Esse capítulo é pura fofura e umas tentativas fraquinhas de humor. Não revisei muito, então se acharem algum erro é só me falar!
Espero que gostem e não esqueçam de ler as notas finais :)
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- Olha só, aquele ali é o meu dormitório - Bakugou apontou com a cabeça para o prédio, sem poder usar as mãos, que estavam segurando uma grande caixa de plástico repleta de vasos de plantas. Pendurada em um de seus ombros estava a mochila de [Nome], que continha todas as suas roupas até o momento. - E logo ali na frente já é o dormitório dos professores. Vamos ficar bem perto um do outro, se você precisar de alguma coisa eu posso vir correndo em um minuto.
O garoto diminuiu a velocidade de seus passos quando notou que [Nome] estava ficando para trás. Um pouco assustada com os alunos que caminhavam perto deles, saindo dos dormitórios para passarem o final de semana com suas famílias, ela apertava nervosamente o único vaso de planta que segurava - o da violeta que havia ganhado uma semana atrás, quando acordara na enfermaria após a fadiga de individualidade.
Bakugou aproveitou que ela não estava olhando para ele e franziu o cenho em uma carranca assustadora, encarando todos os curiosos que ousavam olhar para a dupla por mais que alguns segundos. A maioria saía correndo assim que era alvo dos olhares mortais do garoto explosivo.
Satisfeito em ter espantado grande parte dos alunos do lugar, Bakugou relaxou a expressão e continuou andando, guiando a garota devagar pelo caminho que levava ao dormitório dos professores. [Nome] diminuiu ainda mais os passos para olhar o grande prédio onde os alunos da sala 3-A viviam desde o primeiro ano, sorrindo um pouco para as flores que decoravam a entrada do local. Parecendo perceber alguma coisa, ela virou a cabeça para espiar a caixa que ele carregava. As violetas que ele lhe dera quando visitaram a estufa estavam plantadas em um dos vasinhos.
Ele sentiu seu rosto esquentando um pouco com a percepção dela, e olhou para a frente para evitar que a garota conseguisse notar o quanto suas bochechas estavam vermelhas.
- É, são as mesmas flores.
Ela sorriu para ele, assentindo, e Bakugou percebeu que ela havia começado a relaxar um pouco o corpo que tinha permanecido tenso desde que os dois saíram da enfermaria, alguns minutos mais cedo.
Quando sentiu que seu rosto estava voltando à cor normal, Bakugou se virou para olhá-la novamente, abrindo a boca para continuar falando alguma coisa sem sentido, esperando deixá-la mais à vontade, mas fechou a boca assim que notou um borrão cor de rosa pela sua visão periférica.
Ah, não. Porra.
Aproveitando que [Nome] era uma cabeça menor que ele, Bakugou colocou no rosto sua expressão mais ameaçadora e olhou por cima dela - esperando que a garota não notasse - diretamente nos olhos de Mina.
Através da janela frontal do dormitório da 3-A, Mina espiava os dois sem a menor discrição. Ela nem mesmo pareceu envergonhada ao ser pega, acenando debochadamente para Bakugou como se estivesse apenas cumprimentando o garoto. Depois, fez questão de sacudir as sobrancelhas para cima e para baixo, sugestivamente, enquanto formava um coração com as mãos.
"Vai embora", Bakugou moveu os lábios silenciosamente.
Acostumada com as carrancas do garoto explosivo, Mina nem mesmo vacilou, começando a juntar as pontas de seus dedos com as mãos em bico, como se simulasse beijos.
"Eu vou te matar", ele franziu ainda mais o cenho enquanto formava as palavras apenas com os lábios.
Sua expressão rapidamente voltou ao normal quando notou que [Nome] havia parado de andar abruptamente, e ele se virou em direção à garota, preocupado que algo pudesse tê-la assustado.
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Explosão de Flores - Imagine Bakugou Katsuki
RomanceBakugou não gostava de resgates e, com toda a certeza, não era muito bom neles. A ação era mais seu forte: explodir os vilões, ganhar as lutas, meter a porrada. Os resgates demandavam paciência e um certo tato para lidar com as vítimas, coisa que Ba...