Reunião

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FELIZ ANO NOVO!

Uma das minhas resoluções pra esse ano é terminar essa fic. Não sei se vou conseguir cumprir, mas espero muito que sim. A fic já tá chegando nos cinco anos, quero muito dar um final para ela logo kkkkk

Além disso, tem pelo menos mais três ideias de outras histórias que eu queria muito escrever. Eu já sou adulta, então tô meio na vibe de umas histórias mais adultas (não digo com temática adulta, mas com os personagens adultos). Queria muito escrever uma fic com eles já crescidos, fora da escola, como heróis profissionais. Acho que isso acaba dando uma liberdade maior para escrever. Vou tentar fazer elas menores porque eu sou ruim com longfic, como vocês já devem saber kkkk

Esse capítulo e o último têm alguns detalhes que são bem importantes pra um dos capítulos finais da fic, então eu recomendo que vocês leiam com bastante atenção!!! Não vou revelar quais são esses detalhes, então prestem atenção em tudo!

Boa leitura!

⧪⧪⧪

Quando recobrou a consciência, Bakugou não sentia mais seu corpo.

A perda de sangue tornou seus sentidos nublados e, mesmo com os olhos abertos, o mundo parecia escuro. Jogado no chão, olhando para cima, tudo o que conseguia ver era o céu. As nuvens estavam borradas e fora de foco.

Piscou uma vez. Duas.

E então se forçou a se mexer.

Sabia que não tinha apagado por mais de alguns minutos, mas qualquer segundo perdido era um segundo a mais longe de [Nome]. Precisava ir atrás dela.

Precisava salvá-la de novo.

Com os braços pesados, Bakugou levantou uma das mãos e a colocou sobre seu corpo. Sua camiseta estava molhada, grudando em sua pele desconfortavelmente, encharcada pelo sangue que corria de seu abdômen. Ignorando a dor - já tinha sentido coisa pior -, puxou o tecido com dificuldade até levantar a barra da camiseta, descobrindo o ferimento. Respirando fundo pelo nariz, mordeu o tecido, ignorando o gosto do próprio sangue.

Cerrando os dentes com força, pairou sua mão em cima da marca da facada e, com precisão e firmeza, emitiu pequenas explosões.

Fez o máximo que pôde para abafar os gritos de dor enquanto cauterizava o ferimento. Não sabia se o desgraçado tinha deixado alguém pela região para terminar o serviço e matá-lo caso a perda de sangue não cumprisse seu papel.

Ofegando, abriu a boca, soltando a camiseta presa entre os dentes, e não se permitiu nem um minuto a mais antes de tentar se levantar.

Assim que sentiu que seu ferimento não deixaria uma trilha de sangue pelo caminho, minando suas forças enquanto tentava voltar para a UA, Bakugou se arrastou até a parede do prédio mais próximo. Virando as palmas das mãos para baixo, usou leves explosões para se impulsionar, conseguindo se levantar com rapidez. Cambaleou assim que seus pés tocaram o chão, tombando em direção à parede, e apoiou o antebraço no local para não cair de novo. Sua cabeça girava.

Ignorando a tontura, usou a parede de apoio e seguiu em direção à saída do beco. Estava exausto. Tinha perdido muito sangue, então era normal que sentisse tontura, mas estava mais esgotado do que já havia se sentido em toda a sua vida.

Quanto tempo o filho da puta tinha ficado em seu corpo? Duas horas, talvez. Bakugou lutou o tempo todo, preso em sua própria mente, vendo tudo o que o desgraçado fazia como se estivesse assistindo um filme. Chegou perto de retomar o controle algumas vezes, mas o psicopata sempre o empurrava para o fundo da sua própria consciência quando estava prestes a conseguir.

Explosão de Flores - Imagine Bakugou KatsukiOnde histórias criam vida. Descubra agora