capítulo 7

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Desculpe por algum erro de digitação.

Ou quem sabe fosse algo para agrada-lo e fazer com que não negasse outra vez quando lhe pedisse para trabalhar até tarde.

Não conseguia conceber que seu patrão tivesse um coração assim tão grande a ponto de presentear seu filho sem conhecê-lo. Talvez Harry Styles nem tivesse um coração. Todavia, fossem quais fossem as razões que tinham levado Harry a dar o autorama ao menino, o fato que Ben estava eufórico o que o alegrava sobremaneira.

Na manhã seguinte quando foi trabalhar, Louis pretendia tornar a agradecer, com efusivamente, mas o homem da noite anterior parecia não existir mais. Harry pareceu mais mal-humorado do que nunca, e Não houve conversa possível entre ambos a não ser no que se referia ao serviço.

No entanto, quando em dado momento, ele ss aproximou de sua escrivaninha e apoiou uma das mãos nas costas da cadeira que Louis ocupava, e a outra no tampo, concentrado na tela do computador, conforme ele digitava uma carta que pedira, Louis teve certeza de que devia haver um ser humano por baixo daquela armadura de seriedade e exigência. E por isso passou a sentir a proximidade dele com mais intensidade.

-Deixou de digitar uma palavra.

Louis mordeu o lábio inferior, aborrecido consigo mesmo pela falha tola. Mas sabia que cometeria outros erros se Harry não se afastasse. Mais uma vez sentiu a fragrancia da colônia suave dele. Continuou digitando, tenso e sentindo arrepio em um lugar nada apropriado. Estava cometendo muitos erros naquela única página.

-O que está havendo sr. Tomlinson? A festa de ontem o deixou nas nuvens?

Louis engoliu em seco. Harry parecia não perceber que sua presença era o que o deixava nervoso.

-Estou bem,sr. Styles. E a propósito, obrigado por ter dado aquele autorama a Ben. Foi um presente muito caro...ele adorou. E me fez acordar as seis da manhã para ajudar-lo a montar.

-Que bom que o garoto gostou. Traga a carta a meu escritório quando imprimir. Ah! E também o relatório Griff.

Harry se afastou, por fim, indiferente ao assunto da festa e do presente. Louis ergueu as sobrancelhas, pensativo. Chegara a crer que ele tinha um coração... Bobagem!

Amanhã terminou e como não houvera menção alguma sobre o tempo que Harry queria que Louis trabalhasse, ele não sabia se deveriam terminar à uma. Mas as horas foram passando e ele parecia não tef intenção de abandonar o escritório.

Em dado momento, Harry o chamou através da porta aberta:

-Sr. Tomlinson, mande buscar o almoço.

Louis Respirou fundo. Ele parecia querer que ficasse a tarde também...mas Harry logo apareceu a soleira, acrescentando:

-Depois, é melhor voltar para casa e passar mais tempo com seu filho.

-Obrigado. E...se não me levar a mal por dizer...acho que trabalha demais. O Sr. Des não costumava se dedicar tanto.

-É por isso que a companhia estava indo de mal a pior.

-Como assim? A empresa ia bem.

Harry fez que não.

-Essa era a impressão que ele queria que todos tivessem. Não pretendia ter funcionários infelizes, aborrecidos, mas alguns meses mais e estariam todos desempregados pois o estaleiro Fecharia as portas.

Louis encarou-o, perplexo.

-Sério?

-Sim. Comprei um navio que estava indo a pique, sr. Tomlinson. É isso o que faço. Mas sempre consigo trazer a toda a frota à superfície.

Louis imaginava que deveria sabedoria, pelo conteúdo da correspondência, que a companhia estava com problemas, mas imaginara que Harry apenas se livravá dos velhos e antiquados métodos para instalar os novos e modernos.

Harry estava implementando negócios, inovando em muitos aspectos. Louis chegara a achar que ele devia estar esfregando as mãos de satisfação pelo dinheiro que a firma passará a gerar, mas via que não fosse pelo esforço e pelo trabalho contínuo de Harry talvez ele mesmo tivesse perdido o emprego. E sentiu-se, de repente Culpado por ter pensado o pior de seu patrão.

Seduçao nas montanhas (larry stylinson)hiatusOnde histórias criam vida. Descubra agora