Ice Princess.

414 52 29
                                    

Voltei
muito puta com esse BBB!!

A música título é Ice Princess, da Azealia Banks.


Marcela poderia ver os inúmeros carros de polícia cercarem o gigantesco hotel. Pessoas em prantos, chocadas, assombradas era tudo o que conseguia ver, e não fazia a mínima ideia sobre o porquê não compartilhava aquele sentimento.

Na verdade fazia. Fazia sim.

O Valentino arrastava na calçada enquanto a bela loira saía do salão, dando lugar a peritos, policiais, detetives. Tinha quase vontade de rir ao ver todos eles passarem por si sem lhe dirigirem apenas um olhar. Se eles soubessem...

Negou com a cabeça e seguia até a limousine destinada a si quando ouviu seu nome ser chamado. Virou-se, vendo Bianca vindo até si.

- Você não vai embora agora.

- Me impeça.

- Foi a última pessoa a ter contato com Mathew, a menos que queira a polícia batendo na sua porta, conversará comigo.

Marcela suspirou.

- O que quer?

Bianca arqueou uma sobrancelha.

- Onde o conheceu?

- Ele era um amigo da minha família.

- Você não tem família.

Marcela sorriu.

- Me pegou.

A morena bufou.

- Debochar de uma policial é desacato. Responda o que eu perguntei de uma vez.

- Já representei a Kalimann's muitas vezes, e como deve saber, Mathew era um lobista. É meio óbvio, não é?

- Vocês pareciam bem próximos.

- Conversávamos, sim. Ele também gostava de Lars Von Trier.

- Quer que eu acredite que falavam sobre cinema? Não sou idiota.

- Não, Bianca. Isso foi o que nos aproximou. Falávamos sobre coisas supérfluas.

- O que, por exemplo?

Marcela rolou os olhos.

- Sobre o quanto tudo isso estava entediante.

- Não incomodou nem um pouco você saber que estava conversando com um assassino em potencial?

- Bom, eu estou fazendo a mesma coisa agora. A diferença é que você, de fato, é uma.

Bianca a observou por longos segundos, vendo Eric se aproximar com a expressão contrária a toda calma que carregava. Olhou Marcela mais uma vez, deixando que o sorriso leve lhe invadisse a face quando ele enlaçou sua cintura.

- Isso é tudo, Marcela. Tenha uma boa noite.

Mrarcela sorriu.

- Você também.

Disse, antes de virar as costas e entrar na limousine.

[...]

Rafaella sentiu os músculos contraírem ao levantar mais uma vez os pesos. Nos últimos dias, passava suas horas assim, na academia particular que possuía dentro de seu apartamento.

Detroit (Rabia Version)Onde histórias criam vida. Descubra agora