𝗗𝗼 𝗡𝗼𝘁 𝗢𝗽𝗲𝗻 𝗧𝗵𝗲 𝗗𝗼𝗼𝗿 ※ Noany ※

♣ 04 ♣

Gabrielly não parava de chorar no canto da sala e isso já estava me irritando muito. Ligo a TV ignorando seus soluços e me controlando para não surra-la.

' A jovem Gabrielly Soares sequestrada na madrugada dessa ultima segunda feira ainda se encontra desaparecida e sem sinal de seu paradeiro. Filha de Eloise Soares uma das mais conhecidas juízas especula-se de que possa ter haver com a fuga de Noah Urrea do manicômio um dia antes de seu desaparecimento. Juíza Eloise ficou conhecida após julgar o caso do assassino confesso Noah que assassinou vinte e duas mulheres no período de um ano. As investigações estão em andamento e as buscas estão sendo feitas. Qualquer informação não hesite em ligar para a polícia. Voltamos daqui a pouco com mais informações sobre o caso. '

- Começou essa palhaçada. - Reclamei.

- Eu disse que minha mãe me ajudaria, e não descansaria até me encontrar. - Disse parando de chorar e me virei pra ela.

- E você acha mesma que ela vai te encontrar? - Perguntei irônico.

- Acho, ela vai me encontrar Noah e você voltara pra onde saiu. - Afirmou.

- Você testa a sorte não é Gabrielly? Fica me irritando pra ver se eu não acabo com você.

- Você não faz nada, é um imbecil frouxo. Você não vai me matar ou acabar comigo. - Esbravejou contra o meu rosto e levantei agarrando em seu cabelo.

- Sua puta desaforada. - Murmurei entre dentes a arrastando pelos cabelos.

- Não, por favor, me desculpa. - Começou a chorar tentando se livrar do meu aperto.

- Agora você pede desculpas? Isso não aconteceria se soubesse ficar calada. - Disse a jogando no chão e a mesma se levantou correndo para fora do quarto e a agarrei pela cintura a jogando na cama.

- Não faz isso. - Pediu chorando e a ignorei rasgando sua blusa e a mesma gritou, rasguei fora seu sutiã e olhei para os seus belos seios.

- Isso, é culpa sua. - Afirmei apertando com alguma força seus seios e a mesma grunhiu de dor.

- Por favor. - Sussurrou e sorri me abaixando chupando seu pescoço. Eu comecei, e ela teria que aprender de alguma forma, eu não iria parar agora.

Estava apavorada, eu havia o provocado e não deveria ter feito isso eu sabia que não devia.

- Noah, não faça isso.. Por favor. - Pedi chorando e o mesmo agarrou um dos meus seios o chupando com veracidade.

- Você é gostosa de mais para que eu pare querida. - Disse abrindo minha calça e um frio correu pela minha espinha. O medo me dominava mais lá no fundo ainda havia uma pontinha de esperança de que ele parasse. 

Noah abaixou minha calça juntamente com a minha calcinha me deixando nua na cama e me encolhi na mesma procurando ficar longe do seu toque e logo depois ele começou a se despir subindo para cima de mim em seguida. 

- Isso não ira ser rápido. - Sussurrou mordendo minha orelha. - Eu farei você sofrer e enquanto isso pense na vaca da sua mãe. - Sorriu contra a minha pele e me penetrou de uma vez me fazendo gritar e aquela ponta de esperança sumiu de uma vez.

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Noah estava sentando na ponta da cama com um cigarro brincando em seus dedos enquanto me mantinha encolhida na cama. As marcas das suas mãos estavam presentes no meu corpo, o seu cheiro impregnado em mim, e minha intimidade latejava por conta da brutidão que ele usou para me invadir todas as vezes durante duas horas. 

- Levanta menina, vai se lavar. - Disse indicando o banheiro e se levantou caminhando calmamente até a sua cueca e pegando na mesma. - Você tem dez minutos se não eu volto e te fodo novamente. 

- Eu estou indo. - Murmurei baixo levantando com as pernas bambas e me escorei na parede caminhando até o banheiro enquanto Noah apenas me encarava acendendo seu cigarro. 

Liguei o chuveiro que havia no banheiro e entrei debaixo da água gelada que arrepiava minha pele e deixei que todo o choro fosse liberado. Eu estava suja, me sentia mal, usada como um bicho qualquer. Minha mãe precisava me encontrar, ela não podia desistir de mim. 

Sai rapidamente do banheiro para evitar qualquer coisa e parei na porta do quarto.

- Noah? - Chamei e não obtive resposta. - Noah?

- O que menina? - Perguntou aparecendo na minha frente e olhou para o meu corpo.

- Eu.. Não tenho roupa.. - Noah entrou no quarto me empurrando para trás e pegou uma blusa na cômoda.

- Toma. - Disse jogando a blusa na minha cara e saiu novamente.

Vesti a blusa vagarosamente e me sentei na cama suspirando. Olhei para fora pela janela que era travada com um cadeado, eu queria muito que algo acontecesse agora, que alguém me tirasse daqui.

- Gabrielly, saia desse quarto. - Ouvi Noah chamar e me levantei caminhando pra fora.

- Estou aqui. - Disse aparecendo na cozinha tentando abaixar mais aquela blusa já que estava apenas com ela.

- Pegue dois pratos e lave. - Mandou e caminhei para o armário pegando os dois pratos e me encostei na pia lavando os dois.

- Estão lavados. - Disse retirando o sabão. Noah pegou um dos pratos e colocou comida no mesmo.

- Sirva-se. - Disse arrogante se sentando na mesa.

Coloquei um pouco da comida que ele havia feito e caminhei até a mesa pousando o prato em cima da mesma puxei a cadeira para sentar e Noah a empurrou pra longe fazendo eu cair de bunda no chão e o encarei confusa.

- Coma. - Disse jogando a comida do meu prato no chão. - Coma tudo. - Mandou e olhei para a comida no chão sujo.

- Eu não.. Isso é nojento.

- Coma vagabunda, ou eu faço você comer. O que prefere? - Perguntou me encarando e abaixei a cabeça pegando um pouco da comida no chão com a mão.

Abri a boca com nojo e coloquei a comida na boca mastigando com repulsa enquanto lágrimas escorriam pelos meus olhos e Noah parecia se divertir com isso.

Arrastava meus dedos pelo chão catando aos poucos a comida e engolia de uma vez tentando acabar logo com aquela humilhação.

- Ótimo querida. Já esta bom. - Disse me levantando e me arrastando para o quarto novamente. Noah me levou até o banheiro e praticamente jogou água na minha boca e em seguida me jogou no chão.

- Ai.. - Reclamei com o impacto.

- Você dorme aqui. Boa noite Gabrielly. - Disse saindo e me trancando no banheiro.

Eu não acredito que isso estava acontecendo comigo, eu não vou aguentar isso, eu irei enlouquecer.

Deito no chão frio me encolhendo para tentar afastar o frio e o barulho dos meus dentes batendo um

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