Os dias que se passaram foram de forma tranquila, a casa era tão confortável e Raoul e Eve iniciaram uma rotina em passar as tardes no jardim e a estudar durante a noite, além é claro o casal tinha um tempo para trocar carícias juntos.
- Deveríamos ver a sua faculdade depois de voltarmos a vida real, amor. Raoul estava sentado na sombra de uma árvore no jardim com Eve.
- Seria muito bom! Mas com isso eu vou ter que me ausentar de seu lado, seria o certo? Eve olhou para o homem que assentiu.
- Claro! Você não precisa viver sempre ao meu lado, você deve seguir os seus sonhos, e eu irei te apoiar em tudo. Não posso ser seu professor para sempre. Raoul respirou o se puro daquele lugar, seria fácil se acostumar aquele país.
- Você é um bom professor... acho que nunca irei ter outro igual a você. Eve piscou e se aninhou nos braços do marido.
- Você realmente me ama, mesmo eu sendo um professor tão rígido e chato. Raoul riu e abraçou a jovem.
- Claro que te amo, mesmo você sendo assim, gosto do seu jeito e espero que você nunca mude.
Era já quase noite, quando o casal entrou para jantar. Os dias sem ninguém e também empregados, fizeram com que ambos se esforçassem para preparar as refeições. Eve era a mais habilidosa em fazer cada preparo das receitas, Rauol por outro lado, era responsável em limpar e deixar tudo arrumado.
- Hum, eu acho que entendi como deixar esse molho não ácido. Aqui, uma pitada de açúcar, e veja! Eve mexeu a panela e depois entregou uma colher para o homem provar.
- Hum, isso... isso até que está bom. Raoul balançou a cabeça.
A jovem sorriu, tinha aperfeiçoado sua técnica na cozinha, e suspirou aliviada, aqueles dias estavam sendo ótimos mesmo com a pouca experiência em cozinha.
- Tudo está perfeito! E eu estou me lamentando por ser tão ruim em te ajudar. Mas, as louças é comigo. Raoul tinha adorado o macarrão com carne que Eve fizera, mas em sua expectativa em ajudar tinha queimado os legumes para a salada.
- Você é ótimo em limpar, não faça essa cara... eu vou ficar triste, o que farei para te animar? Eve segurou a mão do homem e a acariciou.
- Descanse, irei limpar isso e depois podemos relaxar no quarto, que tal? O visconde piscou e sorriu brincalhão.
A jovem achou graça pela sugestão, Raoul e ela estavam aproveitando cada momento para se amarem, e já estava na hora dela estar usando os presentes que Christine a tinha presenteado.
" Nossa, esse vestido é bem ... Transparente" a jovem ao terminar de se banhar viu o vestido vermelho de um tecido leve e um decote bastante sugestivo.
" Mas ele é tão bonito" Eve rodopiou na frente do espelho, admirando como o vestido a serviu bem.
Arrumando o cabelo num coque, a jovem colocou alguns grampos com pedras preciosas, ajustou a lingerie que também tinha ganhado de Christine e se atrapalhou em colocar as meias de seda que a amiga insistiu que seria o toque final.
Observando seu reflexo, Eve se sentou na cama e começou a ler, se ela sabia era que Rauol iria demorar para subir, ele era tão perfeccionista em tudo, que uma simples louça suja fazia dele um exímio observador, lavando cada prato e talher de forma perfeita.
Depois de meia hora, Rauol enxugou o último prato e sorriu satisfeito, ele poderia ser péssimo em cozinhar, mas era um ótimo ajudante.
Subindo as escadas, o homem se surpreendeu com sua esposa na cama sentada com as pernas cruzadas e lendo, ela estava tão linda que mesmo ele já estando no quarto Eve estava distraída lendo ao livro, que mal viu Raoul se aproximando.
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Inesperado: Coincidências existem
Fiksi PenggemarUm lado não contato da história de fantasma da ópera. E se Christine e Erik conseguissem ficar juntos, perante tantos obstáculos, com uma vida feliz e com seu filho Gustave. Mas deixando um abalado e desiludido Raoul, que lutou por um tempo a aceit...