#HadesAmaAnimais
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E de novo, aqui estou eu a segurar os cabelos azuis da deusa da luxúria para que ela deite tudo o que comeu na última hora pelo ralo a baixo.
- Eu não aguento mais isso - Caty afirmou cansada e frustrada, desistindo de limpar as lágrimas que escorriam pelas suas bochechas e recostou-se no espacinho entre o lavatório e a sanita da casa de banho do corredor - Obrigado por teres ficado em casa comigo, Kookie.
- De nada - Respondi e entreguei-lhe a minha mão numa tentativa de conforto, sentando-me ao seu lado, mas do lado oposto da sanita - Não é como se eu quisesse ir trabalhar.
- A tua avó já voltou há algum tempo, devias ir lá garantir que não foste substituído - Ela aconselhou com olhos fechados.
Depois de uma madrugada tão complicada, agradeceria se ela adormecesse ali e a conseguisse levar para a cama sem que ela voltasse a correr para a sanita.
Jimin passou a noite toda acordado e inquieto devido aos efeitos do pard em si, adormeceu pouco antes de ter que sair para trabalhar; Poseidon está completamente desesperado, há três horas que tinha saído de casa à procura de qualquer comida divina, medicamento ou objeto que fosse parar o sofrimento da noiva; e eu estou aqui a servir de ombro amigo até que um deles volte para ir para as minhas aulas da tarde.
- Agora toda a gente sabe; vou ver como corre na escola, depois decido se vou lá ou não - Dei por terminado aquele assunto - Tens a certeza de que não estás grávida? - Fiz a questão que Die fugia a sete pés.
Os três testes de gravidez, que eu a obriguei a fazer, estavam espalhados pela borda do lavatório com apenas um tracinho azul, ou seja, negativos, mas para nosso conhecimento, deusas só vomitam quando estão grávidas e nenhuma precisou fazer testes mundanos para saber da gestação, deuses não ficam doentes, especificamente não ficam com intoxicações alimentares ou digestões paradas. Neste momento sobrava uma grande questão.
- É impossível - Caty insistiu na mesma frase de sempre.
- Tens a certeza? - Repeti insistente. Fosse o que fosse, uma gravidez era o melhor dos cenários.
- Se Hera não reverteu, o que ela já garantiu que não fez, eu ainda sou infértil: sem óvulos, sem bebés - E de novo, ela voltou ao seu abraço não amigável com a sanita.
- Isso não garante que não haja erros - Argumentei, vendo-a bochechar a boca para tirar o sabor horrível da garganta e tentar petiscar uma bolacha - Nas laqueações também não há óvulos e há zero ponto zero cinco por cento de chance de ocorrer uma gestação - De onde é que me veio esta certeza? Foi do conhecimento absoluto dos deuses? Que estranho.
- Queres comparar um procedimento humano com uma magia? - Ela rebateu indignada.
- Quero! Tu estás a esconder-nos algo - E eu devolvi certeiro.
Caty seguiu para a segunda bolachinha apreensiva, sentou-se no seu anterior lugar com o pacote entre as pernas e respirou fundo, desistindo da batalha que ela travava consigo mesma.
- Todos os filhos de Afrodite nascem amaldiçoados e eu não sou exceção - Mais? Ela não tem maldições o suficiente? - Eu só posso engravidar da pessoa que me está destinada.
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Preacher • Jikook
FanficLong fic - Finalizada. (Avisos + 36 capítulos + Respostas) Dois amantes: um padre e um mártir. Segundo as regras católicas, poderia o amor entre os dois realizar-se? Ainda não sabemos, mas há deuses gregos que não vão gostar nada desta junção. In...