Mc donalds

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Quero você do jeito que quiser

Mesmo em segredo eu sou sua mulher

Só você sabe como a gente faz

Um minuto do seu tempo já me satisfaz

15 de Março de 2017

Los Angeles, Califórnia - Estados Unidos

11:04 A.M.

P.O.V. Justin Bieber

— Hope? — Balancei a garota em meus braços, os olhos dela estavam quase se fechando e ela parecia lutar para se manter acordada — Fica comigo princesa, fica comigo — Meu pedido saiu mais como uma súplica, a morena afundou o rosto ainda mais em meu peito e suspirou, exausta. Não sou capaz de colocar em palavras o quanto odeio vê-la dessa forma, a vontade de destroçar Andrew até não sobrar absolutamente nada dele me dominava cada vez mais

Caminhei em direção ao sofá, cuidadosamente deitei Hope no mesmo, em seguida, fui até a cozinha, abri o armário e peguei um salgadinho, seria o suficiente para ela retomar ao menos um pouco de sua força. Quando voltei a dona do apartamento, me ajoelhei em sua frente, abri o pacote em minhas mãos e levei um pouco do alimento em direção a boca dela, Hope, contra todos os cenários possíveis, sorriu.

— Vai me dar comida na boca? — Revirei os olhos e enfiei o salgadinho dentro dos lábios dela, fraca demais para relutar, Brown aceitara de bom grado a comida

— Come e fica quieta — Ela mastigara o salgadinho em silencio, terminou com o pacote rapidamente, a cor havia voltado ao seu rosto e um alivio me percorreu quando percebi que ela já estava um pouco mais forte depois de se alimentar

— Obrigada, Justin — Levei a mão que não estava suja de salgadinho até seus fios castanhos e acariciei os mesmos, repudiava a parte que existia dentro de mim que queria cuidar dessa garota

Eu era a porra de um viciado, como poderia querer cuidar da dor dela se nem ao menos conseguia lidar com a minha?

— Tenta dormir um pouco — Hope assentiu com a cabeça antes de fechar os olhos, continuei com os dedos em torno de seu cabelo, observando-a, não poderia imaginar alguém mais belo do que aquela menina

Os traços angelicais de Brown eram apenas a cereja do bolo, sua boca carnuda mais do que convidativa chamaria atenção aonde ela chegasse

Aos poucos, a respiração da morena foi ficando mais pesada e depois de certo tempo, percebi que ela tinha pegado no sono. Continuei a encarando, não conseguia parar por mais que quisesse

Confesso que toda a raiva que senti dela durante os 7 dias que se sucederam passou no momento que Hope confiou em mim e me contou o que estava acontecendo

Para começo de conversa, nem mesmo entendia o porque me encontrara tão irritado quando a garota se levantou sem dizer uma única palavra e me largou no quarto, era o que eu queria, não era? Que ela não se apegasse? Que agisse como se fosse apenas uma transa? Então porque raios me senti frustrado quando Brown fez exatamente isso? A ideia de que talvez tivesse feito algo de errado tomou conta da minha cabeça na ultima semana, mas o orgulho foi maior que a vontade de perguntar qualquer coisa a dona do apartamento 32. Então, a evitei enquanto pude. Uma tarefa até que fácil se considerarmos que nossos horários não se batiam. Mas senti a porra da falta dela, tudo nessa casa me lembrava ela e estava cada vez mais difícil fingir uma indiferença que de fato não existia, infelizmente, eu me importava e muito. Nos últimos dias optei por me drogar na rua, encontrava um beco vazio e me enfurnava nele, mas especificamente hoje, eu queria vê-la. Não achando que seria capaz de passar por um encontro completamente sóbrio, me joguei na cocaína mais uma vez. Era um atalho fácil e conhecido por mim.

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