CHEGUEEEEEEI!
Sentiram minha falta? Kkkkk
Muito obrigada a todos pela paciência em esperar e por apoiarem tanto a fic. Amo vocês!
Aproveitem o capítulo :)
⧪⧪⧪
Bakugou colocou o celular de lado, esfregando os olhos com as mãos. Sua visão estava cansada por ter acabado de acordar e já ter ligado o aparelho, olhando para a tela por vários minutos seguidos.
Praguejando levemente, o garoto suspirou e se levantou, seguindo em direção ao banheiro. Não sentia vontade de ir para a cozinha ainda. Apesar de nunca admitir, sentia falta dos seus pais, mas só quando estava longe.
Havia passado apenas um dia com sua mãe e já estava ansioso para voltar para a U.A.
Apesar de seus problemas em controlar a raiva, que infelizmente haviam sido herdados por Katsuki, Mitsuki era uma boa mãe. O garoto explosivo não se imaginava sendo criado por outra pessoa. Acontece que os dois eram muito parecidos e, portanto, já começavam a brigar dois segundos depois de se verem. Bakugou sentia uma dor de cabeça infernal por ter passado o dia anterior inteiro ouvindo os gritos e sermões de sua mãe.
Ainda era domingo de manhã e ele havia acabado de acordar. Planejava pegar o metrô de volta para a U.A. por volta das 18h, então ainda tinha que aguentar algumas horas de discussões e gritos antes de ir embora.
Escovando os dentes com vigor, Bakugou encarou o próprio reflexo no espelho do banheiro com o cenho franzido. Passou a mão livre pelos fios arrepiados de seu cabelo, os músculos de seu braço flexionando com o movimento. Precisava cortar o cabelo com urgência. Os fios estavam começando a ficar compridos demais.
Anotando mentalmente a lista de coisas que tinha para fazer, terminou de escovar os dentes e abriu a porta que ligava o banheiro ao seu quarto, paralisando completamente assim que viu a cena que se desenrolava na sua frente.
Mortificado, Bakugou sentiu seu rosto esquentando - em uma mistura de raiva e vergonha - enquanto seus punhos se fechavam ao lado do seu corpo com força.
- QUE MERDA VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?
Mitsuki não teve nem mesmo a decência de se mostrar envergonhada ao ser pega. Com uma expressão de apenas surpresa, ela tirou os olhos do celular dele, que segurava em suas mãos, e o olhou em choque.
- Desde quando você lê artigos sobre o significado das flores?
As pontas das orelhas de Bakugou se tornaram tão vermelhas que ele poderia entrar em combustão a qualquer momento.
- E POR QUE RAIOS VOCÊ TÁ COM O MEU CELULAR, VELHA MALDITA? CADÊ A PRIVACIDADE NESSA DROGA DE CASA?
Mitsuki ainda estava tão chocada pelo que havia encontrado no celular do filho que quase não o repreendeu pelo apelido ofensivo.
- Olha a boca, moleque. Me responde, desde quando você gosta de flores?
- NÃO É DA PORRA DA SUA CONTA! - irritado, Bakugou se lançou para frente, tentando pegar o celular de volta, mas sua mãe desviou facilmente e correu para o outro lado do quarto.
O garoto explosivo havia crescido mais de dez centímetros desde que entrara na U.A. e era bem maior do que Mitsuki agora. Além disso, era mais ágil e com certeza mais forte do que ela. Então como aquela cobra ardilosa conseguia fugir sempre que ele se aproximava?
- Sua peste, eu sou sua mãe! Eu mereço saber!
- Você não merece saber merda nenhuma! Você invadiu a porra do meu quarto e fuçou na droga do meu celular, você não é mais minha mãe! - de alguma forma, Bakugou conseguiu encurralar Mitsuki, agarrando o braço dela enquanto ela se contorcia para tentar se livrar dele. - VOCÊ MORREU PRA MIM!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Explosão de Flores - Imagine Bakugou Katsuki
RomanceBakugou não gostava de resgates e, com toda a certeza, não era muito bom neles. A ação era mais seu forte: explodir os vilões, ganhar as lutas, meter a porrada. Os resgates demandavam paciência e um certo tato para lidar com as vítimas, coisa que Ba...