um tempo. 

- Resolveu tudo? - Perguntei sentada na cadeira de balanço.

- Não é da sua conta. 

- O que foi? Vai ficar me tratando assim agora? - Perguntei impaciente e o mesmo me puxou da cadeira me mantendo colada a ele. 

- Você, a partir de agora não vai mais falar comigo desse jeito. Eu estou tentando resolver os seus problemas, então não me encha o saco. - Murmurou me jogando de volta na cadeira me fazendo quase cair da mesma. - Vou sair, fique aqui. 

Noah saiu pegando o carro e logo acelerou em sentindo ao centro enquanto eu massageava meu braço agora marcado. Ela estava sem controle nenhum, e sinto que tenho alguma culpa por isso.

Depois de rodar por um longo tempo procurando esfriar a cabeça peguei o caminho de volta para casa

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Depois de rodar por um longo tempo procurando esfriar a cabeça peguei o caminho de volta para casa. 

Parei o carro e notei uma gritaria dentro de casa, sai e entrei dentro de casa a passos longos vendo um homem alto e moreno parado no meio da sala e Linsey ao seu lado enquanto minha mãe gritava e se escondia atrás de Gabrielly. 

- O que esta acontecendo aqui? - Perguntei. 

- Filho, ele quer me levar, não deixa ele me levar, ele vai me matar. - Disse minha mãe saindo de trás da Gabrielly e correu até mim me abraçando. 

- Que é você? - Perguntei novamente.

- Ele é o doutor Marcio, ele veio medica-la. Eu chamei pois ela esta muito agitada hoje, fomos dar o almoço e ela praticamente nos agrediu. - Linsey murmurou ainda se mantendo ao lado do doutor. 

- Ele irá leva-la? 

- Apenas para aplicar as medicações. - Disse o doutor. 

- Não pode fazer isso aqui? 

- Até posso, mas--

- Então faça aqui. - Afirmei o cortando e subi as escadas levando minha mãe. 

Coloquei ela na cama e a mesma agarrou em minha camisa. 

- Ele não é bom Noah, ele vem aqui de madrugada e entra no quarto da Linsey, ele faz ela gritar. Ele também quer mata-la. - Disse e respirei fundo. 

- Ele não irá fazer nada contra você mãe, eu não deixarei. - Assegurei e a mesma assentiu freneticamente. 

Fechei a porta a deixando e dei de cara com a Linsey e Gabrielly. 

- Noah, ela precisa ir, ele a deixará na clinica que é muito melhor para ela. Você não entende que--

- Que o que? Que esta dando para o médico da mamãe, sim, isso eu entendi. - Afirmei e a mesma arregalou os olhos. 

- Como você... Eu...

- Pois é, joguei verde e você acabou de me dar a confirmação, escuta bem Linsey. - Disse me aproximando e a mesma deu um passo para trás. - Se você mais uma vez, acatar qualquer coisa que esse cara falar, apenas porque ele esta comendo você, eu mato você e ele. 

- Noah você esta descontrolado. 

- Sim, eu estou. 

Entrei no quarto e bati a porta, precisava de um banho e encontrar o meu maldito controle. 

Estava saindo do banheiro do andar debaixo enquanto Linsey conversava com o doutor na sala

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Estava saindo do banheiro do andar debaixo enquanto Linsey conversava com o doutor na sala. 

- Marcio, o problema também é o meu irmão. Ele precisa de tratamento de choque, algo que o deixe inerte, ele esta descontrolado. 

- Vamos fazer assim, de madrugada eu volto aqui com tranquilizantes, você me ajuda a imobiliza-lo e eu o levarei para a clinica mais escondida que encontrar, ele não voltará. - Afirmou e Linsey o abraçou. 

- Obrigado. 

Estava chocada com o que tinha ouvido, eles não iriam levar o Noah. 

Esperei pacientemente que ele fosse embora e peguei uma das armas que Noah havia trazido me certificando de carrega-la e escondi nos jeans e no moletom. 

- Vou dar uma volta. - Avisei passando pela Linsey. 

- A essa hora? Cuidado. 

- Tudo bem. - Sorri falsamente e sai fechando a porta. 

- Aonde você vai? - Olhei para cima e Noah estava na janela. 

- Fazer uma coisa. - Respondi continuando a andar e segui atrás do doutor que estava de apé. 

Caminhamos por cerca de dez minutos até uma parte mais afastada e mais abandonada, ele devia estar cortando caminho. Entrou em uma rua de terra e o segui. 

Seu celular tocou e o mesmo parou e também parei. 

- Linsey, oi amor. - Ele murmurou e destravei a arma apontando em direção a sua cabeça. 

- Me desculpe, mas ninguém fará mal ao Noah. - Sussurrei e apertei o gatilho. Dois disparos e ele estava no chão. Me aproximei do mesmo que sangrava e pressionei dois dedos contra o seu pescoço, não havia batimentos. Peguei seu celular e desliguei a chamada o jogando para o mato e em seguida peguei o meu caminho de volta. 

Assim que me aproximei guardei melhor a arma e retirei as luvas que usava as guardando no bolso. Entrei na casa e Linsey estava sentada no sofá e Noah em pé ao seu lado de braços cruzados e com impaciência explicita em seu rosto. 

- O que aconteceu? - Perguntei com naturalidade. 

- Ela esta dizendo que alguém matou o doutor, que ligou para ele, ouviu dois disparos e ele caindo e depois mais nada.

- Nossa. - Murmurei e a mesma soluçou. - Tem certeza? Pode ter sido impressão. 

- É isso que estou dizendo. - Disse Noah revirando os olhos. 

- Vocês não entendem, vocês não ouviram! - Gritou subindo as escadas correndo e ouvimos a porta do quarto bater. 

Noah se aproximou de mim e com um sorriso acariciou meu rosto mordendo meu lábio e suspirei. 

- Boa menina, meu monstrinho. - Murmurou.

- O que? - Noah sorriu descendo a mão pela minha bunda e em seguida subiu novamente pegando a arma na minha cintura.

- Boa menina. 

𝗗𝗼 𝗡𝗼𝘁 𝗢𝗽𝗲𝗻 𝗧𝗵𝗲 𝗗𝗼𝗼𝗿 ※ Noany ※Onde histórias criam vida. Descubra agora