Preacher • Jikook

|16| I know it's weighing on your conscience.

Oie Humaninhes, peço imensa desculpa por entregar um capitulo que não está assim tão bom.

Não desistam, eu juro que melhora.

#HadesAmaAnimais

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Não foi preciso abrir a porta para sentir a tensão no interior do apartamento, aliás na cave, vinte andares abaixo da casa, dava para sentir a aura pesada proveniente de poderes egípcios.

A minha mente está cheia de momentos bons do Japão, o anel que pesa no meu dedo relembrando-me dos olhos apaixonados de Jimin em mim, o músculo no meu peito figurativamente irrigado por amor e carinho do ruivo era tudo o que eu queria preservar fresco na minha derme por mais algum tempo, mas como sempre o universo parecia rir da minha cara.

Com o molho de chaves pertencentes a Park e o pingente do álbum dos Antarctic Monkeys, que os próprios haviam oferecido ao neto de Deus, na mão e a mochila de um tom sujo de encarnado no ombro direito, forcei a fechadura da porta e a madeira com a anca para que se abrisse.

A primeira imagem que os meus mirantes capturaram assim que desimpedi o caminho foi a do homem um metro de noventa e nove, fios de ouro branco quase tão claros quanto a neve, vestido com o típico fato preto que acentuam os ombros largos e o anel pesado no anelar que alongava as suas, já compridas, mãos; este tinha uma discussão acesa com a pequena deusa egípcia que por mais "não mexas no meu cabelo" puxava os cachos escuros para baixo, deixando as ondas esticadas.

Guta estava, estranhamente e incomumente, muito irritada e intercalava o olhar com Major entre a sala e a cozinha de Jimin e Caty.

Ambos estavam demasiado próximos, An apontava o dedo contra o peito do espetro e este estava debruçado para que conseguisse comunicar corretamente, pois eles têm trinta centímetros de diferença; a deusa murmurou algo entre dentes dando conta de novas pessoas no cómodo: eu e Ji no batente da porta, divididos em entrar e enfrentar o clima pesado ou voltar para a Tish e apanhar o próximo avião de volta para Tokyo.

Era preciso pontaria, um dia de puro amor e o segundo dia começa com a pessoa mais calma do mundo irritada.

- Eu sei que te pesa na consciência, mas...- Gu falou logo depois de soltar o dióxido de carbono acumulado nos pulmões, porém interromperam-lhe a frase.

- E tu sabes que isto nunca resultaria - A voz grossa do homem proferiu cortante como uma boa rajada de frio nas bochechas de um menino nas manhãs geladas e visivelmente magoado com as poucas palavras saídas da sua cavidade bocal.

É impressionante como letras conjugadas contra anseios próprios conseguem ser facas que perfuram cruelmente o coração daquele homem que em tempos teve o mesmo órgão arrancado do seu corpo a sangue frio.

É impressionante como nenhuma dor causada ao nosso psicológico consegue ser menos dolorosa que qualquer dor que seja aplicado ao nosso físico.   

Major ama Guta e Guta ama Major, ambos sabiam, os dois tinham a consciência de que estavam presos por correntes de aço a esse sentimento tão forte; mas nenhum deles se deixava vencer, nenhum deles queria assumir que milénios de existência, nem o "estatuto social" que os separava não importava para a imensidão de ternura que partilhavam.