Detalhes da missão

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Oi gente! Eu to muito ocupada esses dias com TCC e a faculdade no geral, então talvez acabe demorando um pouquinho mais para postar, espero que entendam.

Eu gostaria de agradecer de coração a todos que estão comentando, favoritando e acompanhando a história. Eu escrevo para mim, porque amo, mas posto por vocês - então é ótimo saber que realmente tem gente gostando do que eu to escrevendo!

Esse capítulo tem algumas revelações básicas sobre o sequestro da personagem, mas vai demorar um pouco pra vocês saberem com certeza tudo o que aconteceu.

E não esqueçam:

Eu me preocupo com a sua saúde, então alguns avisos necessários:
Essa fanfic contém abuso físico e psicológico, cárcere, assédio e violência. Por favor, não leia se isso for um gatilho para você!

-x-

- Não há muita informação sobre ela ainda - explicou Bakugou, entregando os papéis sobre a garota nas mãos de Aizawa.

Tinha preenchido o que sabia: praticamente nada. Até mesmo a única informação concreta que tinha não era completa - a individualidade dela. Sabia que a garota podia criar plantas pequenas através do próprio corpo, como flores e folhas, mas qual a extensão de seu poder e como funcionava? Havia alguma restrição?

Ele não fazia ideia. E suspeitava que nem ela mesma sabia.

- Ela é uma incógnita - Aizawa suspirou, esfregando os olhos com uma das mãos, cansado. Era o coordenador da missão e provavelmente ainda não tinha dormido, correndo atrás dos pormenores o dia todo. - Não era para ela estar lá. A polícia vigiou aquela casa por meses, analisando cada canto e cada pessoa ali dentro. Os sensores térmicos não captaram nem mesmo suas ondas de calor.

- Alguma individualidade mascarava a presença dela?

- Provavelmente - o professor puxou um frasco de colírio do bolso, pingando nos olhos avermelhados com rapidez.

- E por que o desgraçado a mantinha ali? - Bakugou cerrou os punhos sobre a mesa para evitar explodi-la em frustração.

Aizawa permaneceu um tempo em silêncio, analisando o relatório precário que o garoto tinha entregado. Estavam na sala de reuniões da U.A., discutindo alguns detalhes sobre a missão que Bakugou tinha perdido de madrugada ao acompanhar a garota até a enfermaria.

- Kurosawa Koji é um sociopata e líder da maior máfia de tráfico de garotas do Japão. Isso responde sua pergunta? - indagou, sem levantar o olhar.

Bakugou odiava admitir, mas sim. Aquilo era resposta o suficiente.

Nenhum deles sabia ao certo porque o maldito chefe da máfia mantinha a garota presa, mas era óbvio que o filho da puta não tinha escrúpulos. Ele a quis, seja lá qual foi sua motivação, e a pegou. Simples assim. Deve ter sido muito fácil, considerando o império que construiu justamente com esse propósito. Sequestrava garotas há mais de vinte anos sem nunca ter sido pego.

E continuava impune, mesmo após anos de investigação e meses de preparação intensiva para a missão. Bakugou não conseguia sequer pensar na dor de cabeça que a fuga do maldito deveria estar causando em Aizawa.

- Por que ordenou que a trouxéssemos para cá? - perguntou enfim o que estava lhe incomodando desde a madrugada. - O procedimento padrão é levar toda e qualquer vítima ferida até o hospital mais próximo. Nunca até a U.A.

Aizawa deixou os papéis sobre a mesa e o fitou com o olhar cansado, mas firme. As olheiras escuras rodeavam seus olhos.

- Kurosawa a manteve trancada em um porão por anos sem que alguém descobrisse. Mascarava a presença dela de alguma forma e não deixava rotas de fuga possíveis para que ela tentasse escapar. Mesmo quando estava sob perigo, quando invadimos a mansão, ele ainda avisou alguns de seus capangas para irem atrás dela.

Explosão de Flores - Imagine Bakugou KatsukiOnde histórias criam vida. Descubra agora