Em Nova Brunsvique Canada tudo era tranquilo, um lugar calmo, rodeado de florestas e com habitantes bem gentis uns com os outros.
Mas quando um alerta é emitido por todo o Canadá por conta de mais uma fuga na prisão psiquiátrica Asylum todos parecem...
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" Interrompemos nossa programação para uma notícia urgente.
Noah Urrea fugiu do manicômio Asylum, localizado no lado sul do Canadá. Ele esta solto e é de alta periculosidade, não sai de casa, coloque todos para dentro e tranquem tudo.
Certifiquem-se de que as janelas estão travadas, portas traseiras fechadas, isso é de estrema importância, Noah Urrea é um indivíduo de alta periculosidade e uma alto grau de psicopatia.
Se mantenha em segurança, fique perto da sua família e o mais importante. Não abra a porta. Não importa quem peça, não importa quem chame se você não conhece não abra a porta.
Que nessa noite e daqui em diante Deus nos proteja e se ele estiver por ai não hesite em se esconder e nunca se esqueça.
Não abra a porta. "
Quando finalmente encontrei o controle da TV tirei a mesma do mudo e a única coisa que consegui ouvir foi ele dizer ' Não abra a porta. '
Solto o controle no sofá caminhando para a cozinha e pego a carne que iria preparar na geladeira e noto uma pessoa alta parada ao lado de fora da porta de vidro da minha cozinha.
Salto de susto para trás e o homem ali parado sorri saindo pelo jardim. Caminho rapidamente até a porta e tranco a mesma. Corro ate a sala e fecho a porta e as janelas e faço isso em toda a casa ficando sossegada.
Volto a fazer meu lanche e me jogo no sofá em seguida colocando em algum filme.
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Acordo assustada com um barulho alto e vejo que o filme já havia acabado e eu estava adormecida em cima do prato. Levanto me espreguiçando e verifico no relógio que marcava três e meia.
Coloco o prato na pia e vejo a porta da cozinha entre aberta. Caminho até a mesma e olho para fora vendo tudo silencioso, volto para dentro e tranco a porta novamente.
Apago as luzes pelo caminho e assim que chego ao pé da escada a campainha toca. Olho novamente para o relógio estranhando o horário e caminho até a porta.
- Quem é? - Perguntou sem abrir mais apenas obtenho o silencio como resposta. - Quem é? - Volto a perguntar e nada. Respiro fundo e decido que estou ouvindo coisas assim que me viro para voltar a andar a campainha toca novamente.
- Isso não tem graça. - Reclamo assustada. - Seja quem for vá para casa, esta tarde. - Mando com a voz tremula e uma sombra passa pela minha janela e um barulho alto é produzido na minha cozinha. Corro até lá e vejo a porta da cozinha novamente aberta dessa vez com a fechadura arrebentada.
Sem pensar duas vezes abro a porta da sala e assim que saio para correr bato contra um peito duro e braços fortes me abraçam contra ele.
- Você não viu o jornal? - Pergunta uma voz grave sem me soltar. - Estava com medo, mas eu fiz você abrir a porta. Você caiu no meu jogo Gabrielly e é aqui que a diversão começa. - Sussurrou pressionando meu rosto contra seu peito abafando meus gritos enquanto era arrastada.
A porta da minha casa voltou a fechar mais dessa vez com ele dentro dela e assim ele me soltou. Me afastei tremula e vi o rapaz jovem a minha frente, ele era bonito, tinha algumas marcas no rosto e um sorriso doentio no rosto.
- Por favor.. - Disse receosa. - Seja lá o que esteja fazendo, pare com isso.
- Gabrielly.. - Disse sorrindo.
- Como sabe meu nome? Eu vou chamar a policia se não sair daqui. - Ameacei.
- Não você não vai Gabrielly, não vai mais sair daqui viva. - Disse passando a chave na porta e comecei a correr escada acima. Ouvi sua risada atrás de mim e entrei no banheiro trancando a porta.
- VAI EMBORA. - Gritei.
- Banheiro? Serio? Tinha como você ser mais estupida? - Perguntou do lado de fora. - Seus pais chagam de viagem daqui umas quatro horas não é? Vamos fazer assim, eu vou esperar, e quando eles chegarem matarei um por um, se você não sair dai e vir comigo.
- Você não faria isso. - Afirmei contra a porta.
- E você não me conhece. - Afirmou.
- Quem é você? - Perguntei abrindo a porta enquanto meu rosto era banhado por lagrimas.
- O seu fim. Eu sou o seu inferno, ou pode me chamar apenas de Noah. - Afirmou batendo com algo em minha cabeça e assim desmaiei sem saber quem ele era e sem saber aonde eu acordaria ou se acordaria.
