Encontro

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TENHO ALGUMAS COISAS A DIZER:

Minha vida deu uma reviravolta que ninguém imaginava, nem mesmo eu, e fui aprovada com EXCELENTE COM DISTINÇÃO NO TCC!!!!!!!!!!!!!!!!!! Ninguém quer saber disso mas foi a nota máxima da máxima, e depois de tanto esforço e dedicação foi incrível. E EU FUI CONTRATADA!!!!!! Consegui meu primeiro emprego assim que saí da faculdade, com carteira assinada e tudo. Esse é um dos maiores motivos para eu estar demorando tanto pra escrever. Não sei quando o próximo capítulo virá, mas posso prometer que, mesmo que demore, ele vai chegar. Não desistam de mim.

E pra quem ta acompanhando o mangá, esse arco novo é só tiro porrada e bomba, sangue suor e lágrimas, e muitas coisas mudaram. Muitas mesmo. A fanfic se passa no terceiro ano da sala 1-A (3-A, no caso), portanto acontece depois do mangá. Não quero dar spoiler, então só quero dizer que algumas coisas serão diferentes da obra original (porque eu só obtive essas informações agora, depois da fanfic já ter sido iniciada, e não acho legal mudar tudo pra ir de acordo com o que aconteceu lá).

Acho que é isso. 

Aproveitem o capítulo. Leiam com gosto. Depois de tanto tempo aguardando, espero que esteja de acordo com o que esperavam :)

-x-

Bakugou tinha um humor péssimo.

Isso não era novidade para ninguém, é claro. Todos na Heights Alliance conheciam seu temperamento e sabiam exatamente quando deveriam se afastar. Até mesmo Kirishima, que não era conhecido por ter um senso de preservação muito forte, aprendera a distinguir o humor de Bakugou e não se dirigia a ele (a menos que fosse estritamente necessário) quando o loiro explosivo acordava com o pé esquerdo.

E esse era um desses dias. Claramente, seria um dia daqueles.

Quando Bakugou desceu de seu dormitório para a cozinha e se dirigiu à geladeira com as passadas mais pesadas do que o normal e a cara ainda mais fechada do que de costume, todos que estavam presentes no local silenciaram imediatamente.

Mas, é claro, deixá-lo sozinho era pedir demais para todos os extras. E Kaminari era burro - ou desatento - o bastante para não saber diferenciar o humor irritado de sempre de Bakugou do humor assassino de Bakugou. E também era abobado o bastante para não perceber os inúmeros gestos de repreensão e as palavras sussurradas que o resto da 3-A tentava sinalizar para impedi-lo de irritar ainda mais a fera.

- Kaminari, seu idiota, não...! - tentou exclamar Jirou, mas as palavras morreram em sua boca quando Kaminari levantou os braços e gritou:

- Bakubro! - extremamente animado, começou a ir em direção ao loiro explosivo com um sorriso tão brilhante que teria o poder de derreter uma geleira. Ou (mais provável) acender o pavio de uma bomba. - Você tá sempre pra lá e pra cá, cara, eu quase não te vejo mais. E aí? Pra onde vai levar a garota das flores hoje?

Bakugou se virou tão abruptamente que todos os extras que tinham amor à própria vida deram um passo para trás. Menos Kaminari, que agora tinha começado a dar alguns tapinhas no ombro de Bakugou - um gesto que poderia, para qualquer outra pessoa, significar um cumprimento. Mas não para o garoto explosivo.

Os braços de Bakugou retesaram tanto que seus músculos ficaram visíveis mesmo através da blusa de mangas compridas. Leves estalos puderam ser ouvidos e o conhecido cheiro de caramelo queimado, cortesia da sua individualidade, começou a preencher a cozinha.

Fechou a porta da geladeira, que tinha aberto apenas alguns instantes antes de Kaminari aparecer, com força. O estrondo finalmente pareceu despertar Kaminari para o estado de espírito de Bakugou, e seu sorriso foi sumindo aos poucos enquanto os tapinhas no ombro do garoto explosivo ficaram um pouco mais lentos até pararem de vez.

Explosão de Flores - Imagine Bakugou KatsukiOnde histórias criam vida. Descubra agora