muito protetor

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POV's S/N

            No dia seguinte assim que me levantei, tomei um bom banho, me arrumei e desci para a cozinha, para tomar um café da manhã reforçado. Meus pais e Jung hoseok já estavam na mesa e conversavam sobre diversos assuntos, todos relacionados sobre negócios.

- Como era sua vida em Washington?

- Muito corrida John, você sabe, eu fui pra Washington apenas por causa de nossa empresa, caso contrário eu teria ficado aqui em Seul, e acabei ficando lá mais tempo do que eu gostaria - sorriu - mas me fez bem morar lá por todo esse tempo, assim eu esqueci muitas coisas que deixei aqui em Seul - diz e então percebo seu olhar sobre mim.

- E arrumou alguma namorada? - meu pai pergunta risonho e ele nega, também rindo.

- Infelizmente não, mas tive muitas mulheres, mas nenhuma me despertou interesse o suficiente para que eu quisesse um relacionamento - deu de ombros - meus interesses eram apenas....sexuais - diz e meu pai ri, assentindo.

Reviro os olhos e após terminar meu café da manhã, sai de casa rumo a empresa, sem esperar pelos dois homens. Quando cheguei na empresa fui direto para o escritório de meu pai, eu dividia o escritório com o mais velho pois o meu estava em reforma. Liguei meu computador e comecei a ver os gráficos que subia cada vez mais, o que era muito bom. Fiz todo o meu trabalho e logo meu pai e seu amigo entraram na sala, conversando e rindo.

- Oh filha, você já chegou - assinto e sinto o olhar de Hoseok sobre mim a todo momento. Tentei ignorar ele e as batidas de meu coração para me concentrar em minhas obrigações.

Assim que me levantei de minha mesa para ir pegar um café, senti o olhar do amigo de meu pai em minhas pernas, já que eu usava uma saia preta justa. Seus olhares eram maliciosos.

Ah Hoseok, se você soubesse o que esse seus olhares me causam, você com certeza não me olharia assim.

- Pai, Hoseok, vocês querem um café? - pergunto e meu pai nega.

- Eu quero, por favor - assinto e me dirijo até a máquina de cafés.

- Olá Senhorita Oliver - Me assusto ao ouvir Dongkyung, um dos funcionários me cumprimentar.

- Olá Dongkyung - sorrio e coloco o café na xícaras.

- Senhorita Oliver - olho para o homem ao meu lado - Você gostaria de sair comigo....para jantar?

- Claro - sorri para ele que abriu um sorriso gigante.

- Tá falando sério?

- Claro que estou, eu adoraria sair para jantar com você - sorri e enchi a outra xícara - Me ligue para combinarmos melhor esse jantar - ele assentiu e eu segui de volta pra sala e percebi que Hoseok me olhava a todo momento.

- aqui está o seu café, Hoseok.

- Obrigado - agradeceu de forma fria e eu arqueei a sobrancelha, estranhando seu modo.

Voltei para minha mesa e terminei meu trabalho.

- Pai, estou indo almoçar, tudo bem? - ele assentiu e assim eu saí do escritório, partindo para o restaurante que havía ali na empresa.

Após pedir meu almoço, me sentei e logo senti a presença de alguém, ao olhar me assustei ao ver o amigo de meu pai se sentando em minha frente.

- Não sabia que você marcava encontros com funcionários - diz me fitando e eu o olho confusa.

- Como? - pergunto.

- o que você ouviu - acabo rindo e ele me olha estranho.

- Desde quando você cuida da minha vida, Jung hoseok? - arqueio a sobrancelha esquerda com um sorrisinho no rosto.

- desde quando você nasceu e é filha do meu melhor amigo - reviro os olhos.

- Jung hoseok, você nunca foi assim.

- Eu sei, mas agora sou, você se tornou uma mulher, é filha do meu melhor amigo e eu sinto que devo cuidar de você e te proteger.

- meu querido, como você disse, eu sou filha do seu melhor amigo, e não sua para você cuidar da minha vida - pisco pra ele e começo a degustar do meu almoço.

Enquanto almoçavamos, não falávamos nada e confesso que estava um pouco desconfortável. Quando terminei de almoçar, fui até o balcão para pagar e antes de sair, senti meu pulso ser agarrado, olhei e era nada mais, nada menos que Jung hoseok.

- espera....me desculpa, eu sei que tô sendo muito protetor, mas é que você se tornou uma mulher agora e eu sinto que devo te proteger.

- Só porque sou filha do seu amigo? - pergunto e ele assente. Reviro os olhos e me solto de seu aperto - Eu sou mulher e dona de mim, Hoseok, sei me cuidar e não preciso de você. Com licença - digo e sigo de volta para o escritório de meu pai.

Assim que adentrei a sala, me sentei em minha mesa e passei a focar em minhas tarefas, tentando esquecer novamente as batidas de meu coração que estavam frenéticas, culpa do toque que Hoseok deu em meu pulso.

Com Hoseok de volta a Seul eu sabia que eu não conseguiria esquece-lo e sinceramente, eu não queria esquece-lo jamais.

Um amor proibido 》Jung hoseok(completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora