Em tantas festas que está tendo na cidade no momento, estamos justamente na festa de Maggie.

—M-Mas ele tinha dito que você se matou. —Maggie diz incrédula.

Todos nos assistiam.

—E ele também veio?! —Maggie se refere a Jack.

—Acho melhor irmos para um lugar mais reservado, todos estão olhando. —Mary diz nos levando para uma sala, e fechando a porta em seguida.

É uma sala de estar com um sofá, duas poltronas e uma grande lareira feita de pedras.

—Por que ele disse que você se matou? —Maggie pergunta a Arthur.

Arthur não a responde, fazendo com que se aconchegue na poltrona.

—Por que você só ameaçou ligar para a polícia e não ligou? Eu escutei quando foi para a casa do Brandon, eu estava lá. —Olho para Jack e volto a olhar para Maggie. —Ele te sequestrou e te deixou lá contra sua vontade, e até então você não fez nada a respeito. —Falo interrompendo sua conversa.

  Maggie se sente intimidada.

—Estou falando com o Arthur, Firshaeld. —Maggie fala em tom arrogante.

—Ele parece não fazer questão em te responder. —Falo calma, posteriormente meus lábios curvam para cima.

  Maggie puxa ar para me responder, mas Mary intervém. —Mesmo que quisesse, ela não poderia. Os pais dela são corruptos. —Ela fala, fazendo com que Maggie a olhe torto.

—Como sabe disso? —Jack pergunta.

—É uma coisa de família. —Mary responde.

Fica um silêncio constrangedor.

—Enfim, a festa tem que acabar. Meus pais voltam... —Maggie olha as horas. Já são 2:57. —Ainda hoje.

Ela se levanta, saindo da sala.

—Vocês podem dormir aqui se quiserem. Já está tarde e tem camas o suficiente para todos. —Mary diz.

—Não acho que seja uma boa ideia. —Arthur diz se levantando.

—Não vou insistir. —Mary diz.

—Obrigada pelo convite, vamos aceitar sim. São só algumas horas né?! —Falo me levantando.

Todos os convidados da festa haviam ido embora. Me sento no segundo degrau da escada. Vejo Maggie e Arthur conversando. Ela está fora de si, enquanto ele está estranhamente calmo. Mary senta um degrau acima.

—Ela parece nervosa. —Mary tenta começar um assunto.

—Você sabe de tudo? —Pergunto.

Ela se espanta com minha pergunta.

—Tudo? Como assim tudo? Tudo o que? —Pergunta nervosa.

Olho para ela. —Não precisa mentir.

Ela desvia o olhar por um momento, posteriormente retorna assentindo.

—O que sabe? —Pergunto voltando a olhar para o casal.

—Pelo o que escutei, quando a sequestraram, fizeram panfletos com uma recompensa. Tentaram não envolver a polícia. Então Arthur a reconheceu pelo panfleto. —Mary diz descendo um degrau, fazendo com que fique ao meu lado.

—Foi isso que ele disse? —Pergunto sem acreditar, olhando para ela.

—Foi isso que ela disse. —Mary corrige.

Presa por um amorOnde histórias criam vida. Descubra agora