Minha Redenção

Cap. 12

Quando acordei pela manhã, acordei animado como nunca, ansioso e feliz.
Me arrumei rápido e peguei minhas coisas, descendo e indo até a cozinha, onde Leah estava, preparando algo para comer.

- Bom dia Lele. - Digo lhe dando um beijo em seu rosto. - O que está fazendo ?

- Uma tigela de frutas com mel querido, - Ela me responde sorrindo. - Fiz a mais, imaginando que você iria querer.

- Você é a melhor Lele. - Digo sorrindo.

- Ei, e eu ? - Ouço Tia Rose dizer quando chega na cozinha.

- Todas as mulheres aqui são as melhores do mundo tia Rose, - Digo sorrindo. - Eu tenho muita sorte.

Tia Rose vem até mim e me dá um beijo em minha testa, sorrio para ela e começo a comer as frutas com mel.
Término rápido e me despeço das duas ali.
Vou para fora e entro na floresta, indo até o riacho, me sento no chão e começo a meditar, para que não ocorra a mesma coisa que aconteceu ontem.
Fico tão concentrado, que não notei que alguém se aproximava, abro os olhos e olho para o lado, vendo Damon ali.

- Desculpe, eu não queria atrapalhar. - Ele diz. - Mas percebi que não estava em casa, então segui seu cheiro.

Sorrio para ele, ele estava falando rápido.

- Bom dia Damon, - digo-lhe sorrindo. - Não está atrapalhando, eu preciso meditar para poder controlar o fascínio.

Ele me olha espantado e depois sorri.

- Continue então, ficarei aqui com você. - Ele diz.

Sorrio de volta e fecho os olhos, me concentrando de novo.
Sinto as flores ao redor, as árvores e os insetos também, o riacho e animais. Respiro fundo, eu amava o cheiro da floresta, eu sentia como se fosse meu lar. Sinto algo pequeno se aproximar e abro os olhos mais uma vez, um pequeno esquilo se aproxima, olha pra mim e corre para o meu colo.

- Ola querido. - Digo baixo, fazendo carinho em sua pequena cabeça. - O que foi ?

O esquilo fez um pequeno chiado e eu percebi que ele não estava bem.

- Posso ver ? - Pergunto gentil e o esquilo estende seu pequeno bracinho pra mim, estava machucada. - Isso é fácil de resolver querido, posso ?

O esquilo faz outro chiado e eu coloco meu dedo em seu bracinho, alguns segundos depois, quando eu tiro, o machucado tinha ido embora.

- Como você fez isso ? - Damon pergunta chegando perto e o esquilo se assusta, não percebendo Damon ali, ele se esconde por dentro da minha camisa. - Que inveja. - Damon diz baixo demais.

- Eu posso curar. - Digo tentando tirar o esquilo. - Venha aqui querido. - O esquilo sai de dentro da minha camisa e sai correndo, ja longe, ele para e olha pra mim. - Não precisa agradecer, pode ir. - Digo sorrindo e ele chia, se vira e vai embora.

- Você pode curar ? - Damon me pergunta espantado. - Qualquer coisa ?

- Animais, pessoas, árvores e plantas.

- Isso é incrível. - Damon me responde.

- Acho que está na hora de voltarmos. - Digo me levantando. - Temos que ir para a escola.

- Vamos então. - Damon diz sorrindo.

A ida de volta a casa foi em silêncio, mas nada desagradável, um silêncio agradável e acolhedor. Assim que chegamos, tia Alice estava com minha mochila me esperando.

- Vamos querido ? - Ela diz sorrindo para mim.

- Vamos. - Lhe digo, retribuindo o sorriso.

Tio Kol apareceu também, descendo com um casaco.

- Amor, você esqueceu o seu casaco. - Ele diz docemente.

- Desculpe amor, eu estava tão entretida com os preparativos da festa. - Ela diz saltitando.

- Festa ? - Damon pergunta interessado.

- Sim. - Kol responde seco.

- Daqui a pouco é aniversário do Niko. - Tia Alice termina a resposta, alegre.

- Eu tinha esquecido. - Falo honestamente, com tanta coisa acontecendo, eu realmente esqueci.

- Eu sei, por isso estou preparando tudo. - Ela me diz sorrindo.

- Amor, vamos nos atrasar. - Tio Kol diz amavelmente para tia Alice.

- Certo, vamos então. - Tia Alice fala. - Peguei sua mochila também Damon, ja está no carro.

- Obrigado. - Damon lhe responde sorrindo. - Como você pode ser companheira do Kol ?

Kol que estava no carro, lhe respondeu fazendo uma careta.

- Eu ouvi. - Diz simplesmente.

Tia Alice sorri, e vai em direção ao carro.

- Eu sou grata todos os dias por ter Kol como meu companheiro.

Ela responde, Damon sorri também.

- Você tem sorte Kol. - Damon diz, entrando no carro.

Tio Kol sorri e responde.

- Eu sei.