Forbidden Love - Segunda Temporada

Capítulo 23 - Procurando respostas

- Seu filho está fazendo acusações injustas ao meu respeito, é isso que está havendo.

- Injustas? Você adoraria que Min Ah e Tae Woo sumissem de nossas vidas de uma vez por todas, não negue. - acusou Taehyung, para a surpresa do pai. - A senhora estava sempre ameaçando dizendo que se eu não me afastasse deles por bem o faria por mal e agora por coincidência Tae Woo desapareceu. Não acha isso suspeito? - Sun Woo os encarava perplexo.

- O que? Tae Woo desapareceu? Como aconteceu isso? - o herdeiro Kim então contou toda a história ao pai, que encarou a esposa com a mesma raiva que o filho. - Olha Naeyun eu te apoiei quando não devia e não nego, entendo seus motivos para querer separa-los apesar de não concordar, mas dessa vez você foi longe demais.

- Ah dá um tempo Sun Woo, você tá longe de ser o santo nessa história. - ironizou a mulher, tomando um longo gole de seu chá.

- Pelo menos eu me redimi, acolhi Min Ah e dei-lhe boas vindas a família, coisa que deveria ter feito a muito tempo.

- Como você pode?

- Como não poderia? Min Ah é a mulher que ele ama, é a mãe do filho dele. Nós deveríamos ter apoiado o relacionamento deles, mas você com essas ideias antiquadas de status social, nome da família e reputação não só tirou a felicidade dele, que aliás você como mãe deveria querer acima de qualquer coisa, como também criou uma guerra desnecessária em nossa família.

- Não exagere Sun Woo, eu só fiz o que tinha que fazer.

- Olha o que você fez Naeyun, olha pra nós agora, discutindo porque um bebê inocente e indefeso foi sequestrado. Você não consegue ver o quão grave e absurdo é isso tudo? Sequestro é crime e se você realmente tiver algo a ver com isso eu não hesitarei em denunciá-la para a polícia ouviu bem? - a megera apenas riu sarcástica devolvendo a xícara para a mesinha de centro. Levantando-se fuzilou ambos os homens com o olhar.

- Eu já disse que não tive nada a ver com o sumiço do bastardo e mesmo que tivesse não lhes diria. - caminha até a porta e a abre num pedido claro para que se retirassem. - Agora se for para ficarem me insultando sugiro que se saiam agora mesmo.

- Como queira. - Sun Woo se afastou, puxando o filho pelo braço.

- Mas appa...

- Vamos filho, eu sei como conseguir as respostas que precisamos. Ficar aqui é perda de tempo, ela não vai nos dizer nada. - olhou brevemente para a esposa, que mantinha um sorriso presunçoso no rosto enquanto os observava sair da casa.

Irritados e mais certos do que nunca de que Naeyun e Hyu estavam por trás do desaparecimento de Tae Woo, Sun Woo e Taehyung resolvem procurar o bebê por conta própria. O mais velho se lembrou de alguns de seus contatos que talvez poderiam saber de algo e resolveu que falariam com eles antes de qualquer coisa.

A carruagem que carregava Taehyung e o pai parou um tempo depois em frente à uma casa grande de cor amarelada, cujas janela estavam fechadas com um par de madeiras cruzadas em formato de X, o que indicava que quer quer morasse ali não queria ser encontrado. O herdeiro Kim engoliu em seco ao imaginar o pai visitando aquele lugar com frequência, afinal de contas ele sabia que o mais velho tinha seus contatos para ter conseguido tanto poder em tão pouco tempo mas não imaginava que o ponto de encontro era num lugar como aquele.

Sun Woo pediu que o filho esperasse na carruagem enquanto entrava na casa sozinho mas Taehyung insistiu para ir junto ao que o mais velho acabou cedendo, afinal de contas se tratava do filho dele. Ao baterem na porta, foram recebidos por um homem poucos anos mais velho que Sun Woo, que logo os mandou entrar, os levando até uma mesa de carteado no centro da sala de estar onde sentavam-se mais dois homens, que também os cumprimentaram.