Dimitri
Estava passando dos limites. Passando de todos os limites. Eu havia perdido a cabeça e ainda queria continuar perdendo. Ela me fazia perder a cabeça. E eu era burro o bastante para ajudá-la com isso.
Duas semanas haviam se passado e eu ainda continuava a vê-la ou ela a mim. Sexo e mais sexo, em todos os lugares imagináveis em nossas casas. E eu ainda queria mais, arrumar novos jeitos e formas de ficar com ela. De continuar beijando sua boca perfeita, chupando seus seios e apertando seu corpo inteiro.
Mas eu havia aceitado. Aceitado sua proposta. Isso havia sido há duas semanas atrás.
— Você queria conversar? - Perguntei.
— Sim, queria.
— Pode começar. - Incentivei.
— Eu quero sexo. - A esquentadinho foi direta.
Franzi as sobrancelhas.
— Certo e...— Quero fazer sexo com você, sem nem um tipo de vínculo ou compromisso. Não quero cobranças de namorado. Mas preciso que pensem que você é meu namorado pra me deixaram em paz. E você também precisa, pra sua irmã deixar você em paz.
— Sim, mas eu não estou entendendo.
— Vou explicar. Vamos dizer às pessoas que estamos namorando. - Se eu estivesse em pé, eu certamente teria caído.
— O que? Mas eu não estou apaixonado por você. - Falei rápido demais.
— E nem eu por você. Mas preciso que Lissa, o chato do Christian parem de me encher e tem o... - Ela se perdeu nas palavras, mas eu sabia que nome viria á seguir. — Tem o Adrian. Preciso que ele pense que estou namorando, que estou feliz.
— Mas isso beneficia você.
— Vikka e Jay, vão parar de encher você. E você vai ter a mim como companhia...
— Vai ser um sacrifício ficar em sua companhia, mas até que me livrar de Vikka, pode ser interessante... - Brinquei.
– Sua companhia também não é lá essas coisas, Camarada.
Joguei uma almofada nela, que riu e atirou de volta em mim.
— Isso não é gentil de se fazer com o seu namorado. – Falei.***
Ela era sim a pessoa mais esquentada e explosiva que eu já conheci. Eu inclusive quase tive que separar uma briga de trânsito dela com um motoqueiro. Porque ele estava dirigindo perto dela. O que era completamente errado, mas a Esquentadinha, sabia muito bem acabar com a paz de alguém e sabia palavras que deixariam qualquer um corado. Eu literalmente tive que levantar ela do chão, jogar nas costas e colocar ela no carro, enquanto ela gritava e berrava tentando se soltar e agarrar o homem. O motoqueiro fugiu, e eu fiquei com a esquentadinha fazendo cara feia pra mim.
Naquele dia paramos em um café e ela comeu um monte de rosquinhas de chocolate e me fez comer também. O dia estava ótimo, até ali, mas infelizmente vimos Adrian e a namorada que pararam pra nos cumprimentar. E o pior, Rose descobriu naquele momento que Natalie estava grávida.
A barriga da namorada de Adrian, já estava maior e mostrando mais a gravidez. Senti um aperto no peito quando vi a esquentadinha reparando nisso e se encolhendo um pouco. Isso não era algo que ela fazia, e por instinto toquei em sua mão. Ela sorriu e eu olhei no fundo dos seus olhos, como se disse-se: Você não está sozinha, eu estou aqui com você.
— Rose, Dimitri, que bom vê-los aqui. – Adrian disse animadamente, enquanto segurava a mão de sua namorada.
— É muito bom vê-los, não é meu amor? – Falei para esquentadinha, e a palavra "amor" fez as sobrancelhas de Adrian se erguerem , enquanto o sorriso de sua namorada se abria ainda mais.
— Claro, amor. - Rose falou com um sorriso lindo.
— Ai meu Deus, vocês estão juntos? São um belo casal. Meus parabéns. – A namorada de Adrian disse, batendo palmas.
Agradecemos. Adrian engoliu em seco e fitou Rose. E algo em mim, não gostou nada disso. Nada mesmo. Tanto que me senti um tanto. Possessivo.
Conversamos um pouquinho e os parabenizamos pela gravidez, que já devia ter uns dois meses, mas havia sido descoberta há poucas semanas. Os olhos de Rose me diziam que ela estava feliz, mas triste, e isso me magoava de uma forma, que eu queria muito e não podia evitar. A realidade estava ali, Rose ainda amava Adrian e ele... Ele parecia amá-la também.
— Meus parabéns mais uma vez pelo namoro. Desejamos muitas felicidades ao casal. Nós... nós precisamos ir. – Adrian disse, e antes que pudéssemos responder eles acenaram e partiram rapidamente.
Rose não soltou a minha mão, mas seu olhar ficou vago, e eu sabia que sua mente estava em outro lugar. Eu apenas desejava que ela não estivesse pensando em Adrian. E isso estava começando a me incomodar, me incomodar muito.
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Eternamente Seu
FanfictionRose Hathaway está no auge de seus 25 anos. Sem filhos. Sem marido. Sem nenhum compromisso além de trabalhar, pagar as contas e ficar com desconhecidos, que ela sabe que nunca mais vai ver. Uma vida de solteira e sem preocupações, como ela quer deix...