Parte 74

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Os dias se passaram e Erik e Christine puderam ajudar um pouco com a escola de música que a rainha havia criado. Era ótimo mesmo em férias que o casal pudesse ensinar aquelas pessoas, Gustave e Angeline ficavam com Persa e Charlotte, eles também tinham projetos para ensinar as crianças a como compor poesias e assim todos de um jeito ou outro arrumaram por distrações.

- Sinto falta de Marcel, será que minha mãe está cuidando bem dele? E de Gabrielle? Charlotte estava em seu intervalo pensativa.

- Claro que sim, e são poucas semanas, é bom termos ajuda de sua mãe com as crianças. Faz com que termos mais tempo para nós. Persa se aproximou da mulher e a beijou.

O pátio da escola estava vazio, era incrível como Christine e Erik atraiam a atenção de todos, o casal que aproveitava o silencio pode correr até a biblioteca que por descuido de Raoul, confessou que passará os intervalos à esposa entre os corredores afastados do lugar.

- Podíamos aproveitar, eu acho que nunca fiz numa biblioteca. Persa sorriu para a esposa que escondeu o rosto em seu peito.

- E ... eu talvez tenha já ... sabe usado tais lugares para outros fins ... na faculdade. Charlotte deu um sorriso sem graça para o marido.

Persa nunca ficou bravo por sua esposa ser daquele jeito, ele sabia que Charlotte era um espírito livre e às vezes se sentia como um inexperiente no amor ao lado dela.

- É? Mas acho que nenhum companheiro seu te faz gemer como eu faço ... com um simples toque. Persa prendeu a esposa pelas mãos e a tocou com os dedos em sua intimidade.

- Com certeza, você é o único que pode me aguentar mais do que aqueles frangotes ... o que eu adoro em você, e sua hábil ... experiência nisso ... tudoo! Charlotte gemia enquanto o homem ria de seu rosto vermelho.

- Eu sei, linda e desejável, minha deusa ... minha única mulher. Persa acariciava o rosto agora da mulher e a beijava.

- Desse jeito, vamos ter outro filho, o que não seria ruim ... Charlotte segurava os cabelos de Persa com força.

Era de forma satisfatória que o casal saiu da biblioteca sorrindo, Erik e Christine estavam caminhando pelo pátio ao vê-los sabiam que aqueles dois tinham aprontado.

Durante as noites no palácio todos se reuniam para conversar, Eve estava com dores, mas para não alertar ninguém tentava sorrir ao invés de mostrar seu desconforto.

- Amor, porque você está com essa cara? Raoul passou um tempo conversando com todos que ao perceber que sua esposa ao seu lado estava contraindo os lábios numa careta não pode deixar de se preocupar.

- Eu ... não é nada. Eu ... acho. Eve suspirou e depois sentiu uma pontada em sua barriga.

- Amiga ... eu acho que seu bebe vem chegando. Christine e Charlotte perceberam a agua entre as pernas da jovem.

Raoul num instante pulou do sofá sumindo, pouco tempo depois com a mala e trazia Eleanor e Erin com ele.

- Calma .... Está tudo sob controle ... respira, respira ... Raoul repetia para ele mesmo enquanto levava a esposa até o carro.

- O visconde vai dar à luz também ... desse jeito, ele está mais gravido que Eve. Persa e Erik riram, ao ver o homem desesperado.

- Ele é pai de primeira viagem, é normal ... Erik correu para buscar as crianças e todos seguiram até o hospital.

Já deitada e pronta para dar à luz, Eve respirava profundamente, Raoul segurava sua mão e pedia com que ela se acalmasse.

- Eu estou calma, amor... por favor fique calmo. Eve apertou a mão do homem com força e depois gritou.

Inesperado: Coincidências existemOnde histórias criam vida. Descubra agora