Eu tinha uma amiga que lia os capítulos antes que eu postasse e me falava se o que eu to escrevendo tava compreensível, tava legal etc. Só que ela ta passando por uns problemas pessoais e parou de ler, então eu to bem mais insegura pra postar porque não tenho confirmação de ninguém de que ta ok KKKKK
Dito isso, vocês têm liberdade total pra me falarem suas impressões e se o texto ta confuso, se os acontecimentos não batem, se a história ta incoerente etc. Críticas construtivas são sempre bem vindas!
O próximo capítulo já ta pronto, mas eu empaquei no que vem depois dele e ainda to me organizando pra ver o que vou escrever, então não sei ainda se vou postar semana que vem. Prometo que vou dar meu máximo pra não me demorar muito nas postagens, mas não consigo dar uma data fixa pra vocês.
Enfim, espero que gostem. Foi escrito com amor, isso é certeza :)
-x-
Bakugou não podia visitar a garota todos os dias.
Estava no último ano da U.A. - portanto, além das aulas, também estava ocupado com o estágio. Sua carga horária era mais pesada agora; tinha os treinos da escola, seus treinos individuais e os treinos na agência do Endeavor com o nerd maldito e o Meio a Meio. Também tinha ronda três dias da semana, onde monitorava determinadas ruas do distrito para garantir a tranquilidade pública, e missões ocasionais. Nenhuma das missões para as quais o escalaram nas duas semanas que se seguiram após o resgate da garota foi grande, mas mesmo assim exigiram preparação e tempo.
Normalmente voltava para a U.A. tarde da noite, quando [Nome] já estava dormindo, então não conseguia vê-la sempre. Mas toda vez que tinha algum tempo livre durante as tardes ia até a enfermaria. Os extras da sala também costumavam visitá-la ocasionalmente, então ela já estava se acostumando com a presença deles.
[Nome] tinha começado a fazer fisioterapia assim que sua saúde estabilizou - a pneumonia estava completamente curada e a desidratação e desnutrição estavam sendo tratadas. A fisioterapeuta da academia ia até ela quatro vezes na semana.
Agora começaria a fazer terapia. Passaria a ser função de Bakugou escoltá-la até o consultório da psicóloga, que ficava um pouco distante da enfermaria. [Nome] ainda não conseguia andar muito e também se assustava ao redor de muitas pessoas, então ele ficou encarregado de estar sempre por perto quando ela precisasse deixar a segurança de seu "quarto", já que sua presença a acalmava.
O estranho vínculo que havia entre eles apenas aumentou com o tempo, tornando-se ainda mais forte e incompreensível. Bakugou agia de maneira diferente perto dela, menos irritado e rabugento, e nem ele mesmo sabia explicar o motivo.
- A doutora é legal - comentou, diminuindo o ritmo de seus passos ao notar que ela já começava a respirar mais rápido ao seu lado. Seu tom de voz ameno contrastava diretamente com a expressão assassina que dirigia a todos os extras no pátio que ousavam olhá-los por mais de dois segundos. - Você vai gostar dela.
[Nome] não respondeu, como sempre, mas sorriu docemente em sua direção, assentindo. Mesmo após duas semanas na U.A. ela ainda não tinha dito uma palavra, o que o preocupava - como as sessões com a psicóloga funcionariam se ela não falasse?
Sentiu a mãozinha dela apertar seu braço um pouco mais forte enquanto se aproximavam de um grupo de alunos no canto de um dos corredores. [Nome] se encolheu, aproximando-se do seu corpo. Bakugou continuou falando para tentar distraí-la, sem saber exatamente o que mais poderia fazer. Não podia ameaçar ou xingar os alunos só por estarem parados na linha de visão deles, mesmo que sentisse vontade de fazer isso.
- Ela é meio insistente, mas isso é bom. Eu também não gostava de falar muito com ela no começo, não via sentido na terapia, mas me ajudou pra caralho com várias coisas. Vai ser bom pra você, também, pode confiar. Eu vou estar do lado de fora o tempo todo, depois vamos voltar juntos pra enfermaria.
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Explosão de Flores - Imagine Bakugou Katsuki
RomanceBakugou não gostava de resgates e, com toda a certeza, não era muito bom neles. A ação era mais seu forte: explodir os vilões, ganhar as lutas, meter a porrada. Os resgates demandavam paciência e um certo tato para lidar com as vítimas, coisa que Ba...