Nos últimos dias eu escrevi como uma doida. Usei minhas noites de sono, meu horário de almoço e o tempo pós trabalho pra ir ajeitando esse capítulo. Me empolguei e acabou ficando muito maior do que o esperado. É o maior capítulo da fic até agora.
Gente, esse capítulo é muito pesado. Muito pesado mesmo. Eu tinha essa ideia desde o começo da história, porque queria me desafiar a escrever cenas que normalmente não escrevo, e o resultado foi esse. É um capítulo bem tenso.
Por favor, fiquem ligados nos alertas de gatilho e não leiam se estiverem em um momento ruim. Para quem está curioso, mas não acha que consegue ler o capítulo, eu vou fazer um resumo bem compacto nas notas finais pra vocês não sentirem que perderam alguma coisa. É só fechar o olho e deslizar a página pro final sem ler nada.
Peço desculpas pelo capítulo, mas o trauma da Hana vai ser um pouco esclarecido agora e as coisas vão fazer mais sentido.
Qualquer dúvida, podem perguntar!
Obrigada por sempre estarem por aqui.
⧪⧪⧪
Eu me preocupo com a sua saúde, então alguns avisos são necessários!
TW: Esse capítulo contém abuso físico e psicológico, assédio, violência, menções de cativeiro, sequestro, morte, gore, pedofilia. Por favor, não leia se isso for um gatilho para você!
⧪⧪⧪
[Nome] era uma criança normal.
Bochechas redondas, dentes faltando, joelhos sempre ralados, presilhas coloridas tentando prender os cabelos que escapavam a todo momento, riso fácil, amigos aos montes, um paladar um pouco inclinado demais aos alimentos não saudáveis.
Uma típica criança normal como qualquer outra.
Até aquela tarde no parque, sete anos atrás, mudar tudo.
Sua mãe, Haruka, estava sentada em um banco de madeira, lendo um livro, vigiando ocasionalmente enquanto [Nome] corria pelos brinquedos espalhados pelo local sem parar. O parque ficava perto de sua casa e as duas costumavam ir até lá pelo menos uma vez por semana. Seu pai se juntava às vezes, em seus dias de folga, mas hoje estava trabalhando e chegaria tarde em casa.
[Nome] era uma criança ativa e gostava de gastar sua energia acumulada ao ar livre. Estava prestes a subir novamente no escorregador quando outra menina, um pouco mais nova, tropeçou e caiu ao seu lado.
O choro alto imediatamente cobriu o parque enquanto a garota se sentava na grama, as mãozinhas sujas e levemente vermelhas pelo impacto no chão.
[Nome] foi mais rápida que os pais da criança, que se aproximavam para acalmar a filha, e desceu a escada que levava ao escorregador para se agachar ao lado da pequena.
- Ei, não chora! - limpando desajeitadamente as lágrimas da menina com uma das mãos, [Nome] estendeu a outra, a palma virada para cima, e se concentrou. Uma pequena margarida surgiu em sua pele. Ela estendeu a flor para a outra garota, que havia parado de chorar para encarar a apresentação da individualidade que acontecia em sua frente. Fungando para se livrar dos resquícios do choro, ela pegou a flor com as duas mãos e a apertou contra o peito. Após alguns segundos, esquecendo o susto da queda, sorriu em direção à [Nome], exibindo a falta dos dois dentes da frente.
Sorrindo de volta, [Nome] a puxou para se levantar, sacudindo a sujeira de seus joelhos, e a arrastou para brincar.
Gratos pela ajuda, os pais da garota se aproximaram da mãe de [Nome], conversando e trocando contatos para combinar outro dia de brincadeiras para as duas crianças.
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Explosão de Flores - Imagine Bakugou Katsuki
RomanceBakugou não gostava de resgates e, com toda a certeza, não era muito bom neles. A ação era mais seu forte: explodir os vilões, ganhar as lutas, meter a porrada. Os resgates demandavam paciência e um certo tato para lidar com as vítimas, coisa que Ba...