APARECI!
Eu tinha a ideia desse capítulo desde o começo da história, mas acabei acrescentando mais coisas do que o programado inicialmente. Não quero dar spoilers então vou escrever mais nas notas finais! Aproveitem a leitura!
(não me xinguem muito por favor)
⧪⧪⧪
Eu me preocupo com a sua saúde, então alguns avisos são necessários!
TW: Esse capítulo contém body shaming (ridicularização do corpo, pressão estética, etc.), abuso físico e psicológico, assédio, violência, menções de cativeiro, sequestro. Por favor, não leia se isso for um gatilho para você!
⧪⧪⧪
Uma das coisas que [Nome] mais amava em Bakugou era a sinceridade de suas expressões.
O garoto estava sempre carrancudo, ou com um sorrisinho de deboche no rosto, mas ele sempre parecia gentil quando estava com ela. Seus sorrisos contidos eram mais espontâneos, suas orelhas ficavam vermelhas com facilidade, e seus olhos... aqueles olhos vermelhos estavam queimando com uma chama ardente a todo momento.
Diferente de Kurosawa, que sempre mantinha uma máscara gelada que alternava apenas entre duas emoções: indiferença e crueldade. Seus olhos eram tão maldosos que era fácil identificá-lo mesmo quando ele tentava personificar outra pessoa.
- Que recepção calorosa! Você sabe que eu amo esse olhar assustado. Mas não estou gostando dessa expressão, boneca. Cadê o seu sorriso bonito, hein? - usando o rosto de Bakugou, Kurosawa sorriu largamente, e seus olhos frios tornaram a expressão quase cruel. Ele estendeu as mãos, as mãos de Bakugou, e agarrou o rosto de [Nome] antes que ela conseguisse se mexer. Bruscamente, Kurosawa usou os dedos para esticar os lábios dela, e Hana deixou que ele moldasse sua expressão da maneira que queria, mesmo quando ele esbarrou com tanta força em sua gengiva que foi possível sentir o gosto de sangue. Seu coração estava acelerado no peito, as pernas trêmulas querendo ceder a qualquer momento, e sua pele parecia gelar em todo lugar que ele tocava. - Ah, agora sim! Esse é o sorriso que eu quero ver na minha boneca.
Mesmo quando ele afastou as mãos, [Nome] manteve os lábios trêmulos esticados em um sorriso não natural. Seus olhos se encheram de lágrimas não derramadas quando Kurosawa assentiu, encarando sua expressão petrificada com satisfação.
A leve alegria perversa no olhar dele não durou muito, porém, e os olhos voltaram a esfriar enquanto ele a fitava de cima abaixo. O rosto bonito de Bakugou se contorceu em uma expressão indignada, o cenho franzido e os lábios apertados em uma linha reta. Kurosawa a empurrou para dentro do apartamento violentamente, e Hana tropeçou para trás enquanto ele encostava a porta para evitar qualquer olhar indesejado dos alunos andando pelo campus.
- O que fizeram com você? Olha a sua pele. Que cor toda é essa? Cadê o tom branco de porcelana que fica tão lindo em você? E esse peso? - ele esticou uma mão para agarrar a cintura da garota com força. Incapaz de se mexer, ela paralisou, sentindo o gelo se espalhar pela sua barriga como se a individualidade dele fosse invernal. - Como você conseguiu engordar tanto em alguns meses?
[Nome] não respondeu, contendo a expressão de dor pelo forte aperto em sua cintura, e lutou para manter o sorriso forçado mesmo quando ele levantou agressivamente a blusa que ela usava para analisar sua barriga. Kurosawa estalou a língua no céu da boca, tsc, tsc, tsc, e cutucou sua cintura mais uma vez antes de soltar a camiseta.
- Esses desgraçados! Eles te quebraram - ele voltou a olhar para o rosto dela, analisando sua expressão, e assentiu em aprovação ao ver que ela havia mantido o sorriso. - Pode ficar tranquila, você sabe que eu consigo te consertar. Vai levar tempo, mas eu sou paciente, e nós temos todo o tempo do mundo pra te tornar a boneca perfeita de novo.
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Explosão de Flores - Imagine Bakugou Katsuki
RomanceBakugou não gostava de resgates e, com toda a certeza, não era muito bom neles. A ação era mais seu forte: explodir os vilões, ganhar as lutas, meter a porrada. Os resgates demandavam paciência e um certo tato para lidar com as vítimas, coisa que Ba...