Em Nova Brunsvique Canada tudo era tranquilo, um lugar calmo, rodeado de florestas e com habitantes bem gentis uns com os outros.
Mas quando um alerta é emitido por todo o Canadá por conta de mais uma fuga na prisão psiquiátrica Asylum todos parecem...
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Paramos o carro em frente a minha casa em Nova Brunsvique e Noah olhou para mim.
- Pronta? - Perguntou.
- Bem, relativamente sim. - Murmurei e Noah sorriu abrindo aporta do carro.
- Então vamos.
Saímos do carro e Noah andou tranquilamente para a porta dos fundos enquanto eu parei na da frente apertando a campainha.
- Olha só, que visita boa. - Minha mãe murmurou com um sorriso debochado.
- Você sabe, apareço sempre que posso. - Disse a empurrando para o lado e entrando.
Minha mãe me seguiu de perto até a cozinha onde havia apenas um homem.
- Esse é o Fábio, único que sobrou visto que o seu namoradinho metido a herói psicopata matou os outros.
- É, ele tem essa mania mesmo, já disse pra ele maneirar. - Disse me encostando ao balcão puxando a faca com os dedos.
- Você poupou muito o meu trabalho vindo até aqui.
- Nunca ouviu que quando a esmola é demais, santo desconfia? Me responde uma coisa... Por que? Por que matar a própria filha?
- Por que? Você é o ser mais irritante, nojento e desprezível que eu conheço, você destruiu a minha vida no instante em que você nasceu. - Disse fazendo sinal para o Fábio. - Eu amava o seu pai, e quando você nasceu, ele se foi, eu amava seu primeiro padrasto e você o matou.
- Foi um acidente.
- Eu amava o Noah, e você tirou ele de mim! - Exclamou se levantando fazendo a cadeira cair.
- Você esta parecendo uma velha, fodidamente louca. - Disse pendendo a cabeça para o lado ainda apoiada no balcão. - Não acha Noah?
- Até acho. - Murmurou entrando pela porta da cozinha e Fábio apontou sua arma para ele.
- Vocês... Ainda estão juntos? - Perguntou minha mãe.
- O que você acha? Você ficou me caçando, brincamos bastante de gato e rato, eu venho aqui pra te matar e a sua única preocupação é se o Noah esta ou não comigo? Você é inacreditável. - Sorri.
- Você foi o maior desgosto da minha vida.
- Blá, blá, blá. Muito papo Eloise Soares, viemos aqui pra isso?
- Fábio, leve Noah para o quarto. - Pediu e Noah sorriu passando por mim e seguindo com Fábio.
- Eu não vou me estapear com você nessa cozinha, se é isso que esta pensando. - Protestei e minha mãe sorriu.
- Não, eu pretendo mata-la, aqui nessa cozinha. - Afirmou pegando uma faca.
- Eu já garanti a minha. - Zombei segurando com firmeza a faca que peguei no balcão. - O que vamos fazer agora? Vamos lutar como os príncipes pelo Noah, a donzela encantada?
