Capítulo 2

16.9K 1.7K 830
                                    

Oii, meus amores!!

Nesse capítulo veremos um pouco da visão do Tom dos acontecimentos passados. As falas em negrito são em língua das cobras!!

Boa leitura!!

***

 Junho de 1980

       Lorde Voldemort não estava feliz. Bem, desde que criara suas 6 horcruxes ele não era mais capaz de sentir felicidade propriamente dita, mas a questão é que ele estava realmente muito insatisfeito. Furioso, até. Um de seus comensais tinha acabado de retornar de Hogsmeade e relatara ter ouvido parte de uma profecia. Não uma profecia qualquer, mas uma que previa a destruição do Lorde das Trevas por uma criança nascida no final do sétimo mês.

       A mente de Voldemort trabalhava ferozmente para compreender a notícia. Sua primeira reação foi a negação. Ele achou que o comensal estava mentindo e utilizou nele a maldição cruciatus por ousar insinuar que o Lorde das Trevas poderia ser derrotado por um bruxo qualquer e, pior ainda, por uma maldita criança. Mas, então, ele tinha visto, na mente de seu seguidor, a memória. Era verdade, ele realmente havia escutado a tal profecia. Voldemort ficara tão furioso que matou o homem. Ele não era um servo tão importante assim, afinal, e ele precisava descontar sua raiva em alguma coisa – ou, neste caso, em alguém.

       Agora, o Lorde andava de um lado para o outro em seu quarto. Ele precisava encontrar uma forma de parar a profecia. Dumbledore e sua Ordem já eram inimigos problemáticos o suficiente, e ele não precisava de nenhum outro. A solução pareceu ficar bem clara para o Lorde. Ele precisava matar a tal criança que traria sua destruição, enquanto ela ainda fosse vulnerável. Não poderia dar a ele a chance de crescer e se tornar uma ameaça real. Por isso, no dia seguinte, ordenou que um de seus seguidores que trabalhava no Ministério ficasse atento aos registros de todos os bruxos que nasceriam no dia 31 de julho daquele ano. Quase dois meses depois, ele descobriu que estava lidando, na verdade, com duas ameaças potenciais: o bebê dos Potter e o dos Longbottom. Talvez, ele devesse matar os 2, só para garantir...

      E começou sua busca pelas duas famílias.


                                                                                       ***

31 de outubro de 1981

        Mais de um ano após a descoberta da profecia, Peter Pettigrew, seu espião dentro da Ordem da Fênix e fiel do segredo do esconderijo dos Potter, lhe contou aonde a família estava, e o Lorde das Trevas decidiu que iria atrás deles primeiro. No entanto, quando chegou à casa dos Potter, em Godric's Hollow, ele sentiu alguma coisa mudar. Era algo no ar, ele tinha quase certeza. Como se o próprio ar tivesse levado um choque. Era como uma energia, era como... um imã. Sim, era isso.

       Quando ele invadiu a casa dos Potter, ninguém veio correndo para tentar detê-lo e, por um momento, Voldemort achou que eles tivessem fugido ou que estivessem preparando uma armadilha. Mas, ao andar pela casa, percebeu que, na verdade, eles estavam apenas no andar de cima, conversando e rindo, tão distraídos com sua própria felicidade que nem haviam percebido que ele estava ali. Eles estavam relaxados, como se tivessem certeza de que estavam seguros...

"Pettigrew é mesmo um rato." - pensou.

       Voldemort reparou que a eletricidade no ar parecia aumentar a cada passo que dava. Ele não sabia o que aquilo significava, mas não se importou muito. Talvez ele estivesse apenas imaginando coisas. No momento em que pisou no quartinho do bebê, Lily e James deram um grito, em uma mistura de surpresa e horror. O Lorde percebeu que as varinhas deles não estavam por perto. Ergueu sua própria varinha, pronto para matá-los, quando o bebê no berço fez um barulhinho. Não era um choro ou uma reclamação, era como se ele estivesse curioso com a chegada do estranho à sua casa.

My Precious Mate - TomarryOnde histórias criam vida. Descubra agora