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Dimitri

Tentei controlar a mim mesmo quando decide entrar no banheiro e tomar um banho frio. Ela chegou mais rápido e me devorou completamente, tirando cada fibra do meu alto controle. E eu gostei. Eu gostei...

Seu beijo, seu corpo e seu cheiro fizeram algo... algo primitivo em mim surgir. Meus pensamentos sumiram completamente e o meu corpo assumiu o controle, então eu perdi a cabeça e me perdi dentro dela, no banheiro do meu antigo quarto.

Não. Eu não conseguia parar de toca-la. Parar de... querela ainda mais. Parar de beija-la era impossível, eu não conseguia parar e não queria parar.

Ela me irrita, me leva ao limite e me faz perder completamente a noção de tudo.

— Ta arrependido, camarada? – Perguntou vestindo uma camiseta minha.

— Não. – Disse vestindo uma calça.

Graças a Deus sempre deixo roupas aqui.

— Bom, porque eu não tô. Foi bom. Mas é quê...

— Que o quê? – Franzi as sobrancelhas e a fitei.

A esquentadinha estava descalça, com os cabelos molhados, e mesmo vestindo uma camiseta de rock, estava linda. Bem mais que linda.

— As suas bochechas estão coradas e você está com cara de culpado. Com cara de quem aprontou muito e está com medo das consequências. Bom, eu te falei que não mordia... na verdade, foi você que falou, porém meus seios discordam disso e... – Ela deu um risinho. — Você me surpreendeu. Me surpreendeu muito.

— Acho que nós dois nos surpreendemos. E eu...

— Você nunca faz isso!

Ela se aproximou.

— Eu tenho relacionamentos. Relacionamentos sérios. Eu tinha... – Minhas bochechas coraram ainda mais. — Sou um cara das... antigas, acho. Do tipo que pede a garota em namoro pra mãe ou o pai, sabe? Fazer sexo assim sem nenhum compromisso é algo novo pra mim. Eu nunca fiz. Nunca... nunca faço isso.

— Então, você está dizendo que eu corrompi você?

— Colocando dessa forma...

— Meu Deus! Eu sou uma gostosa do caramba. Caralho! Eu te corrompi, camarada. Isso é maravilhoso!

Acho que uma pessoa normal ficaria ofendida, e ela está quase pulando de alegria. Mulher doida!

— Não, você não me corrompeu. Eu só...

— Você?

— Eu...

— Você me queria, e ainda quer.

— Como uma pessoa tão pequena pode ser tão metida?

— E como um cara tão grande pode ser tão... tão... contido? Sabe, se eu se tivesse transado comigo estaria dando pulinhos de alegria.

— E lá vamos nós. Brigando de novo. Sua metida!

— Eu não suporto você... – Ela tocou meu peito e deslizou os dedos por meu abdômen.

Eternamente SeuOnde histórias criam vida. Descubra agora