Rock Bottom

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ESSE CAPÍTULO CONTEM GATILHO, ELE ESTÁ SIM MUITO PESADO E EU NÃO RECOMENDO A LEITURA PARA MENORES DE 18 ANOS. NÃO ESTOU ROMANTIZANDO A AUTOMUTILAÇÃO AQUI! PELO AMOR DE DEUS! ISSO QUE A HOPE TEM É UMA DOENÇA E MERECE TRATAMENTO! SEJA MADURO O SUFICIENTE PARA NÃO LER CASO NÃO GOSTE DESSE TEMA.

É isso meus amores, espero realmente que gostem.

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Hoje preciso de você

Com qualquer humor

Com qualquer sorriso

Hoje só tua presença

Vai me deixar feliz

Só hoje


23 de Fevereiro de 2017

Los Angeles, Califórnia - Estados Unidos

11:44 P.M.

P.O.V. Hope Brown

— Eu...acho que estão me esperando na suíte 114, meu nome é Hope Brown — Pronunciei tais palavras a pulso para a recepcionista do hotel que após verificar algo em seu computador, se voltou para mim

— Eles liberaram a sua subida, pode ir, amor — Assenti me dirigindo ao elevador do local

Dois homens

Eu estava prestes a transar com dois homens e não me sentia nenhum pouco preparada para isso

Peguei o celular no bolso do shorts e mandei uma mensagem para Geni lhe perguntando como estavam as coisas por lá enquanto esperava aquela merda, assim que a caixa metálica chegou ao térreo, entrei junto de uma senhora que carregava algumas sacolas

— Quer ajuda? — Lhe questionei sendo gentil, por coincidência ela iria para o 11 andar, o mesmo que o meu, a mulher me encarara sem expressão, mas depois de uns segundos, acabou por assentir, dei dois passos em sua direção e ergui o braço para pegar os seus pertences — Isso... — Comentei enquanto ela me entregava três das sacolas que carregava

— Você está hospedada aqui? — Perguntou de forma educada, me limitei a apenas negar com a cabeça, não tinha palavras para dizer que estava prestes a me prostituir em um desses quartos do hotel

— Chegamos — Coloquei o braço estendido sob a porta do elevador para que a senhora fosse a primeira a descer, ela assim o fez, me olhando agradecida

Assim que chegamos no corredor, encontramos dois homens seminus de frente para a suíte 114, não precisei de muito para saber que estavam a minha espera e quando eles sorriram maliciosos para mim, a senhora antes afável, me fitou com uma clara repulsa

Cumprimentei os clientes com um aceno de cabeça, ao chegar no quarto da mulher que eu ajudava, lhe devolvi as sacolas de forma rápida, ela parecia só querer se livrar de mim e antes de bater com a porta na minha cara, fez questão de balançar a cabeça em negação, desaprovando os meus atos

Contendo a vontade de sair correndo dali, caminhei em direção aos homens, ambos possuíam uma pele escura, o da esquerda parecia ser o mais velho, notei alguns fios brancos em seu cabelo ralo, o da direita marcava presença com uma barba enorme, sem me desejar boa noite ou qualquer coisa do tipo, eles me puxaram para dentro do quarto. Não reclamaram da roupa como achei que fariam, tinha desobedecido as ordens de Andrew e vindo com vestes normais, sem nada que indicasse que eu era uma prostituta. Porém, para terem me escolhido, era provável que os dois já tivessem visto uma foto minha e por isso me reconheceram na hora. Não foram gentis no inicio de tudo, um deles me prensou na parede, puxou o meu cabelo com força até que minha cabeça pendeu para trás e chupou por completo a pele exposta do meu pescoço, gemi, não de prazer e sim de dor, mas o cliente pouco se importara com isso. O outro cara não tinha ficado para trás, ele retirava sua boxer vermelha, a única peça de roupa que possuía e começara a se masturbar com a cena do seu colega me tocando. Não sei dizer quanto tempo passei ali, presa sob os braços do homem, sentindo sua língua quente me violar. Ele prensara nossas intimidades e somente pela sua ereção constatei com pesar que seu pau viria a me machucar. E muito.

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