Parte 38

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Eve e Raoul ficaram alguns dias entre passeios nos jardins da residência e algumas aulas que a jovem ainda pedia para ter. Raoul tinha ficado fora do radar de Layton, alegando que tinha alguns negócios pendentes.

A casa de Erik em Gales era de fato uma ótima estadia para férias, o visconde estava apreciando a vista da sacada de seu quarto quando ouviu a movimentação dos empregados.

- Oh, Sr. Destler... Que agradável surpresa! Um dos empregados ajudou o homem colocar as malas para dentro da casa.

- Que saudades deste lugar, vejo que está cuidando muito bem dele... E aonde está aquele visconde? Erik retira o chapéu e olha para a sala de estar, ali Eve estava lendo um livro e ao perceber o homem correu para comprimenta-lo.

- Bom dia, Eve! Oh... Que linda que você está! Christine entra apressadamente e abraça a jovem.

- Oh... Christine... Erik... O que vocês estão fazendo aqui? Eve olha confusa ao ver o casal de repente ali.

Raoul desce as escadas e observa Erik e Christine conversando, Eve ao ver o noivo vai até ele.

- Eles disseram que receberam um convite para o baile anual também. Eve cochicha e Raoul observa Erik fazendo de desentendido.

Longe de todos, depois de conversarem sobre onde Gustave havia ficado, "em boa companhia, com sua irmã, Persa e seus pais" Christine falava.

- Certo... O que vocês estão fazendo aqui? Raoul entra na sala de armas de Erik que as olha de forma animada.

- Bom dia minhas meninas, olha quem está aqui! Oh .. senti tanta saudades... Erik não presta atenção em Raoul e começa a limpar as lanças que estavam num armário.

- Erik? Você não me ouviu? Raoul caminha até o homem que depois de um tempo acena com a cabeça.

- Bem, visconde... Você sabe ... Christine ficou preocupada com você. E aí, eu mexi uns pauzinhos e bingo! Minha esposa irá cantar no baile anual... Então, cá estamos. Erik abre os braços e depois volta a admirar sua coleção de armas.

- Eu estou bem... Não se preocupe... Eu...

- Oh sim, meus homens me disseram que você deu uma surra no príncipe! Isso deve ter sido maravilhoso! Erik não se preocupou em parar o que estava fazendo para ver o rosto de assustado de Rauol.

- Mas? Como? Eu estou sendo vigiado? É isso?

- Vigiado? Claro que não! Céus, não! Entenda, você está em minha casa, e certas coisas vieram de bônus para você. Ou seja, há seguranças por aqui.

- E eu pedi por isso? E... Como você sabe tudo isso, você acabou de chegar!

- Calma ... Eu acabei de chegar em casa isso não quer dizer que eu não tenha passado em outros lugares antes... E sobre você pedir ou não por seguranças, eu nem me importei, meus homens vivem nesse ramo desde sempre, e eu garanto eles não interferem em nada. Eles te ajudaram a bater no príncipe? Não. Erik dá de ombros e percebe que um de seus revólveres estava faltando.

- Cadê ? Raoul... Você realmente escolheu a mais mortal da minha coleção, posso me orgulhar por isso?

- O que? Aquele revólver minúsculo?

- Ele pode ser pequeno. Mas as balas são mil vezes piores do que qualquer outro revólver, caso você venha a usar, cuidado.

- Cuidado? Porque? Agora desembucha fantasma.

- Certo, as balas são envoltas em veneno e quando atingem seu alvo elas tendem a partir em milhares de pedacinhos. Resultado, ninguém sobrevive a fúria da pequena.

Inesperado: Coincidências existemOnde histórias criam vida. Descubra agora