Kacchan!

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CHEGUEEEI TÔ PREPARADA PRA POSTAR!!!!

Primeiro eu gostaria de agradecer muito a _Mary_Art_8 por ter feito um vídeo e a Vanah_mochi por ter feito um desenho sobre as minhas fics. Vocês não têm noção do quanto eu me emociono com esse tipo de coisa! Amei demais!

Mas sobre essa fic, ficaram ansiosos? Espero que gostem do capítulo :)

-x-

Bakugou nunca pensou que um dia se apaixonaria.

Nunca teve tempo para essas merdas, mas é claro que já tinha refletido sobre. Nos raros momentos em que permitia que a própria cabeça se enchesse de "e se's" e imaginava que tipo de pessoa gostaria de ter ao seu lado, só conseguia pensar que ela seria forte. Não importava exatamente sua aparência - altura, cor da pele, peso, cabelo, olhos -, só precisava ser alguém que não ficasse chorando pelos cantos e soubesse cuidar de si mesma.

Provavelmente, se algum dia considerasse a ideia de namorar, teria que ser uma heroína. Bakugou sabia bem o peso que tinha ser o herói número 1, e também sabia que nunca poderia ficar com uma pessoa que não entendesse a rotina completamente absurda de um herói. Porra, ele nem tinha se formado ainda e já quase não tinha tempo para nada além dos treinos, das patrulhas e das missões ocasionais.

Era por esses e outros motivos que Bakugou achava que nunca se apaixonaria. E nem sequer estava procurando por isso, porque sempre que reparava em algum extra por mais de alguns poucos segundos, notava que todos eram só... fracos demais. Ninguém estava à sua altura, e ele estava conformado com o fato de que ficaria sozinho. Realmente estava.

Por isso não conseguia entender como aquela garota - com menos de um metro e meio, pesando cerca de 45 kg e capaz de criar flores - tinha se infiltrado em sua cabeça e em seu coração ao ponto de ele estar de quatro por ela¹.

Acontece que, por mais que ela fosse frágil, pequena e tivesse a personalidade mais doce que ele já conhecera na vida toda, aquilo parecia certo. Gostar dela, se apaixonar por ela, cuidar dela... era como se fosse para ser, apenas.

E [Nome] podia ser muitas coisas, mas nem mesmo Bakugou ousaria chamá-la de fraca. Claro, ela não possuía um músculo sequer no corpo - ele já tinha visto a garota ofegar e suar para levantar um vasinho de suculentas -, mas a força interior que ela tinha superava qualquer coisa que ele já vira. E Bakugou tinha amadurecido o suficiente para entender que força não significava apenas músculos.

Era incrível, quase inacreditável, que ela tivesse passado pelo inferno e ainda fosse capaz de sorrir em sua direção como se fosse feliz. Como se não tivesse sofrido a uma extensão inimaginável até dois meses atrás.

- Flor, é assim que se diz - explicou ele, gesticulando com as mãos. - Mostra pra mim agora.

Um pouco hesitante, [Nome] se ajeitou no cobertor em que estavam sentados, erguendo as mãozinhas pequenas e tentando repetir os gestos que ele tinha feito anteriormente.

- Não, é esse dedo - corrigiu, inclinando-se para posicionar a mão dela da maneira correta. - Assim, repete comigo.

Cuidadosamente, [Nome] seguiu os gestos lentos dele, refazendo o movimento com perfeição.

- Isso! Faz sozinha, agora.

Mais confiante, ela repetiu o gesto perfeitamente, o que o fez assentir com a cabeça em aprovação.

Já fazia algum tempo que os dois estavam sentados na estufa, apenas apreciando a companhia um do outro. Já tinham comido, deitado em silêncio, observado as nuvens, e agora Bakugou estava tentando ensinar um pouco mais da linguagem de sinais para a garota. As pequenas aulas tinham começado na semana anterior, e ela já tinha aprendido tão rápido que era capaz de se comunicar brevemente com qualquer um que soubesse libras.

Explosão de Flores - Imagine Bakugou KatsukiOnde histórias criam vida. Descubra agora