Sentiu minha falta?

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Duas atualizações em menos de uma semana???

SIM, eu também estou surpresa kkkkk

Aproveitem o capítulo!!!

⧪⧪⧪

Dormir com outra pessoa não era tão confortável quanto os livros de romance e mangás shoujo faziam parecer.

Também não era desconfortável, Bakugou tinha que admitir. [Nome] quase não se mexia enquanto dormia, ao contrário dele. O garoto acordou diversas vezes no meio da noite, mas porque inconscientemente tentava se mexer e seus movimentos eram barrados pelo corpo de Hana, ainda em seus braços. Em ocasiões normais ele ficaria puto por ter o sono interrompido tantas vezes, mas acordar e ver que [Nome] estava ali, com a cabeça aninhada em seu peito, a respiração leve e a expressão tranquila, era... indescritível.

Toda vez que olhava para ela, seu coração tentava saltar do peito, e uma paz que o garoto nunca tinha sentido na vida parecia envolvê-lo por completo.

Infelizmente, ele sabia que precisava levantar agora.

Bakugou não tinha certeza de que horas eram, mas sabia que deveria ser algo por volta das 5h, e ele precisava sair logo se quisesse chegar a tempo na agência do Endeavor. Apesar de não ter aula hoje, ele tinha uma patrulha agendada para começar às 6h30, e Bakugou odiava atrasos.

Respirando fundo, fechou os olhos e apertou [Nome] contra seu peito uma última vez, tentando gravar aquele momento na memória em detalhes. Encostou os lábios no topo da cabeça dela, o lugar mais fácil de alcançar no momento, e deu um leve beijo antes de soltá-la e se levantar com as bochechas queimando de vergonha.

Merda. Demonstrações de afeto ainda eram constrangedoras mesmo se ninguém estivesse olhando.

Tentando ser o mais silencioso possível, o garoto ajeitou as cobertas em cima de Hana e se forçou a sair do quarto sem olhar para trás. Se a olhasse uma última vez, provavelmente não conseguiria deixá-la.

Assim que pisou para fora do quarto, Bakugou notou que as luzes da cozinha estavam acesas, e seu coração começou a acelerar por outro motivo. Porra, ele precisava sair logo daquele apartamento.

- Se divertiu, Bakugou?

Tarde demais.

Lentamente, Bakugou se virou para encarar Aizawa, encostado casualmente no batente da porta da cozinha. O professor tomou um gole de café, sem deixar de encarar o garoto por cima da xícara que segurava. Sua expressão estava completamente em branco, e de certa forma isso era muito pior do que se estivesse ostentando uma carranca e gritando pelo cômodo.

Aizawa conseguia ser assustador quando queria. E sem mexer um dedo para isso.

- Defina "diversão".

Aizawa cruzou os braços, deixando em evidência os músculos que se escondiam por trás de seu físico magro, e Bakugou notou que seus olhos se estreitaram levemente. As olheiras profundas fizeram seu rosto parecer ainda mais ameaçador.

- Se eu precisar definir "diversão", garoto, você não vai sair com vida desse apartamento.

Bakugou sentiu um arrepio na espinha.

- Eu trouxe ela pra casa, ela pediu pra eu ficar, e eu fiquei. Só isso, porra - tentou se justificar, mas suas palavras pareceram aumentar ainda mais o gelo no olhar do professor.

- Só isso, você diz. Só isso?

- Ela falou meu nome - soltou de repente, e isso desmontou a pose de Aizawa. O professor se desencostou do batente da porta, surpreso.

Explosão de Flores - Imagine Bakugou KatsukiOnde histórias criam vida. Descubra agora