Explosão de Flores - Imagine Bakugou Katsuki

Em direção ao inferno

Como a fic está sendo escrita há anos, alguns lembretes:

Eu comecei a história quando Boku no Hero ainda estava na metade. Aizawa não tinha perdido um olho nem a perna, então nessa fic a gente finge que ele está inteiro, ok?

O nome de herói do Bakugou também não tinha sido revelado, nem no mangá, então eu usei na época um nome que é popular no fandom (Ground Zero). Decidi manter assim porque nos primeiros capítulos foi esse nome que eu usei e não queria que a história ficasse desigual.

Existem algumas outras incoerências com o plot original, mas não quero dar spoiler do mangá pra quem não leu tudo, então só ignorem as possíveis diferenças e é isso kkkkk

Pra quem não curte nenhum spoiler, tem uma menção ao nome de herói do Shinsou. É um spoiler pequeno, mas queria deixar avisado. Não é nada muito marcante aqui na história, mas está escrito.

Eu realmente quero terminar essa fic esse ano, porque tô muito ansiosa pra escrever logo uma outra ideia que eu tenho, então tô me forçando a escrever pelo menos um pouco toda semana. Não era exatamente isso que eu queria fazer com esse capítulo, mas acho que está ok. Se alguma coisa acabou ficando confusa, podem perguntar o que não entenderam, sem problema nenhum!

Boa leitura :)

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O rosto de Hana não saía da cabeça dele.

Bakugou pensava nela a todo momento - no dormitório, nos treinos, na agência de Endeavor, patrulhando os arredores das propriedades de Kurosawa. Enquanto o ódio aumentava cada vez mais dentro dele, deixando o garoto ainda mais impaciente e irritado, a única coisa que o deixava são era pensar sobre ela.

Em encontrá-la. E salvá-la.

Nos cinco dias que se seguiram após o sequestro, Bakugou fez o que sabia fazer de melhor: transformar a raiva em combustível. Ele treinava como um homem possuído, passando todo o seu tempo livre na academia, e planejava maneiras de explodir Kurosawa todas as manhãs ao acordar. Isso era o que o mantinha seguindo - o futuro em que transformaria a cara do desgraçado em pó.

Um dos idiotas da sala estava sempre ao seu lado. Eles pareciam ter feito uma escala para que, em nenhum momento, Bakugou ficasse sozinho. Pareciam ter medo de que ele fosse fugir da UA para perseguir [Nome] por conta própria.

Bakugou era muitas coisas, mas não era burro. Por mais que quisesse largar tudo e invadir todas as propriedades de Kurosawa em busca de Hana, ele sabia que, no momento que explodisse a primeira porta da primeira casa, Kurosawa sairia correndo levando [Nome] com ele. E as chances de encontrá-la seriam mínimas se perdessem o elemento surpresa.

Kurosawa também era muitas coisas, e uma delas era covarde. O maldito fugiria com o rabo entre as pernas na primeira oportunidade.

Bakugou não conseguia ganhar essa sozinho. Ele precisava de uma equipe, de planejamento, de investigações.

Porra, ele realmente sabia que precisava de ajuda, mas essa ajuda poderia vir mais rápido. Era só isso que ele queria. Já fazia cinco dias e até agora nada.

Caralho!

Socou o saco de boxe à sua frente ainda mais forte, imaginando que o centro era o rosto de Kurosawa. Kirishima também aumentou a força que fazia para segurar o objeto, espiando o rosto do amigo pelos cantos. Estava ficando cada vez mais difícil acompanhar Bakugou nos treinos.

- Tudo certo, cara?

Tch.

Bakugou se afastou do saco de pancadas, o cenho franzido, e andou até a mesa no canto da academia. Pegou sua garrafa de água, bebendo grandes goles, e enxugou o suor do rosto e das mãos com uma toalha antes de se jogar em uma cadeira para retomar o fôlego.