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Entrei seguindo o guarda que me colocou em uma sala me pedindo para aguardar

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Entrei seguindo o guarda que me colocou em uma sala me pedindo para aguardar. Me sentei apreensiva passando minhas mãos umas nas outras tentando secar o suor das mesmas.

- Ora ora... Quem é vivo sempre aparece, não? - Zombou Noah se sentando na cadeira a minha frente.

- Aquele vídeo, é real? - Perguntei assim que fomos deixados a sós.

- Sim, é a sua querida mãe, mostrando realmente quem é e porque nunca te encontraram naquela cabana.

- Ela não estava procurando. - Murmurei baixo e Noah sorriu.

- Ela sempre soube onde você estava. Como acha que consegui a chave e acesso aquele lugar?

- E por quê fez aquilo? Por quê me estuprou?

- Porque você precisava odiá-la. Ela me mandou te matar, pode muito bem mandar outro pra fazer o que eu não fiz.

- E por quê não fez?

- Porque você não merece. - Respondeu e o encarei permanecendo calada.

- E agora? - Perguntei depois de um tempo. - Ela vai me matar?

- Não sei, não me interessa. Eu vou apenas cumprir os meus dez anos aqui e depois... Depois eu irei atrás de você.

- De mim? Por quê?

- Porque você me pertence e é apenas algo a se aceitar. Você é minha, eu te fiz minha e se for pra morrer, morrerá ao meu lado, ou pelas minhas mãos. - Disse e me levantei.

- Já chega dessa conversa.

- Já vai querida? Mas acabou de chegar. Você não quer me fazer uma visita intima não? - Perguntou claramente zombando de mim enquanto gargalhava.

- Você é um perturbado.

- Somos querida... Somos. - Afirmou e sai de lá quase correndo ainda podendo ouvir a sua gargalhada ecoar na minha mente.

Eu iria embora, ficaria longe dessa prisão e desse louco.

Cinco anos e meio depois.

Depois de todos esses anos me fazendo de santo consegui quatro anos e meio de redução na minha pena e estava agora oficialmente livre

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Depois de todos esses anos me fazendo de santo consegui quatro anos e meio de redução na minha pena e estava agora oficialmente livre.

Soube por intermédio de outros que Eloise estava Washington resolvendo uma audiência e me aproximei da sua casa como fiz anos atrás.

Bati na porta com toda a tranquilidade do mundo pois sabia que Gabrielly abriria. Me virei de costas e ouvi a porta ser destrancada.

- Você não aprende não é? - Perguntei me virando e a encarando e a mesma deixou cair o celular que segurava,

- Noah.. - Disse quasse em um sussurro e correu para dentro empurrando a porta e gargalhei.

- Olha como eu sou ingenuo, achei que tivesse ficado mais inteligente desde a ultima vez que nos vimos. - Comentei recolhendo o celular do chão e entrei calmamente fechando a porta e tranquei a mesma.

- Quer que eu espere aqui embaixo ou vá brincar de esconde - esconde com você querida? – Perguntei alto e nada foi ouvido. Dei de ombros e comecei a subir os degraus calmamente.

- Não temos o dia todo Gabrielly, não seja sem graça, por favor. Prometo que será bem divertido comigo querida. - Disse enquanto abria as portas uma a uma.

Avistei Gabrielly escondida debaixo da pia do banheiro e entrei fazendo-a se assustar.

- Você esqueceu de trancar a porta querida. - Sorri a colando a mim.

- Noah, por favor não precisa disso, podemos fazer isso de outra forma.

- Não querida, não podemos não. Você é minha e eu disse que viria te buscar.

- Eu não sou sua. - Reclamou tentando se solta.

- Sim querida, você é. - Afirmei segurando sua nuca e apertei seu pescoço até ela adormecer.

Sai com ela pelos fundos e a joguei na traseira do carro que roubei. Eu ainda tinha algumas pessoas para matar e se Gabrielly não colaborasse ela acabaria infelizmente entrando para essa lista.

𝗗𝗼 𝗡𝗼𝘁 𝗢𝗽𝗲𝗻 𝗧𝗵𝗲 𝗗𝗼𝗼𝗿 ※ Noany ※Onde histórias criam vida. Descubra agora