FELIZ ANO NOVOOO!
Muito obrigada aos leitores antigos, que continuam aqui, e aos leitores novos, que apareceram aos montes nos últimos dias. Amo os comentários de vocês e leio cada um deles!
Sou meio perfeccionista, mas decidi só escrever e tentar não me preocupar demais com as coisas, aí o capítulo saiu FINALMENTE!!! Eu prometi que uma hora ele ia chegar, né? Promessa é dívida! :)
Como eu tentei não ficar lendo milhares de vezes, como normalmente eu faço, talvez tenha deixado passar algum erro ou alguma contradição em relação aos capítulos anteriores. Se virem alguma coisa, me avisem por favor! Vou tentar consertar. Ainda preciso arrumar umas coisas que me disseram nos capítulos anteriores, como meu erro ao chamar a linguagem de sinais de "libras" (libras é só no Brasil, no Japão a linguagem é outra!)
Enfim, falo mais nas notas finais! Aproveitam o capítulo! Espero que gostem.
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- Aqui, cara - Kirishima estendeu uma toalha para Bakugou, gesticulando em direção às suas palmas, que tremiam levemente e secretavam nitroglicerina sem parar. - Você vai explodir a enfermaria inteira se não secar isso aí.
Bakugou estava tão preocupado que sequer discutiu, envolvendo as mãos na toalha para evitar ter que ficar secando as palmas a cada segundo. Seu olhar não saiu da porta da enfermaria, por onde Recovery Girl tinha entrado com [Nome] há mais de vinte minutos, deixando apenas que Aizawa a seguisse antes de fechar a porta na cara de todos os alunos.
Toda a 3-A havia praticamente invadido o prédio, seguindo Aizawa enquanto ele carregava uma [Nome] desacordada nos braços. Infelizmente, todos tiveram que ficar na sala de espera, já que vinte alunos preocupados e barulhentos iriam mais atrapalhar do que ajudar enquanto os exames fossem feitos.
- Você gosta mesmo dela, não é? - o melhor amigo de Bakugou se sentou na cadeira vaga ao seu lado, cruzando os braços em frente ao corpo enquanto também fixava o olhar na porta fechada, como se esperasse que ela fosse se abrir apenas com a força de seu pensamento.
Bakugou cogitou não responder, mas a preocupação era tanta que seus sentimentos estavam todos embaralhados, o corroendo de dentro para fora, e ele simplesmente não conseguiu ficar em silêncio.
- Mais do que já achei ser possível - murmurou, baixinho, para que nenhum dos extras na sala escutasse a conversa dos dois.
- Eu gosto dela - disse Kirishima, acrescentando rapidamente para que o amigo não tivesse a ideia errada: - Para você, quis dizer. Acho que ela é boa para você.
Bakugou assentiu, dividindo sua atenção entre a conversa e a porta. Não conseguia focar completamente em Kirishima, ansioso para receber notícias sobre o estado de [Nome] o mais rápido possível.
- Ela é boa demais para mim, na verdade - murmurou o garoto explosivo.
O Cabelo de Merda teve a audácia de soltar uma risadinha ao seu lado, sem negar sua afirmação.
- Talvez seja mesmo.
Os dois ficaram em silêncio por um tempo, apenas encarando a porta. Os extras, que não sabiam ser discretos, enchiam a sala de espera de conversas paralelas. Uma parte de Bakugou queria mandar que todos fossem à merda e saíssem logo, mas a outra estava feliz por não estar sozinho. O barulho o irritava, mas supôs que o silêncio seria ainda pior.
Nunca diria ao Cabelo de Merda, mas estava realmente grato por ele estar ao seu lado.
- Eu queria dizer a ela como me sinto - confessou, abaixando ainda mais a voz, sem olhar Kirishima nos olhos. - Mas não encontro um momento certo para isso. Eu nunca me apaixonei antes, não sei o que fazer direito. E parece errado contar para ela agora. Desde o começo, ela se apegou muito a mim, e me vê como o salvador dela. Eu tenho me-me... - gaguejou, com dificuldade de admitir, respirando fundo para organizar suas palavras. - Tenho medo. Ela está fragilizada demais psicologicamente, nenhum de nós tem noção do que ela passou naquela merda de porão onde vivia presa, e eu não sei se ela está pronta para um relacionamento. Pior que isso, tenho medo que ela ache que retribua meus sentimentos, confundindo a gratidão que sente por mim com amor.
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Explosão de Flores - Imagine Bakugou Katsuki
RomanceBakugou não gostava de resgates e, com toda a certeza, não era muito bom neles. A ação era mais seu forte: explodir os vilões, ganhar as lutas, meter a porrada. Os resgates demandavam paciência e um certo tato para lidar com as vítimas, coisa que Ba...