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Rose

Depois de quase uma eternidade inebriante sai de cima de seu pau. Minhas costas e testa brilhavam com suor e aquele sorriso do camarada só me fazia querer montar em seu rosto e observá-lo me chupando até ter mais orgasmos.

O camarada havia chegado na minha casa igual há uma animal no cio. E o deixei tirar minha roupa, me beijar, lamber até a minha alma e me montar como se fôssemos morrer amanhã. O sexo com ele era natural como respirar. Bom, selvagem e gostoso.

Ele me montou devagar, me penetrou forte e meteu em mim até minhas pernas ficaram bambas. Apertei suas costas com as unhas e sabia que deixaria marcas. Algo que me fez sorrir ao saber que, se ele ficasse sem camisa alguém veria, e seu rosto ficaria corado e lindo.

O camarada lambeu meu seio esquerdo e chupou, até me ver gritar seu nome como uma suplicava. Então ele mordeu forte e cravou os dentes ali, doeu, mas por algum motivo não me importei e o puxei o mais perto, mesmo que já não fosse possível ele estar mais perto de mim do que já estava. Dimitri estava dentro de mim e o queria mais perto.

— Fale meu nome... - Disse ele em meu ouvido bem baixinho. – Diga meu nome, Roza...

Sorri virando o pescoço para o lado.
— Dimitri... – Falei. E ele meteu mais forte e rápido dentro de mim. — Dimitri... Dimitri – Gritei mais alto.

O camarada segurou meus pulsos e meteu forte dentro de mim, enquanto eu gritava por mais e que não parasse. Eu estava adorando ser completamente devorada por ele.

***

Três horas da manhã ele olhava para mim. Estávamos nós dois pelados e deitados na minha cama. As roupas jogadas ao chão. O seu cheiro misturado ao meu em nossas peles. E aquele maldito sorriso lindo dele, que não desaparecia e eu não queria que desaparecesse. E não queria que ele fosse embora.

— Já está tarde. Preciso ir, esquentadinha. - Disse ele olhando a hora no celular.

— Pode ficar... – Falei baixo. E o fitei, seus olhos estavam confusos. — Está tarde, pode ser perigoso sair agora.

O sorriso dele aumentou.
— Até parece que se preocupa comigo esquentadinha.

— A única parte que gosto em você é o seu pau.

Ele riu alto.
— Não posso dizer o mesmo, sobre você.

— Porque eu não tenho um pau ?

— Porque há muitas partes que gosto em você. - Disse baixinho em meu ouvido, me fazendo ficar arrepiada.

Queria poder dizer que não sorri como uma adolescente histérica, mas foi isso que fiz.

***

Acordei sozinha na cama, e como diabos a parte dele da cama estava arrumada, eu nunca saberia. Vesti apenas uma camiseta e fui para a cozinha. Me surpreendi quando me deparei com o camarada sem camisa fazendo o café da manhã. Ele cantarolava e o cheiro da comida estava me dando água na boca. Ou era porque eu já estava com vontade de chupa-lo inteiro?

– Bom dia... - Cantarolei.

Ele se virou para mim.
— Bom dia, fiz o café da manhã. Gosta de ovos mexidos?

Sorri maliciosamente pensando em outro tipo de ovo que, eu gostava bastante de mexer.

— Sim, gosto. E gosto ainda mais de mexer em outros ovos também.

O sorriso de Dimitri se alargou.
— Mais tarde eu deixo você mexer e bater para mim.

Tomamos café juntos, enquanto eu tentava não atacá-lo. Quase que sem sucesso. Ou totalmente sem sucesso. Porque se a bancada da minha cozinha falasse reclamaria bastante de uma brincadeira que fizemos em cima dela.

***

O trabalho foi cansativo naquele dia, bem cansativo. As crianças estavam agitadas e depois tive que ir dar uma aula extra na academia porque um professor havia ficado doente.

A irmã do camarada me encontrou e nós duas fofocamos e rimos até incomodarmos as pessoas. Vikka era divertida. Muito divertida. Eu gostava demais de sua companhia. Ela era simplesmente maluca igual a mim, por isso combinamos perfeitamente.

Ela falava animadamente sobre o irmão, e eu via o amor por ele estampado em seus olhos. Era igual o amor que eu sentia por, Lissa. Eu entregaria minha vida, se isso salvasse a dela, e Vikka faria a mesmo coisa pelo Camarada.

E por falar em Camarada... eu ainda estava pensando nele e em como foi boa a nossa noite. Sem cobranças desnecessárias, apenas prazer e safadezas. Ri com o pensamento e tive uma ideia que provavelmente ele não aceitaria.

Eternamente SeuOnde histórias criam vida. Descubra agora