#HadesAmaAnimais
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- Park Jimin, são quatro da manhã, está frio fora das mantinhas quentes e eu não tenho aulas. Qual é a necessidade de acordar a estas horas? Num fim de semana e pior, num sábado? - Jeon reclamou quando eu distribuí diversos beijos por sua face para despertá-lo e mandei-o levantar-se.
As cores brancas que se destacavam como números sobre o wallpaper de aesthetic vermelho do meu Iphone frisavam o horário da madrugada e logo abaixo com uma nuvem acompanhada por uma meia lua, os números marcavam um cinco que simbolizava a temperatura fora das quatro paredes do meu apartamento.
- Para de ronha e vai tomar banho! Anda já lá liguei o aquecedor, estás a desperdiçar energia - Saí de cima das suas coxas para o chão e puxei-o pelo braço esquerdo para cima, porém quando o larguei, ele voltou a deitar-se, bufando com um biquinho e rolou para o outro lado da cama.
Neguei com a cabeça, percebendo que era um caso perdido. Entrei no closet e coloquei a alça da mochila preta, que estava largada em cima do balcão, no ombro esquerdo; voltei para o quarto tendo a visão de Kook enrolado na manta felpuda com a cabeça debaixo da almofada; atirei a outra mochila vermelha, que normalmente tinha os livros dele, para cima da sua cara e gritei:
- Vou esperar-te lá fora, senão te levantares em meia hora - Verifiquei o relógio no pulso para ter a certeza do horário - Vais ficar sem me ver por dois dias inteirinhos e não vou dar nenhum sinal de vida - Ameacei autoritário, semicerrando os olhos mesmo que o outro não visse.
Fechei a porta com um leve sorriso do rosto ao ouvir um "eu te odeio" lá de dentro. Não foi isso que ele disse ontem enquanto chupava o meu pau, aliás, não disse nada, se é que me entendem.
Adentrei na cozinha aquecida pelas condutas de ar, deixei a mochila na escada de acesso ao terraço, carreguei no canto do balcão de mármore preto e um ecrã surgiu sobre a pedra preta.
- O que deseja comer Senhor Park? - A voz computorizada do robô de cozinha fez-se presente.
Deslizei o indicador pelas opções e sem muita vontade ou capacidade de definir o que queria comer, fui à secção de países escolhendo duas doses de um pequeno almoço inglês, Connor depois escolheria qual cozinhar.
Connor Dechart é o nome que eu e Die demos ao programa de cozinhar em homenagem ao jogo "Detroit: become human"; todos concordamos que o Connor é o personagem mais gostoso daquele jogo, não é?
Voltei para o corredor, deixando a luz azul clara para trás que se acendia onde as funções eram desempenhadas para fazer o meu alimento e o de Jungkook, de momento estava acesa na despensa debaixo da escada.
Bati duas vezes na porta branca de Caty e abri-a calmamente; os dois deuses dormiam juntinhos, porém Blue abriu os olhos assim que pôs o pé dentro do quarto.
- Já vais? - Questionou sonolenta com um olho aberto.
- Daqui a um bocadinho, sim - Aproximei-me, sendo agraciado pelo tapete peludo sobre as minhas meias quentinhas e selei a sua bochecha sem lhe tocar pois as minhas mãos estão frias, tendo o carinho retribuído.
- Cuecas tens? - Relembrou preocupada com a voz rouca pela sonolência.
- Tenho - Assenti positivamente com a cabeça.
- Escova e pasta de dentes?
- Check.
- Bilhetes?
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Preacher • Jikook
Hayran KurguLong fic - Finalizada. (Avisos + 36 capítulos + Respostas) Dois amantes: um padre e um mártir. Segundo as regras católicas, poderia o amor entre os dois realizar-se? Ainda não sabemos, mas há deuses gregos que não vão gostar nada desta junção. In...