capítulo 16

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Desculpe por algum erro, e espero que gostem do capítulo:-)

Louis pov.

Os olhos de Harry prendiam os dele e o faziam respirar mais depressa. Sua consciência, no entanto, o culpava por estar ali, por ter aceitado aquela viagem, deixado sua casa, por estar atraído por Harry.

-Obrigado. - e tratou de servir os meninos.

E, durante toda a refeição, embora sentisse o olhar firme de Harry muitas vezes, evitou encara-lo, mesmo quando ele lhe falava.

-Por que não vão jogar bola por aí? - ele sugeriu aos pequenos, quando já estavam satisfeitos. -Mas cuidado com as plantas que a vovó tanto preza, Nikos.

-Acho que irei com eles para que nada de errado aconteça - Louis sugeriu, mas a mão de Harry em seu braço o deteve.

-Fique. Quero conversar com você. Estou preocupado com a escola de Nikos aqui, porque ele é um alvo fácil ainda.

-Acredita que a pessoa que o ameaçou poderia chegar até aqui?

-Não, de forma alguma, mas não quero arriscar nada. Imaginei contratar um professor para os dois, mas...o que acha de ensina-los?

-Sei... Passei de assistente a babá, e agora a professor. Deve achar que sou um homem de muitos talentos.

-E acho.

-Está enganado. Não posso ensinar, nunca fiz isso.

-Seu inglês é perfeito, sua matemática, excelente. E tenho certeza de que conhece história e geografia o suficiente para ensinar duas crianças de sete e oito anos. E, o que não, eu sei. Arranjarei livros muito bons e, juntos seremos um grande time!

Juntos... O termo mexeu com ele.

-O que há, Louis? não me parece animado com a idéia.

-E não estou. Se soubesse o que me aguardava, nem teria vindo. Imaginei que você estaria ocupado o tempo todo e que eu teria de cuidar dos meninos. Nem mesmo achei que estaríamos vivendo com sua mãe. Pensei que tivesse sua própria casa.

-E tinha, mas vendi. Quase nunca estou aqui, e era inútil mante-la. E, quando venho, fico nesta mansão. Sinto muito se não está à vontade.

-Esta situação está ficando...fora de controle.

-Acalme-se, relaxe e divirta-se.

-Não estou em férias, Harry

-Não, mas não quero que isso seja desagradável para você. Quero que goste. É lógico que preciso continuar a cuidar de meus negócios, mas também quero me dedicar a Nikos.

Harry Levantou-se e, colocando-se atrás da cadeira ocupada por Louis, começou a massagear-lhe os ombros tensos. Ele sentiu vontade de sair correndo, de livrar-se do calor daquelas mãos deliciosas, mas não conseguiu. Ficou ali, calado, esperando que a massagem terminasse e Harry se fosse.

Harry pov.

Harry não sabia o que seria necessário para que Louis relaxasse. Louis o estava deixando louco, queria muito beija-lo e fazer amor com ele, queria ouvir Louis gemer o seu nome. Imaginou que Louis apreciaria a viagem, as paisagens, que esqueceria a animosidade entre ambos, que se renderia a Harry e tivesse muitas noites de sexo, que a um bom tempo Louis não teve.

-Quero, de fato, que se divirta aqui, Louis. Não deve ser apenas trabalho, sem nenhuma diversão. Iremos passear juntos, nós quatro.

Aos pouco Louis se deixava relaxar, e Harry se permitia também absorver pelo prazer do toque nos ombros dele. O perfume de Louis o encantava, sua pele era quente e dava pequenos arrepiou em Harry. Por instinto começou a beijar o pescoço de Louis, o sentiu extremecer quando Harry aproximou seus lábios em seu pescoço, e assim com beijo e caricias, não ouviu quando sua mãe se aproximou.

Seduçao nas montanhas (larry stylinson)hiatusOnde histórias criam vida. Descubra agora