capítulo 20

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espero que gostem do capítulo! votem e comentem o que acharam! obrig ;-)

Louis pov.

-O que houve, Harry? - ele notou a imensa preocupação estampada no rosto dele, e sentiu um frio na espinha ao pensar que saíra e deixara os meninos. Algo acontecera.

-O seqüestrador, ou os seqüestradores, nos seguiram até aqui.

-O que?!

-Outra carta ameaçadora chegou, Louis. E minha mãe está furiosa por eu não lhe ter dito o real motivo de nossa vinda.

-Podemos colocar as camas dos garotos em meu quarto,se isso ajudar, Harry. E você poderá descansar, sabendo que estarei por perto. Não perderei Nikos de vista nem por um só instante.

-Não é necessário. Vamos partir.

-De novo? Não pode ficar fugindo assim! Tem de fazer alguma coisa! Já informou a polícia?

-Foram eles que sugeriram nossa partida. Pelo menos, estão levando o casa mais a sério do que na Inglaterra. Mas não dispõem de efetivo suficiente para nos oferecer proteção noite e dia enquanto investigam. Assim, levarei você e os meninos para uma cabana nas montanhas, ainda está noite. Não seremos encontrados lá. Arrume as malas enquanto acordo Ben e Nikos.

Não parecia haver argumentação possível diante de tamanha decisão.

Harry deixou o quarto tão rápido quanto entrara, e Louis passou a arrumar suas coisas e as dos garotos. Em meia hora, pegaram a estrada.

Seguiram por mais de uma hora até que Harry enveredou por um caminho vicinal, rumando para as montanhas. Os meninos tornaram a adormecer, e havia um silêncio terrível no veículo.

Depois de muitas curvas, Harry murmurou:

-Chegamos. Garotos, acordem!

Era uma cabana distante de tudo e, enquanto os pequenos ajudavam a tirar as malas do carro, Harry ligou o gerador e verificou a situação geral do chalé.

Para Ben e Nikos, a aventura era fascinante, ainda mais porque ficariam no mesmo quarto e poderiam conversar até de madrugada. Havia apenas dois dormitórios ali, com uma cama de casal em cada um, uma penteadeira e um guarda-roupa.

Louis olhou com certa desconfiança para o quarto que restara, ao arrumar as roupas. Não queria dividir a cama com Harry, eles tinham transado, mas dormir juntos poderia criar um afeto e sentimentos, que Louis está fugindo à anos.

Existia também uma sala de estar, uma cozinha e um banheiro. O mesmo espaço que ele dispunha em sua casinha e que agora teria de ser partilhado por quatro pessoas.

Pouco depois, com os menino já na cama, Harry apareceu na sala.

-Estaremos em segurança, agora.

-Até quando, Harry? Não podemos ficar aqui para sempre.

-Evidente que não. Mas, faça o que fizer, não alarme os garotos.

-Que desculpa deu a eles para partimos assim, no meio da noite?

-Disse que era uma brincadeira nova, com grandes novidades. E os dois adoraram a idéia.

-Para mim, não parece nada bom. Estou preocupado e, além do mais, quero saber como dormiremos, já que só há uma cama de casal aqui.

Harry sorriu.

-Eu pensei que depois do que aconteceu no carro nós...

-Pode esquecer, não dormiremos juntos. Eu fico com a cama, e você, encontre um lugar que lhe agrade.

Louis indicou o sofá diminuto.

-A propósito, de quem é esta cabana?

-Minha. Trata-se de um refúgio. Alguns amigos costumam toma-lá emprestada, mas é para onde venho quando estou em meu limite de paciência.

-E isso é muito frequente?

-Um tanto.

Louis sabia que Harry era bem equilibrado e imaginava se teria sido ali que se escondera quando da morte da esposa, por exemplo.

-Nikos já esteve aqui antes?

-Não. Será uma experiência interessante para ele e para Ben.

-Há um telefone por aqui?

-Não, e meu celular também não funciona neste local. Na verdade, é um dos atrativos do lugar.

Louis arqueou as sobrancelhas.

-Para alguém que adora trabalho como você, acho que será bem difícil permanecer aqui.

-Com dois meninos agitados e um homem lindo? Deve estar brincando!

Louis sorriu.

-Quero um beijinho de boa noite! Mas está bem. Dormirei naquele sofá minúsculo enquanto você ocupa minha cama e pensa em tudo que fizemos hoje no carro.

-Ah, claro... -zombou

-Pode apostar que é o que fará. Irá pensar em mim, sim, senhor.

-Va sonhando..

Louis se aproximou de Harry depositando um selinho prolongado em seus lábios.

Harry sorriu, malicioso.

-Bem, boa noite, sr. Styles.

-Durma bem, sr. Tomlinson.

Louis retirou-se para o quarto.

Acabara de deitar quando Harry entrou.

-Desculpe-me pela intromissão, mas acho que minha mala ficou aqui - ele acendeu a luz -Também preciso de um travesseiro e dois lençóis.

Harry achou o que procurava no armário. Sua mala tinha sido colocada ali dentro também. Pelo visto, ele pretendera dormir ali. E não parecia estar com pressa, pois vasculhava o interior da mala com incrível paciência.

-Se está esperando por um convite para dormir aqui, esqueça.

-Não sei por que nega o que sente, Louis.

-Sinto apenas vontade de ficar sozinho e dormir.

-Então, vai, mesmo, me condenar aquele sofá pequeno e duro?

-Foi sua idéia vir para cá, não? Agora, aguente.

-Mas eu não pretendia que dormissemos rm quartos separados.

-Devia ter imaginado que eu não dormiria com você. Mesmo depois do que aconteceu entre nós, não estou preparado para isso, por hora.

Harry o encarou com intensidade.

-Acho que está mentindo. Garanto que já pensou a respeito, que até gostou da possibilidade. - ele deu a volta, deitando ao lado de Louis.

-Não, não fiz nada disso.

-Muito bem, então, se quer assim... Outro beijo de boa noite seria permitido?

-Outro?

Louis encarou Harry com um sorriso nos lábios.

Harry pov.

O perfume que emanava de Louis o atraía, a suavidade de sua boca o convidava. Beijou-o de leve, na intenção de se afastar logo, mas havia uma força poderosa que o atraía, que o forçava a aprofundar o beijo, querendo mais, sempre mais.

Levou suas mãos a cintura de Louis, o puxando. Se beijaram até não haver mais fôlego. Harry passeou suas mãos por todo o corpo de Louis, o sentindo arrepiar a cada toque. E, assim, ficaram por um longo tempo, entre beijos e caricias.

Assim, quando Louis adormeceu, ele afastou-se devagar, para não acorda-lo. Parou para observa-lo dormindo. Louis era lindo, pequeno e, parecia tão frágil. Harry sentiu um aperto no coração que conhecia muito bem. Estava apaixonado por Louis, afirmou para si mesmo, deixando o dormitório.

 

Seduçao nas montanhas (larry stylinson)hiatusOnde histórias criam vida. Descubra agora