Parte 54

7 2 0
                                    

Dois dias se passaram, mesmo com dores Layton voltou a cuidar de seus "negócios". Durante uma reunião de seus aliados, um estrondo foi ouvido quando um dos administradores chutou a porta para entrar no escritório.
Em seu olhar furioso o homem partiu para cima de Layton, sendo contido pelos guardas.

- Seu desgraçado! Porque você fez isso? Está querendo me ferrar? Mas saiba que se isso acontecer, você irá junto! O homem gritava em fúria.

O príncipe não estava entendendo nada, o que ele tinha feito? Que ele se lembrasse aquele homem era um dos que o ajudou a dar sumiço na filha de sua irmã e depois disso nunca mais foi visto com ele, aquele homem já tinha feito muita coisa para ajudar Layton.

- O que diabos você está falando? Eu não te fiz nada! Guardas, deixe-o. Layton observa o homem furioso levantar a carta para o príncipe que a pega.

"(...) O estúpido ainda acreditou que iria ganhar por títulos de propriedades férteis, ao contrário que ele pensa aquele território é tão árido que nada iria ser semeado naquela terra. Foi fácil silencia-lo. Mesmo sendo um devoto a mim, nunca acreditariam com essa escória estava trabalhando para mim. (...). Dito isso, apenas o ajudei, em seu desespero, ele não exigiu muito, diante seus serviços prestados..."

Layton não entendia aquela carta tinha sua caligrafia e sua assinatura, mas ele nunca tinha escrito aquilo.

- Ridículo, isso é uma farsa. Você quer me extorquir ainda mais? Você acredita nessas coisas? Eu prezo em recompensar quem me ajuda e isso é bobagem. Layton rasga a carta na frente do homem e pede para que os guardas se se livrem dele.

- Você é um idiota! As terras são inférteis! Você me destruiu e agora com essa carta, você está se entregando dizendo tudo que fez a mim! E vocês? Aqui, olhem! Essa carta, ele escreve o nome de cada um e os incrimina! O homem olha para os guardas.

Layton ri, que estupidez era aquela? Ele seria um idiota por estar lá ouvindo aquelas bobagens.

- Levem esse homem para fora, eu realmente estou perdendo meu tempo. Layton balança as mais com desdém e se vira.

Os guardas tomam a carta da mão do homem e se espantam, o príncipe dizia que eles eram seus aliados e davam dinheiro para que tudo que ele fazia de errado fosse encoberto por eles. Mas agora, com aquela carta que citam seus nomes e os acusando de traição a coroa, os homens não sabiam mais com quem estavam lidando.

- Você iria nos entregar? Tudo isso citado nas cartas, foi você que fez! Corrupção, roubo, assassinato! Tudo, foi você! A gente simplesmente ajudou com isso. Mas a culpa é sua, você iria nos acusar? É isso?? Um dos guardas amassou a carta e partiu para cima de Layton.

- Seu estúpido, selvagem! Guardas! Guardas!! Layton deu um chute no homem e se arrastou até a porta gritando.

- Você acha que irá se sair bem? Que você é um homem que não tem culpa ou nada a ver com o sumiço da filha da princesa? Você que está tramando desde sempre a morte de sua irmã!! O guarda agarrou o homem pelo colarinho e o lançou para dentro do cômodo novamente.

- Senhores, isso é um mal-entendido! Essas cartas são falsas, eu nunca iria entrega-los, peço que reconsiderem e veja as provas estão destruídas. O príncipe tentou ficar de pé, caminhando mancando até o guarda.

- E quem garante que essas cartas são cópias? E se você tem mais escondidas? Você quer saber? Se a rainha souber de todo podre que você anda fazendo nestes anos, certamente ela iria enviá-lo para a prisão! O guarda grita e tranca a porta.

Layton estava sozinho, todos naquele lugar estavam contra a ele! Poderia gritar e pedir socorro, mas saber que ele poderia chamar a atenção de sua mãe e consequentemente de uma possível revolta contra ele.

Inesperado: Coincidências existemOnde histórias criam vida. Descubra agora