Virava de um lado para o outro na cama enquanto ainda podia ouvir o ressonar de Noah.
Me levantei desistindo de tentar dormir e sai do quarto. Caminhei até a cozinha e peguei um copo enchendo o mesmo d'água.
Senti alguém segurar meu braço e me virei assustada dando de cara com Noah.
- Como você sai assim do quarto? Essas pessoas são estranhas, não faça isso.– Disse soltando meu braço.
- Também não me assusta assim né? - Reclamei.
- Já tomou sua água?
- Sim.
- Então vamos para o quarto. - Disse me puxando.
- Noah, eu estou sem sono.- Reclamei novamente quando ele trancou a porta.
- Você tem duas opções.. Deitar e dormi. Ou, ficar ai reclamando até que eu foda você encostada naquela parede. Disse apontando para a parede atrás de mim.
- Eu quero conversar..
- Não sou bom nisso.
- Noah qual é? Estamos fugindo a dias, eu estou cansada, tem um monte de gente tentando me matar por causa da loucura da minha mãe e a única coisa que você sabe fazer é me por pra baixo, me ' foder 'e depois continuar fugindo. Será que não da pra me dar um pouco mais que isso?
- Eu estou lhe dando a sua vida.
- Grande merda a essa altura. - Disse me virando para a janela.
- Não quer viver?
- Assim? Até quando? Você não está entendendo Noah, não temos que fugir, temos que encarar. Matar eles, e só ai ficar em um lugar seguro que será sempre inseguro. Eu não vou viver com você de galho em galho, eu não vou fugir pra sempre.
- Acha que um dia ficará livre de mim?
- Isso nem importa Noah. Eu não tenho mais nada além da minha vida, e quero continuar com ela.
- Você quer enfrentar? Tudo bem, faremos isso. - Afirmou se deitando. - Mas faremos isso apenas amanhã.
- Como?
- Arrumarei armas.. E você matará a sua
mãe.Dia seguinte
- Bom dia. - Cumprimentou a senhora quando aparecemos na cozinha.
- Bom dia. - Disse Gabrielly se sentando.
- Eu vou dar uma saída, mas volto logo. - Avisei depositando um beijo nos lábios de Gabrielly. - Tchau amor.
- Tchau amor. -Disse e o casal de senhores sorriu. Coloquei o casaco e sai rumo a parte mais ' mal ' frequentada por aqui.
Depois de andar por quase uma hora nos becos finalmente encontrei alguém que estava disposto a me vender.
O valor era absurdo, mas Gabrielly queria, então teria. Dei a ele tudo o que tinha e ele concordou em me vender.
Peguei a bolsa onde estavam as duas armas e as balas e voltei para a pousada.
- Gabrielly. - Chamei assim que cheguei ao quarto e a mesma saiu do banheiro. - Onde estão os senhores?
- Foram para a cidade fazer compras.
- Ótimo, vamos embora.
- Como assim?
- Você queria armas? Eu arrumei agora não tem dinheiro para pagar isso. Anda vamos. - Disse pegando nossas coisas.
- Vamos passar a perna nos velhinhos? Isso é maldade.
- Quer ficar aqui e explicar? - Perguntei sarcástico. - Foi o que eu imaginei. - Disse quando ela não respondeu.
Me troquei rapidamente e seguimos para fora, seguimos pelos fundos voltando a entrar na mata enquanto arrastava Gabrielly atrás de mim. Precisava arrumar um carro novo urgentemente, Gabrielly era péssima para andar, eu daqui a pouco estaria novamente reclamando.
Eloise
- Conseguiram? - Perguntei assim que Braga retornou.
- Não senhora, eles saíram da pousada que os senhores disseram que estavam, simplesmente sumiram.
- Droga! Você não entende? Não vê o quanto posso me complicar por isso? Que inferno!
- Desculpa senhora, estamos fazendo o que podemos, esse cara se move como uma sombra.
- Mas a Gabrielly sempre foi uma lesma, isso deveria facilitar pra vocês, mas vejo que não. - Afirmei nervosa.
- Você seguiu eles ontem, viu como ele a ajuda.
- Saia daqui. Agora. - Mandei me sentando no sofá. Eu precisava matar Gabrielly, e ela esta fugindo porque sabe que deve ser morta.
Gabrielly tem esse segredo, isso faz mal para o mundo. Ela é ardilosa e vai matar o Noah.. Assim que não precisar mais dele.
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𝗗𝗼 𝗡𝗼𝘁 𝗢𝗽𝗲𝗻 𝗧𝗵𝗲 𝗗𝗼𝗼𝗿 ※ Noany ※
Misterio / SuspensoEm Nova Brunsvique Canada tudo era tranquilo, um lugar calmo, rodeado de florestas e com habitantes bem gentis uns com os outros. Mas quando um alerta é emitido por todo o Canadá por conta de mais uma fuga na prisão psiquiátrica Asylum todos parecem...