Flashback Erik e Christine - Parte 3

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Eu realmente tinha um outro livro escrito para esses dois, mas agora será incorporado aqui mesmo :) 
PS: não me matem ... Eve e Raoul irão retornar logo! 


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Raoul perceberá que em sua atual situação, e por saber que estava na hora de se casar, viu em Christine uma oportunidade de fazer aquele pedido, que para ele era como algo que seria cedo ou tarde acontecer.

Passando algumas semanas que o visconde já estava em Paris, o homem decidiu que seria perfeito pedi-la em noivado pois já eram amigos, poderia o amor ali ocorrer durante o casamento.

Christine por outro lado, estava se esforçando para ser a próxima estrela principal do Opera, os encontros com Erik eram diários, porem ela notara um comportamento diferente de seu tutor.

"Como eu posso competir com um visconde? Amigo de infância ... alguém que não precisa se esconder nas sombras..." Erik se mantinha inquieto, porem não era ela que iria acabar com o que eles tinham , era pouco mas ele tinha se acostumado com a presença de Christine em suas dias.

- Erik ... posso saber a repentina mudança de seu humor? Está parecendo um velho ranzinza, atualmente. Christine estava relevando aquilo por muito tempo, porque ele tinha ficado tão ... seco com ela.

- Não mudou em nada, apenas você deve ter percebido que sou assim ... sempre fui. Erik da de ombros e começa a tocar.

- Agora, vamos no começo ... não quero conversa fiada hoje. Sem tempo de resposta o homem continuou com a aula sem dizer mais nenhuma palavra.

Christine estava irritada, não bastava Giulia que ao descobrir que ela iria competir para a vaga de prima-dona para o próximo espetáculo, a fazendo se enfurecer a cada encontro com a mulher, agora Erik que parecia que havia chupado limão de tão azedo que estava.

Os meses que Erik havia conhecido Christine o fez repensar em sua vida ... principalmente quando ele tinha apenas a ele por aquele ano, Erik quando chegara ao teatro, fugindo dos ciganos, ficou em paz naquele lugar por vários anos, em suas andanças pela noite de Paris, observou que um adolescente estava encolhido próximo a uma ponte, era inverno e Erik ficou pensativo ... poderia ele ir e ver se aquele menino estava respirando?

Era obvio que para Erik aquilo seria loucura, ele estava muito bem sem nenhum contato humano, tinha sido aceito como socio no teatro recentemente e com diversos trabalhos a serem realizados mundo afora.

Mas com um pouco de compaixão que ainda existia em seu peito, Erik s aproximou do adolescente que estava respirando com dificuldades. Era um menino franzino, moreno e com os cabelos negros como a noite, estava ferido e se contorcia de dor.

Se amaldiçoando por estar fazendo aquilo, Erik o recolheu em seu esconderijo, cuidando das feridas e posteriormente sabendo um pouco da história do menino. Persa, era o nome dele, havia partido de sua terra natal por conta de um massacre em sua vila, todos morreram apenas ele tinha saído de lá vivo, escondido em um navio Persa se viu sozinho e sem esperanças em Paris, tinha aprendido a língua durante aquele tempo que esteve nas ruas, porem alguns homens o queriam para participar de roubos, o que o menino era contra. Assim, fora espancado e deixado para morrer naquela ponte, Erik se compadeceu pela história daquele menino, o deixando ficar, e com o tempo Persa havia partido para América, tinha um dom para a administração e ainda jovem, Erik colocou todo seus esforços para a educação do menino.

Agora, diante a situação que nem Persa ou Christine iriam estar ao seu lado, Erik estava mantendo distância da jovem, pois sabia que aquele visconde iria a levar para longe, mais cedo ou mais tarde.

Inesperado: Coincidências existemOnde histórias criam vida. Descubra agora