♣ 08 ♣

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Abri os olhos ainda um pouco zonza e me sentei no que parecia um colchão fino

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Abri os olhos ainda um pouco zonza e me sentei no que parecia um colchão fino. Olhei em volta o lugar era sujo e logo ao meu lado vi uma menina desacordada.

Me sentei ainda um pouco confusa e cutuquei a menina que não se mexia.

- Ei. - Sussurrei e a mesma permaneceu imóvel.

- Não mexa nela Gabrielly. - A voz de Noah soou e me afastei encostando na parede.

- O que você quer dessa vez?

- Essa menina, é filha de um dos caras da cozinha lá da prisão. Você acredita que envenenaram minha comida duas vezes tentando me matar? - Perguntou irônico rodando a faca em sua mão.

- Você não respondeu minha pergunta.

- E você não devia nem estar falando. - Disse se levantando e chutou as pernas da menina a acordando. - Acorda bela adormecida.

A menina se sentou assustada tentando se manter longe do Noah e o mesmo sorriu.

- Coma. - Mandou lhe entregando um prato com comida. Ele não ia fazer isso. Ia?

A menina assustada e ainda em silêncio pegou no prato e comeu em silêncio enquanto tremia. Assim que acabou Noah sorriu tirando prato de perto da menina e se sentou ao meu lado.

- Gabrielly, sabe quem vai ser a próxima?
- Perguntou e neguei com a cabeça. - Sua mãe. - Sussurrou em meu ouvido e arregalei os olhos. A menina a nossa frente começou a estrebuchar e espuma saia da sua boca.

Tentei me levantar na intenção de ajuda-la e Noah me puxou de volta fazendo minhas costas baterem contra a parede. Fechei os olhos enquanto ouvia a menina agonizando e quando tudo parou eu não queria voltar a abri-los.

- Deixa de ser fresca Gabrielly, por favor. - Disse Noah impaciente e abri os olhos. Noah se levantou e começou a arrastar pela mão o corpo da menina morta e o jogou em cima do que parecia ser uma mesa.

- O que você vai fazer? - Perguntei tremula e Noah sorriu.

- Avisar.. - Disse e em seguida desceu o machado sobre seu braço. Fechei os olhos horrorizada. Noah estava a desmembrando e isso era horrível, medonho e desumano.

Eu não sei quanto tempo durou, mas uma hora aquela tortura acabou. Noah colou tudo em sacos e saiu sem dizer nada. Me encolhi contra o colchão fino e
chorei. Noah era um mostro e eu jamais me livraria dele, não enquanto ele me quisesse.

Levantei meu olhar analisando o lugar e isso parecia um porão. Eu estranhamente me sinto insegura sem Noah aqui.

Não me sai da cabeça que minha mãe pode mandar outra pessoa para me matar e sem Noah eu não conseguirei me proteger, Noah é mal, é louco, mas é o único que ainda pensa em me manter viva.

Não me sai da cabeça que minha mãe pode mandar outra pessoa para me matar e sem Noah eu não conseguirei me proteger, Noah é mal, é louco, mas é o único que ainda pensa em me manter viva

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Levei os sacos para o lugar certo e coloquei em frente a casa, toquei a campainha me escondi atrás de algumas árvores observando o momento em que o cozinheiro saiu.

Ele olhou para os lados e em seguida abriu um dos sacos quase caindo para trás. Seu filho logo apareceu e em seguida sua mulher que começou a gritar. Sorri me afastando e comecei a caminhar deixando lá o carro que não usaria mais.

Andei tranquilamente pelas ruas já que agora estava livre e voltei para a casa em que estava agora. Desci até o porão pegando Gabrielly e a trazendo para cima colocando a mesma no sofá e ela me olhou.

- Onde foi?

- Você é muito curiosa. - Afirmei me sentando ao seu lado.

- Eu apenas...

- Fala demais também. - Sorri passando a mão em seu rosto.

- Não me toque.

- Você não manda aqui querida. - Disse me deitando sobre ela acabando por deitar nós dois no sofá. - Como se sentiria se eu matasse a sua mãe?

- Você não vai, ela é esperta, impossível você se aproximar.

- Sabe oque é mais irritante e burro que uma adolescente apaixonada?

- Não.

- Uma velha apaixonada por um rapaz novo.

- Minha mãe não esta...

- Sim, esta. Viu como até você sabe disso?
Sua querida mãe..

- Eu não aguento mais a loucura de você dois.

- Eu sei, mas na hora certa isso vai acabar e você irá mata-la.

- Eu não irei. - Afirmou tentando sair debaixo de mim.

- Digamos que eu sou um cara muito persuasivo Gabrielly, e sim, você irá. - Afirmei descansando minha cabeça em seu peito e a mesma se manteve parada.

- Eu não posso confiar em você Noah..

- Acredite Gabrielly, eu sou o único em quem você pode.

- Por quê?

- Por quê sou o único que ainda a quer viva. Eu disse que ela mandaria outro, e ele já esta a caminho..

𝗗𝗼 𝗡𝗼𝘁 𝗢𝗽𝗲𝗻 𝗧𝗵𝗲 𝗗𝗼𝗼𝗿 ※ Noany ※Onde histórias criam vida. Descubra agora