Epílogo

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Bem, galera, é isso. Chegamos ao final de My Precious Mate. Espero que vocês tenham se divertido lendo essa história tanto quanto eu me diverti escrevendo-a e espero que vocês curtam o final - que ficou beeeem grandinho heheheheh

Enfim, é isso! 

Boa leitura!

***

        Os meses seguintes ao sequestro foram complicados tanto para Harry, quanto para Tom. Por mais que ambos estivessem aliviados pelo fato de que não havia mais nenhuma ameaça iminente a sua felicidade, aqueles três dias em que ficaram separados havia deixado marcas profundas nos dois, de modo que não era raro que tivessem noites inquietas, repletas de pesadelos e insônia. Enquanto Harry se via obrigado a reviver os momentos de dor e angústia pelos quais tinha passado em Nurmengard, Tom, frequentemente, acordava perdido, seu peito tomado por um desespero que só se intensificava, ao não ver o mais novo ao seu lado na cama.

        Com a chegada das férias de verão, o casal aproveitou para passar mais tempo junto e, muitas vezes, Harry acabava dormindo na Mansão Sonserina. Aquelas noites eram mais suportáveis, mesmo que ainda fossem permeadas por sonhos ruins. O consolo da presença um do outro fazia com que fosse mais fácil lidar com o trauma e, na maior parte das vezes, eles apenas ficavam em silêncio, deixando que os abraços e os carinhos que trocavam os reconfortasse. Logo, tornou-se claro que dormirem separados não era uma opção, o que se mostrou um problema, quando Harry teve que voltar para Hogwarts para seu último ano, já que Minerva se recusava a dar um tratamento – mais – especial aos dois. A diretora afirmara que já estava sendo muito bondosa, ao permitir que Harry fosse visitar o Lorde uma vez por semana. No entanto, não demorou muito para que ela voltasse atrás em sua decisão: em uma noite particularmente ruim, Harry quase tinha mandado a Torre da Grifinória pelos ares, ao perder o controle de sua magia, em função de suas emoções muito afloradas.

        Macgonagall, então, concluíra que a melhor solução seria permitir que Tom pudesse dormir com Harry, em Hogwarts. O Lorde, por sua vez, ficara indignado pela sugestão de passar suas noites no dormitório da Grifinória, ele era o herdeiro de Salazar Sonserina, pelo amor de Merlin. Já sabendo o quão dramático seu companheiro poderia ser, Harry decidiu que seria mais simples perder algumas horas de seu dia tentando convencer Minerva a deixá-los utilizar a Câmara Secreta como um dormitório pessoal, do que convencer Tom de que as camas da Grifinória eram perfeitamente agradáveis e aquecidas, dignas de um Lorde.

        E foi assim que a Câmara Secreta, criada para abrigar um monstro sanguinário, tornou-se, de certa forma, um refúgio para um casal de companheiros apaixonados.


                                                        ***


        O mês de dezembro daquele ano não trouxe somente o frio congelante do inverno e o tão aguardado recesso do Natal/Yule. Após quase um ano de preparações, Remus e Sirius iam, enfim, se casar. A cerimônia seria simples, já que intenção era celebrar e reafirmar o amor daqueles dois na frente de seus amigos mais queridos, mas todos os convidados se encontravam mais do que animados para o evento – embora Tom tentasse negar sua alegria, diante da união oficial dos padrinhos de Harry.

        De tudo que Harry esperava que Sirius pudesse inventar para o casamento, o que mais o surpreendeu foi sua escolha de Snape como padrinho. Era verdade que os dois vinham se esforçando para manterem uma convivência civilizada, mas até mesmo Severus havia ficado em choque com o convite de Sirius.

- Ah, vamos lá, Severus, não fique me olhando assim! Diga que aceita ser meu padrinho de casamento! – dissera Sirius, quando Snape apenas o encarara como se ele tivesse três cabeças. Lentamente, ele se virou para Remus, que estava um pouco atrás de Sirius, tentando segurar o riso, diante das expressões incrédulas de todos os presentes.

My Precious Mate - TomarryOnde histórias criam vida. Descubra agora