capítulo 12

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capítulo curto. desculpe por algum erro de digitação.

Ao dirigir-se para o carro, onde Ben já o aguardava, ansioso, Louis perguntou-se pela enésima vez se estaria fazendo a coisa certa.

Ponderara muito a respeito e sempre deparava com a idéia de passar mais tempo ao lado do seu filho, o que o impelia a continuar no que lhe parecia ser verdadeira loucura. Mas sempre houvera aquele sentimento de culpa, aquela mágoa por não poder estar com Ben e viver os bons momentos de sua infância por causa do trabalho.

Agora existia Nikos a considerar. Louis não conseguia esquecer a sua felicidade quando prometera treina-lo e assisti-lo num jogo de futebol. A proximidade que tinha com seu filho mostrava-lhe o quanto era importante esse laço de afeto, coisa que Nikos não tinha, nem com sua mãe, já falecida, nem com o pai, quase sempre ausente.

Quando chegaram, Harry os esperava na varanda, sorrindo. Louis sentiu-se aquecer diante daquelas covinhas que se formavam quando Harry sorria, era simplesmente...adoravél. Devia estar cometendo um grande equívoco, avaliou mais um vez. E tornou a experimentar a culpa, porque entendia que, bem no fundo, aceitara aquela nova incumbência porque queria ficar perto de Harry de forma diferente, não como quando trabalhavam juntos no escritório.

-Eu estava começando a imaginar que tivesse desistido de vir - disse ele, quando se aproximou para ajuda-lo a carregar as malas.

-Onde está Nikos? - Ben perguntou, apressado.

-Já foi dormir - Harry informou-o. - ele queria esperar, mas como demoraram acabou vencido pelo sono.

-Eu não estou cansado. - porém, o menino lutava contra um bocejo.

-Então, pode levar um pouco de suas coisas para seu quarto - Louis apressou-se em orienta-lo.

Pouco depois, quando tudo já estava no aposentos, Harry convidou:

-Assim que colocar Ben na cama, venha juntar-se a mim em meu estúdio.

Louis demorou um pouco para ajeitar tudo e, quando acabou, Ben já dormia. Relutava em descer, mas sabia que Harry o aguardava.

Encontrou-o em uma das duas poltronas que davam para a imensa janela do jardim e o recebeu com um sorriso.

-Bem-vindo a sua nova casa, Louis. Acho que a ocasião pede um brinde. O que vai querer?

Louis não gostava de álcool. Ele lhe trazia mas recordações.

-Um refrigerante, por favor.

-Tem certeza?

Ele assentiu, sentando-se e vendo-o servir um copo num dos cantos do estúdio, onde ficava um bar de mogno.

-Estou mesmo muito agradecido pelo que está fazendo. - Harry disse entregando-lhe o refrigerante.

Seus dedos se roçaram, e a reação de Louis foi tão forte que chegou a derramar algumas gotas de bebida em sua camisa.

-Sou um desastrado!

-Não foi você o culpado, Harry. Acho melhor eu trocar de roupa e limpar isto aqui. Pode manchar. -Mas vai voltar, não?

Louis fez que sim. Percebia agora que, no escritório, tudo sempre fora mais fácil porque a pressão do trabalho absorvia a ambos, mas ali a situação era mais íntima, pertubadora.

Demorou o quanto pode lavando a camisa e, ao retornar,para seu alívio, encontrou Harry adormecido, desajeitado, na poltrona. Aproximou-se, os olhos atentos a ele, encantados com o que via.

E ficou ali, apreciando-o, notando detalhes de seus traços. Um aperto em seu peito mostrou-lhe o quanto estava atraído. Todo o seu corpo, na verdade, reagia a Harry. Ele era o primeiro homem que o interessava em muitos tempo.

De repente, assustando-o, ele agarrou-lhe o pulso e indagou, em voz bem baixa e mais rouca, puxando-o para si:

-Gosta do que está vendo?

Louis, apenas olhou-o em seus olhos, e o beijou. Um beijo cheio de desejo. Sentiu as mãos do Harry passear pelo seu corpo, lhe causando incríveis sensações.

Sem fôlego, teve que parar o beijo.

-Isso...é errado...não deviamos...

-Shhh...vem. Harry o interrompeu o puxando para fora do estúdio.

Harry pegou Louis em seu colo, e o levou para seu quarto. Jogou-o na cama.

-Você é tão lindo, Louis. Disse Harry o olhando com sede.

Louis, sabia que iria se arrepender depois, mas o que sentia pelo Harry era incontrolável. Queria senti-lo dentro dele. Harry começou a beijar, seu pescoço, deixando pequenas mordidas, fazendo Louis arfar. Voltaram-se a se beijar, Louis pode sentir sua ereção crescendo, quando ouviram uma voz infantil.

-Pai?!.


 

Seduçao nas montanhas (larry stylinson)hiatusOnde histórias criam vida. Descubra agora